!𝐂𝐀𝐏𝐈𝐓𝐔𝐋𝐎 𝐓𝐑𝐄̂𝐒!

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Enquanto menorzinha eu sempre sonhei em viajar pelo mundo, falava pro meu pai que ia largar a escola e trabalhar como mochileira, na minha cabeça aquilo era profissão sim. Conforme a gente vai crescendo, a gente percebe que, pra quem nasceu pobre, poder viajar pra outro país é um pouco irreal demais, né não?

Por isso que olhar pro Uruguai da janela do ônibus palmeirense ainda era algo muito conto de fadas. Mesmo que fosse por trabalho, eu ainda estava maravilhada com tudo. 

E falando em trabalho, põe trabalho nisso, cara! Qual foi, pensei que ia dá tempo de sair e visitar um pouco Montevidéu, me enganei total. Chegamos pela noite, noticei a chegada e toda a burocracia por trás do aeroporco, fiz isso no quarto do hotel mesmo, ainda interagi com alguns torcedores no perfil que administro. O pior de tudo foi ter que acordar cedo, morrendo de sono, pra tá no estádio que eles vão jogar, acompanhar o treino e uma mini coletiva pré-jogo da parte do Abel. 

Nessa brincadeira passei a manhã toda ocupada. Quando tive finalmente o meu tempo, eu almocei, respondi mais seguidores e depois me sentei em um dos bancos de reserva do campo observando os meninos treinarem. 

Pelo menos ainda tô no Uruguai. Internacionalizei bebês! Fala sério, nem sei se essa palavra existe. 

── Ei advogada veigana!! ── Saí dos meus pensamentos quando escuto a voz de Endrick me chamando. ── Sabe jogar altinha? 

Tá brincando? Né por nada não, mas já disse que nasci e cresci no Rio de Janeiro? Ir pra praia jogar bola era de lei todo final de semana!! 

── Sei! 

── Vem jogar rapidinho com a gente, faz parte do aquecimento. ── Eu tinha um tempinho livre antes de ter que voltar a trabalhar, por quê não? 

Deixei o celular e o notebook ali no banco e andei até Endrick, que não tava sozinho, Murilo, Veiga e Richard estavam juntos, vão participar também. 

Gente, que loucura, é o na cinturinha ela vem quebrando, vem quebrando, vem quebrando, bem do meu lado! 

── Quem deixar a bola cair no chão por último tem que fazer alguma coisa? ── Eu perguntei, lá no Rio de Janeiro, se você tivesse na praia, deixou a bola cair, era se jogar no meio da onda direto, perigoso talvez? 

── Pagar um churrasco no buffet do hotel. ── Veiga sugere, todo mundo parece concordar. Jesus amado, do jeito que carne é cara, melhor eu não perder isso não. 

Até amarrei meu cabelo. 

Endrick chuta a bola pra cima e ela volta pro pé de Murilo que repassa pro Endrick de volta, rápido demais. Esqueceu que tá jogando com profissionais, Mayara? 

E eles parecem tão tranquilos… só eu que tô surtando por dentro?! 

A bola vai pro Richard e quando ele chuta vem direto pra mim, só que de um ângulo muito ruim, tive que esticar a perna por trás pra não deixar cair. Confia na mãe! 

𝐖𝐈𝐂𝐊𝐄𝐃 𝐆𝐀𝐌𝐄𝐒 ─ 𝐝𝐢𝐞𝐠𝐨 𝐜𝐨𝐬𝐭𝐚. Onde histórias criam vida. Descubra agora