!𝐂𝐀𝐏𝐈𝐓𝐔𝐋𝐎 𝐃𝐄𝐙!

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* esse capítulo tem bastante cena +18 entre os personagens, se não gosta disso é não ler.

Escrevi esse capítulo escutando a música "fala baixinho - grupo revelação" caso queiram entrar no clima, podem dar play na música e aproveitar. Boa leitura!
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 Boa leitura! ⠀⠀

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Fazia muito, muito tempo mesmo que eu não parava pra cozinhar alguma coisa. Quando eu ainda morava no Rio de Janeiro, quem cozinhava era eu, minha mãe nunca foi muito fã então meu pai era quem ficava responsável, ele me ensinou tudo que sabia e bem, sempre fui rápida em aprender as coisas.

Aí tu ver, fazer a famosa feijoada, que pra carioca era uma panela de feijão normal, pra família da Marina era uma sensação enorme! Me sentia a própria Paola do masterchef. No fundo queria aliviar a tensão que Luzinha sentia com toda aquela movimentação.

Além disso, parecia que o dia tava querendo que aquela celebração acontecesse no nosso apartamento. O sol e o céu de SP ficou o mais limpo e lindo possível, quem quisesse curtir a piscina, podia. Mas quem preferisse só ficar na parte do churrasco, perto da sombra e comida, podia também, ou seja, o dia era propício mesmo.

── Prova, vê se tá bom de sal. ── Peguei um pouco de molho dentro do caldeirão e dei pra Marina provar. ── Não coloquei muito por conta das carnes aqui dentro, já é salgado.

── humm, tá uma delícia. Cê arrasa, Yarinha. ── Fui elogiada rapidinho, agradeci sabendo que cozinhava muito bem mesmo. ── Mas aí, mãe disse hoje cedo que não sabe se o Caco vai vir, deve ser bom sinal, menos um empecilho por aqui.

Caco era o irmão gêmeo de Marina. Sim, ela é gêmea de outra pessoa, mas não, eles não são parecidos fisicamente, famosos gêmeos bivitelinos, a ciência explica esse rolê, eu não sei nada sobre.

── Não confia muito nisso não, é o aniversário do pai de vocês, ele pode não chegar na hora, mas certeza que aparece rapidinho. ── Convivi muito pouco com Caco, mas ele era uma pessoa responsa.

O problema mesmo tava na personalidade dele, Marina sempre foi muito o oposto e é por isso que eles são quase como cão e gato, com aquele amor de irmão nas entrelinhas.

── Chuveiro bom danado viu, nina? Casa de vocês sempre é um lugar muito aconchegante. ── André, pai da Marina, falou com a toalha entre os ombros.

── Você tinha que tá lá em cima já, sabia? Tem muita gente por lá, André! ── Agora foi a vez da tia Carolina falar, saiu do quarto de Marina arrumando o cabelo.

── Relaxa, eles não nasceram colados comigo não. ── Com exceção do irmão dele, porque tio André também era gêmeo, essas coisas de genética aí, sabe?

𝐖𝐈𝐂𝐊𝐄𝐃 𝐆𝐀𝐌𝐄𝐒 ─ 𝐝𝐢𝐞𝐠𝐨 𝐜𝐨𝐬𝐭𝐚. Onde histórias criam vida. Descubra agora