!𝐂𝐀𝐏𝐈𝐓𝐔𝐋𝐎 𝐒𝐄𝐓𝐄!

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** Esse capítulo tem cenas +18 explícitas, tenham bastante atenção e cuidado ao ler. Boa leitura!

 Boa leitura!

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Os raios de sol entravam pela fresta da cortina e batiam diretamente no meu rosto, acordei sem querer acordar e junto com aquilo veio uma dor de cabeça insuportável, parecia que eu tinha batido a cabeça em algum lugar muito duro. Mas era só ressaca.

O quarto tá frio, abrindo os olhos devagar, no meu tempo, percebo que também não é meu quarto, até a maciez da cama é diferente. Quando tento me levantar, sinto uma pressão forte na minha cintura, tenho que me virar pra ver do que se tratava.

Diego dormia tranquilo do meu lado, o lençol tampava só um pouco do abdômen e peitoral tatuado. Era um dos braços dele que apertavam minha cintura, apesar de estar de bruços, a luz do sol também batia no rosto dele, mas era incapaz de acordar o sono da bela adormecida, dormindo em paz assim até parece que é um anjinho.

Bom, a beleza pelo menos era de um. Eu poderia ficar ali só observando ele dormir por um bom tempo.

Ainda sim não anula o fato de tá do lado dele, com uma roupa dele, deitada na cama dele e na casa dele. Onde que eu estava com a cabeça pra ter bebido tanto assim ontem?

E as memórias da minha caminhada insuportável como uma pessoa bêbada aos poucos iam refrescando na memória. Não esqueci de nada, nenhuma cena, nada. Cara, eu chorei na frente desse homem e fiz questão de dormir agarrada com ele.

Tenho medo de ter que aprender a desapegar.

Aí Mayara, maldito seja o diabinho da verdade que entra na sua boca quando você tá cheia de álcool na mente.

Apesar daquilo tudo, não sou capaz de me arrepender. Foi bom, foi maravilhoso, tomar banho junto com Diego, conversar um pouco como duas pessoas normais, dormir juntos também. Tudo sem segundas intenções nenhuma, ele realmente cuidou de mim enquanto bêbada e eu nunca recebi esse tipo de tratamento, sendo o básico ou não, nunca recebi.

Eu queria poder ter a habilidade de me jogar em tudo de cabeça, aproveitar muito e quando chegar no fim não me arrepender de nada, viver satisfeita depois que acabasse. Mas já aceitei que não lido bem com finais, sejam eles felizes ou não, muito menos despedidas e ser carinhosa como Diego pediu ontem ainda não é pra mim, não 100%.

Porque sei que isso é temporário, o que a gente tem. No final não sou pra ser a escolhida, na minha vida, o fim significa mesmo o fim e não um até logo. Se é que esse negócio existe de verdade.

Ficar na cama tá muito bom, mas preciso ir embora. Tirei o braço do camisa quatro da minha cintura com calma, minha intenção não é acordar ninguém, vou até o banheiro, lavei meu rosto e escovei meus dentes com uma escova, antes dentro do pacote, que tava ali na pia. O problema é querer tirar a camisa.

𝐖𝐈𝐂𝐊𝐄𝐃 𝐆𝐀𝐌𝐄𝐒 ─ 𝐝𝐢𝐞𝐠𝐨 𝐜𝐨𝐬𝐭𝐚. Onde histórias criam vida. Descubra agora