Poemas Solares - Suntan

Capítulo 19 - De Primeira (1/2)

Sunny POV: ON 

  Depois de ter tomado um dos banhos mais demorados da minha vida, eu vou para a sala esperar o Kel. Eu estava tremendo, muito. Parecia que eu ia desmaiar a qualquer momento. Eu não iria saber oque fazer na hora e ele provavelmente não, será que isso iria mesmo valer a pena? Bom, se der errado é só mais uma história pra contar depois...Melhor não contar. 
  Depois de uns dez minutos, que pareceram dez horas, ouço o toque da campainha e vou correndo abrir a porta e lá estava ele, a pessoa mais bonita que eu já conheci na minha vida, Kel. Fico olhando para ele com um olhar um pouco abobalhado e ele retribui com um olhar mais intenso ainda. Depois de um minuto assim, falo. 

Sunny: -Quer entrar? 

Kel: -Claro. -Eu pego na sua mão e o puxo para dentro, só para receber um beijo na boca logo em seguida. 

Sunny: -C-calma. Melhor a gente fazer esse tipo de coisa lá em cima. Não quero que minha mãe veja. -Ele apenas me olhou um pouco triste, tenho certeza que não foi pela primeira parte. 

  Ainda segurando a mão dele, o levo para o meu quarto e fecho a porta. No momento em que eu me viro para ele, ele já havia tirado a camisa. Que vista. Volto a ficar com o mesmo olhar abobalhado de antes por algum segundos admirando o seu peitoral e seus ombros. Kel então se aproxima e me dá um beijo na testa para me puxar de volta para a realidade.

Kel: -Então...Quer começar? 

Sunny: -Como? 

Kel:- Vish. Boa pergunta. -Como eu imaginei, nem ele e nem eu sabíamos como começar. Sem muita escolha, nós dois no sentamos na cama e encaramos o chão. Meu pensamento estava a mil, eu já havia me preparado para que isso acontecesse, só não imaginei que iria de fato acontecer. 

Kel: -Eu acho melhor a gente resolver pelo menos as posições, sabe? Aí facilita um pouco o nosso trabalho. 

Sunny: -E como a gente resolver isso?

Kel: -Pedra, papel e tesoura, cara ou coroa ou algo assim. Serve?

Sunny: -A gente não tem muitas ideias, mas acho que essa não seria uma das melhores opções. 

Kel: -Então oque a gente faz?

Sunny: -Olha, uma vez eu vi numa fanfic que eles decidiam isso com base no tamanho. 

Kel: -No tamanho? Então eu ganhei! Eu sou mais alto que você.

Sunny: -Não nesse sentido! Tô falando do tamanho da outra coisa...

Kel: -A...-Kel cora ao ponto de ficar parecendo um tomate. Ele é tão inocente assim? 

Sunny: -Mas a gente só vê isso se você se sentir confortável, ok? Não precisa se você não quiser. 

Kel: -Eu quero. Você vai se sentir bem fazendo também, né? -Eu não vou ficar duro só por que ele falou um pouco manhoso, eu não vou ficar duro só por isso, eu...droga. 

Sunny: -A gente tira a roupa agora ou...

Kel: -É o jeito né. 

  Ele tira o short e eu minha calça e minha camisa, ambos ficando somente com a roupa íntima. A dele era preta, então não dava para ver o seu membro marcando ou ter uma noção do tamanho. A pouca luz no quarto também não ajudou, mas deu pra perceber que ele também estava ereto. Fiquei olhando para o meio das pernas dele por um tempo, quando volto para a realidade e olho de volta para ele, percebo que ele também estava olhando. Nós dois coramos mais ainda ao mesmo tempo. Isso vai ser mais difícil do que eu pensei. 

Kel: -E agora? 

Sunny: -Era pra gente ter tirado o resto também...

Kel: -Eu tô com um pouco de vergonha pra fazer isso pra falar a verdade. -Ele desvia o olhar. 

Sunny: -Com um corpo bonito desse? 

Kel: -Não, não é isso. É só que...Você pode tirar pra mim? -Cacete. 

Sunny: -Tem certeza?

Kel: -S-Só vai. 

  O obedecendo, coloco minhas mãos em seu quadril e tiro o resto de roupa do seu corpo, antes que eu possa olhar para a beleza que tinha acabado de ser descoberta, Kel faz o mesmo que eu e também tira o resto de roupa que tinha no meu corpo. Com isso, voltamos a mesma situação de alguns minutos atrás, ficamos encarando o mesmo ponto em comum até nossos olhos se encontrarem novamente. Porém agora ninguém estava com coragem de dizer alguma coisa.

Sunny: -...É bem...grande. 

Kel: -Grande? Olhe pro seu! Cacete, viu... -Ele não parava de encarar, vai ver gostou mesmo. 

Sunny: -A gente mede agora?

Kel: -Cara, tu já ganhou. Tem nem oque medir. 

Sunny: -Ah sim...Tendi...Então a gente só vai? 

Kel: -Sim, mas antes você pode só pegar duas coisas que tem no bolso do meu short? -Eu obedeço e vou até a peça de roupa, que estava jogada no chão do quarto. Tirando o que tinha nos dois bolsos, encontro uma camisinha e um pequeno frasco, parecia que tinha algo oleoso dentro dele. 

Sunny: -K-Kel?! 

Kel: -Eu sei, eu sei. Eu sei que você disse que não ia ter nada disso, mas eu trouxe só por precaução. Deixa na cabeceira, bom que fica perto da cama. -Eu só o obedeço, novamente. 

Sunny: -Tá...Bora começar então?

Kel: -Pode ser. Não entendi muito bem oque é pra fazer então vou deixar o comando com você. Beleza? -Bote beleza nisso. 

Sunny: -Claro. 

Deito o Kel na minha cama enquanto seguro a sua mão, me coloco em cima dele, no meio das suas pernas, me apoiando na cama com as mãos. 

Sunny: -Me desculpe se eu for meio sem jeito. É minha primeira vez. 

Kel: -É a NOSSA primeira vez. Tudo bem se for sem jeito. Oque importa é a gente fazer algo junto. 

Sunny: -Porra. Eu te amo muito.

Kel: -Também te amo, mais do que dá pra falar. 

  Ele gentilmente pega meus cabelos e aproxima o seu rosto do meu, eu esperava um beijo, mas ele decide morder meus lábios antes. Se a intenção foi me provocar, funcionou muito bem.   Enquanto ele se ocupava com a minha boca, eu movo minhas mãos para a sua cintura e o puxo mais ainda para perto de mim, levo minhas mãos suavemente para as suas coxas e dou um leve aperto nas duas, provocando um gemido dele. Antes de ir para o membro e seguir com os meus pensamentos impuros eu olho nos seus olhos esperando um sinal de afirmação, e ele me confirma com a cabeça e com uma de suas mãos, que guiou a minha para a sua área íntima. 
  Sem perder muito tempo, já coloco a minha mão no corpo de seu pênis e começo a lhe masturbar lentamente, fazendo o liberar mais gemidos e enterrar a sua cabeça em meu ombro.     Ajeito um pouco a minha posição, me apoiando agora em meus joelhos, para poder utilizar a outra mão de uma forma mais efetiva. Kel estava quase estático, me deixando fazer oque eu quiser. Já que ele me deixou no comando, é porque ele confia que eu vou fazer ele se sentir bem. Não vou decepciona-lo. 

Sunny: -Amor?

Kel: -Oi? -Sua voz já estava ofegante. 

Sunny: -Eu posso ir pra parte de trás?

Kel: -F-Faz oque você quiser...Não tô conseguindo pensar direito. -Imagine eu. 

  Com a nova liberação, movo a minha outra a mão para o seu glúteo e o aperto com uma certa força, fazendo Kel gemer em um volume um pouco mais alto, aquela área devia ser um pouco mais sensível já que era muito macia. Enquanto eu estimulava os seus dois polos, Kel cerca meu pescoço com seus braços, se inclina um pouco pra frente e me beija novamente, só que dessa vez o beijo foi de língua. Finalmente entendi oque os escritores queriam dizer com "As línguas dançavam na boca" quando escreviam cenas de sexo. Era realmente uma dança, cheia de paixão inclusive.         
  Movo a minha mão que estava na parte de trás dele para a sua entrada e a provoco de cima para baixo com dois dedos, aumentando novamente o volume dos gemidos de Kel. Antes de eu penetra-lo ele se desfaz do beijo e me encara. 

Kel: -Espera. Melhor usar o lubrificante. 

Sunny: -Uhm? Precisa mesmo? 

Kel: -Claro. Você tem que me preparar direito, o seu pau é muito grande e é a minha primeira vez.  

Sunny: -M-Mas eu achei que ia ficar só nisso...-Kel sussurra no meu ouvido, e fala quase implorando. 

Kel: -Por favor, vida. É muita crueldade me deixar no ápice e não ir pra frente. Você quer mais também, não quer? Dá pra perceber só pelo seu toque. -Ele move uma de suas mãos para o meu membro, que estava doendo de tão ereto que estava. -A gente tem todas as proteções e preparações necessárias. Vai dar tudo certo, Sunny. Pode me fuder sem medo. 

  Assim que meu conseguiu cérebro processar oque eu tinha acabado de ouvir. Um novo pensamento surgiu em minha cabeça.
  Eu PRECISO fuder ele até eu desmaiar de cansaço. Eu quero preencher ele com meu pau até ele ficar sem voz de tanto gemer. Minha mente acabou de desconhecer o significado de pureza. Não preciso dela pura mesmo, tenho coisas mais importantes para me preocupar. 

Vou finalmente poder marcar ele como meu...

Continua...