!𝐂𝐀𝐏𝐈𝐓𝐔𝐋𝐎 𝐍𝐎𝐕𝐄!

152 17 5
                                    


Quando o Colombiano engraçadinho me mandou a localização do nosso encontro ─ papo reto, não gosto de chamar essas situações assim, traz um ar muito sério

Ops! Esta imagem não segue nossas diretrizes de conteúdo. Para continuar a publicação, tente removê-la ou carregar outra.

Quando o Colombiano engraçadinho me mandou a localização do nosso encontro ─ papo reto, não gosto de chamar essas situações assim, traz um ar muito sério. ─ Eu fiquei uns cinco minutos encarando a mensagem pra ver se aquilo era verdade mesmo ou o queridinho resolveu tirar uma com minha cara.

Mesmo assim, ainda passei horas escolhendo uma roupa que se encaixasse com a ocasião ao mesmo tempo que ponderava, pensando onde fui me meter. Mas era verdade, quando cheguei no lugar ele tava vestindo a meia apropriada e parecia uma criança muito feliz.

Sim, o Richard me levou pra um tipo de parque de pula-pula, onde você gasta energia pra caramba e se diverte o dobro tentando ficar em pé.

Tô dando até um ênfase maior ao “tentar ficar em pé” porque o Montoya fazia o máximo pra me derrubar igual uma ameba em todo lugar que a gente resolvia pular e não é como se eu fosse capaz de evitar, ele era mais alto e tinha o dobro da minha força. Mas quer saber de algo interessante? Eu gostei, pra caramba e sem mentira, gostei mesmo.

É que olhando a intenção dele, o mínimo que eu poderia deduzir era algo envolvendo uma noite mais séria, que no final acabaria em sexo. Não seria um encontro ruim se isso acontecesse, porque internamente também quero e sei que Richard também, no entanto, sei lá, sinto que ele tá dando um tempo para as coisas entre a gente acontecerem de forma mais espontânea possível.

O que pra mim não é problema nenhum, eu só não quero que ele decida levar isso tudo pra um lado mais sério. Ultimamente tô andando muito no erro, mas aquela minha parada com jogador de futebol continua de pé, só que, vou impedir de aproveitar um pouco com alguns? Claro que não!

Nessa historinha, eu e Montoya passamos praticamente a tarde toda se divertindo, só saímos de lá no comecinho da noite, morrendo de fome, o destino foi um Mac mais próximo possível.

── Jogador pode tá comendo tanta besteira assim? ── Perguntei depois de ver a bandeja do abençoado.

E que bandeja, tinha dois hambúrguer, batata frita, mcnuggets, um copão de coca e um sorvete, esse eu que escolhi pra poder dividir com ele.

O Palmeiras não alimenta direito esse homem não, meu Deus?

── Ih, qual foi. Não olha pra minha comida assim não, tá pouco até. ── Ele pega uma batatinha do pacote, levando até a boca. ── Um dia só comendo besteira não vai me fazer ter um mau desempenho. E você já olhou o tamanho do seu hambúrguer?

Não era tão grande assim vai, ele tava exagerando.

── Ah, chato! Vamo comer, eu tô cheia de fome.

── Alimentando meu dragão, que linda. ── Arqueei a sobrancelha, depois meti um tapão no braço dele. ── Aí, brinquei!

── Tem dragão nenhum aqui não, muito menos seu.

𝐖𝐈𝐂𝐊𝐄𝐃 𝐆𝐀𝐌𝐄𝐒 ─ 𝐝𝐢𝐞𝐠𝐨 𝐜𝐨𝐬𝐭𝐚. Onde histórias criam vida. Descubra agora