Capítulo 8

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Eu me sinto ligeiramente ansioso, com Jimin ajoelhado entre as minhas pernas, me olhando tão devotamente que me sinto pegar fogo. Jimin é um homem muito bonito, atraente, gostoso, e sentir suas mãos traçarem caminhos aleatórios por minhas coxas me faz querer tirar todas as peças para que ele me deixe trêmulo enquanto me fode com força.

E apesar de não ser santo, eu nunca desejei isso com tanta força.

— Você é simplesmente lindo. — Jimin declara, conforme me toca devotamente. — E você ficou absurdo com essas peças, mas eu gostaria de tirá-las. Eu posso?

— Vai me cobrir de beijos? — Provoco, vendo seus olhos que parecem tão mais escuros que o normal agora.

— Beijos, mordidas, sucções, até mesmo tapas se você quiser. — Ele ri, rebatendo minha provocação. — Vou dar tudo o que você merece e ainda mais.

Meu coração já acelerado parece quase doer de ansiedade, conforme Jimin se aproxima mais de minha pele e começa a distribuir beijos por minhas coxas. Seus beijos não são sutis, mas são deliciosos, porque Jimin parece descontrolado de tesão e eu me sinto incrível por causar isso nele.

E ele me morde mesmo, me segura com força e chupa minha pele sem nada de delicadeza. Há intensidade, desejo e amor em cada toque, mesmo que não pareça. Eu o sinto. Quando ele me deixa cheio de pequenas marcas avermelhadas, ele parte para a outra perna, onde ele aspira com força meu cheiro antes de voltar ao mesmo ritual de antes.

— Ji... — Deixo um gemido baixinho escapar junto ao seu nome. Seus cabelos presos aos meus dedos parecem deixá-lo ardente. — Também quero tocar você.

— E eu quero que me toque. — Ele afirma entre um beijo e outro. — Mas antes só... me deixa aproveitar algo que eu esperei por tanto tempo, Goo.

— No seu ritmo, Ji. — O digo, permitindo que ele siga sua trilha como se eu não tivesse ousado o interromper. — Você está me deixando cada segundo mais quente...

— Eu quero te fazer perder o controle. — Ele ri contra minha barriga após levantar a camisola, beijando meu abdômen. — Essa cintura fina faz minha mente voar tão longe.

E ele sabe que eu gosto quando o ouço dizer situações explícitas nas quais ele nos imagina. Sei que seus pensamentos não são castos como o desejo de me abraçar pela cintura para dormir, porque isso ele já faz há anos, sempre que dividíamos uma cama, ou até mesmo um sofá. E não é um ato de malícia, nunca foi.

Mas sei que sua mente está além do que já tivemos.

Ele beija meu abdômen e vai subindo um rastro molhado até me fazer inclinar o corpo para tirar fora a peça delicada, jogando-a para qualquer canto. Quando ele volta a pressionar sua boca contra minha pele, ele chupa meu mamilo com força sem sequer me deixar um aviso prévio, e isso me deixa quente a ponto de enlaçar sua cintura com minhas pernas, trazendo-o perto o suficiente para sentir sua ereção contra a minha.

— Porra, você está só com essa calça. — Murmuro, me esfregando contra ele sem um pingo de vergonha. — Tão gostoso, Ji.

— Eu não quero que nossa primeira vez seja hoje, Goo. — Ele me olha, então, ainda se esfregando contra mim, mas bem devagarzinho. — Sei que talvez não se importe, mas eu quero que seja especial.

— Eu me importo, porque sei que você se importa. — Alego. — Mas você sabe que a preliminar também faz parte do sexo, não é?

Meu tom é provocativo, mas seu sorriso de canto me mostra que ele já tem uma resposta para isso. Tanto é, que ele desliza sua mão por minha pele e a infiltra pela boxer tão pequena e fina que por pouco não me deixa inteiramente nu. Ele aperta minha bunda com força ao se aproximar, e deixa sua boca perto do meu ouvido para poder dizer:

Delicate | jjk + pjmOnde histórias criam vida. Descubra agora