!𝐂𝐀𝐏𝐈𝐓𝐔𝐋𝐎 𝐃𝐎𝐙𝐄!

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Toquei a campainha, bati na porta e esperei. Mas por alguma razão tava demorando mais do que eu esperava. 

── Mayara? ── Diego abre a porta em seguida, tá com uma toalha pequena entre os ombros e usava essa mesma pra enxugar a nuca. 

Ele me olhou de cima pra baixo e eu sei porquê. No final não sei, passei horas escolhendo vestido, salto, um bom penteado no cabelo e maquiagem pra nada, porque cheguei na frente da casa de festas, respirei fundo, dei meia volta e peguei um uber moto na primeira localização que se passou em minha cabeça. 

Desculpa Endrick, sua despedida não é muito minha praia. No final das contas ainda me sinto uma novata em meio ao elenco e realmente, é isso que eu sou.

── Deixa eu entrar, tá fazendo um frio do caramba, esqueci de trazer um casaco e ainda tive que andar de moto. ── Sem protestos, Diego permite minha passagem, antes eu tirei o salto do meu pé e depois entrei disparada até o sofá. 

── Se arrumou pra vim me ver? Não, não responde essa pergunta não, tenho outra melhor. ── Cotia se senta do meu lado, se prepara e solta. ── A senhora marrenta veio mesmo para minha casa por vontade própria? 

Trinquei o maxilar, aborrecida? Talvez. Ele realmente sabia como me estressar, não era nenhuma pergunta difícil de responder, só fere minha versão orgulhosa. 

── Não me arrumei pra te ver, acredite. Sua beleza não é nada especial pra isso! ── Puro Blefe, apesar de realmente não ter me arrumado pra Diego, a beleza dele era especial sim.

Um pretinho, todo tatuado, daquele não se encontrava em qualquer lugar. Para mim era especial sim! 

── E vê se para de me encher.

── Não tô te enchendo, fiquei curioso. ── Diego arqueia a sobrancelha, coça a garganta pra segurar o riso. ── Por que você se arrumou então?

Espreitei os olhos, qual é a possibilidade dele falar alguma gracinha envolvendo o Palmeiras? 

── Tá rolando a despedida do Endrick, eu me arrumei pra ir, acabei desistindo bem na hora, eu poderia ter voltado pra casa, mas o Caco chegou pra jantar com os pais e Marina, não quis atrapalhar. 

Costa se levanta, pega meus saltos e coloca perto dos tênis dele que fica do lado da porta. 

── E veio me perturbar? 

Ih, dessa vez não teve gracinha nenhuma. 

── Surpresa! ── Sorri, puro deboche. ── Tem lenço umedecido? Quero tirar essa maquiagem, tá pinicando na minha cara. 

── Já volto, deve ter pelo meu guarda-roupa. 

── Normalmente se guarda lenço umedecido no banheiro. 

𝐖𝐈𝐂𝐊𝐄𝐃 𝐆𝐀𝐌𝐄𝐒 ─ 𝐝𝐢𝐞𝐠𝐨 𝐜𝐨𝐬𝐭𝐚. Onde histórias criam vida. Descubra agora