12. The End

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Lix e Jin viveram intensamente cada um de seus roleplays, mas o fim era inevitável e já batia à porta. A manhã e uma parte da tarde do domingo era tudo o que eles ainda tinham juntos. Depois disso cada um voltaria para sua vida, sua agenda, seu mundo próprio. Para seu universo (K)inky.

Felix despertou de um terrível sonho molhado interrompido, muito nervoso e frustrado, com uma sensação que só costumava ser familiar antes de dividir uma cama com Jinnie: um pulsar urgente entre suas pernas.

Os pesadelos terrivelmente excitantes da madrugada ainda vibravam em sua mente, tão vívidos que era impossível ignorar. As memórias alimentando aquela sua necessidade de alívio esmagadora. O pobre ômega nunca se sentiu mais sozinho com sua luxúria.

— Porra! — reclamou, esperneando e socando o colchão.

O único indício da presença de Jin era o som suave dos jatos do chuveiro chocando-se contra seu corpo e o piso. Mas aquela melodia que ecoava em seus ouvidos era como um convite tentador. Suspirou e se espreguiçou, sentindo aquele vazio incômodo pulsar em suas entranhas.

Ele nem acreditava que teria que voltar à sua realidade, onde não acordaria com Jinnie ao seu lado todas as manhãs. A alegria dos dias anteriores estava dando lugar a uma saudade adiantada.

A imagem de Jinnie, perdido em seus pensamentos sob o chuveiro, despertou em Felix uma necessidade visceral, uma luxúria que o consumia por dentro, transformando o meio de suas pernas em um oceano de desejo. Ele precisava de Jin, precisava ser tomado por ele, e não conseguia mais esperar.

Mordendo o lábio, caminhou até o banheiro, o olhar fixo na silhueta de Jin sob o vapor denso. O alfa se virou lentamente, os olhos semicerrados, a água escorrendo por seu corpo tatuado, deixando um caminho brilhante. Seus olhos encontraram os de Felix, que ardiam em luxúria.

— Lix? — Sua voz rouca matinal soou grave. — O que você quer?

Os pensamentos do ômega não eram nada além de perversos e luxuriosos. Ele sentia seu coração disparado, a umidade entre suas pernas piorando. Felix não disse nada de imediato, apenas deixou que seu corpo falasse por ele.

Despido de qualquer hesitação, ele se aproximou de Jin, as mãos tocando o peito molhado do alfa, e seus lábios se entreabrindo, enquanto seus olhos imploravam pelo que queria. Ele pressionou seu corpo contra o dele, buscando o calor e o alívio que tanto necessitava.

— Jin... — murmurou manhoso. — Por favor, Jinnie... você sabe o que eu quero. Eu... estou sofrendo tanto...

Jin, no entanto, balançou a cabeça suavemente, sua mão descendo até segurar os punhos de Felix firmemente.

— Você precisa descansar.

A frustração queimava as bochechas do ômega, mas ele não se afastou. No fundo, ele até sabia que Jin tinha razão, sabia que não deveria levar seu corpo ao limite logo antes de ver Bin, mas o desejo era insuportável. Ele mordeu o lábio, pressionando-se mais contra o alfa, tentando provocá-lo e arrancar dele uma reação.

— Não, eu preciso de você. Pelo menos mais uma vez...

Jin suspirou, firme em sua decisão.

— Escute, baby, você não pode chegar em casa pingando porra, arrombado, como se tivesse participado de um gangbang. — Riu. — Transamos tão gostoso todos os dias, você já teve mais do que o bastante. O seu homem vai cuidar bem de você depois, então seja paciente.

— Veja o meu estado! — Apontou para sua ereção de pé, pulsando entre seus abdômen. — Parece que eu já tive o bastante?

Jin riu e apertou a cintura do loiro, trazendo-o mais para perto, mas deixando claro que não iria ceder.

Contos Kinky | HyunLixOnde histórias criam vida. Descubra agora