⌀Capítulo 20 - De Primeira (2/2)⌀

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  Obedecendo o amor da minha vida, coloco uma camisinha, pego o lubrificante e coloco um pouco na minha mão e um pouco em Kel. Espalho um pouco nas mãos e sinto o quão gélido aquele líquido era. Voltando ao que interessa, pressiono um dos meus dedos contra a entrada de Kel e com pouco esforço ele entra com facilidade. O que Kel tremesse e gemesse silenciosamente, tentando cobrir a sua boca com o braço. Vendo o qual vulnerável ele estava, eu me aproveito da situação e tiro o seu braço de seus lábios o segurando pelo pulso. 

Sunny: -Deixa eu ouvir sua voz, amor. -Beijo o seu pescoço para que ele faça mais barulhos. Funcionou. 

Kel: -E-Eu...Ai...Eu não sabia que eu ia perder o controle só com um dedo. 

Sunny: -Se já tá assim só com um dedo, imagine quando eu fuder você de verdade.

  Mordo o seu pescoço e ao mesmo tempo insiro outro dedo nele. Movo os meus dedos dentro dele acariciando cada região e sentindo o calor daquela área. Enquanto eu o preparo, Kel me puxa pelos cabelos e cola os seus lábios nos meus, em outro beijo profundo e apaixonado, porém esse conseguiu ter mais tesão do que os outros. Era um beijo quase que sedento. 
  Coloco outro dedo, ele estava quase preparado. Depois de poucos segundos eu tiro os três dedos que estavam dentro de Kel, ele já estava tão molhado que meu pau entraria em uma só socada. Perdido admirando o corpo do meu namorado, não percebo os seus olhos pedintes e sua respiração ofegante. 

Kel: -Sunny, mete logo. Por favor, me preencha. -Ele diz enquanto segura o meu rosto, me olhando profundamente. 

Sunny: -Você tem certeza? Isso vai tirar a sua e a minha virgindade...Tem certeza que vale a pena? -Minha dúvida é respondida com outro beijo. 

Kel: -Cara, eu te amo pra cacete. Deixa de ser inseguro. Tudo que der pra fazer de novo com você eu quero. Eu quero que cada nova descoberta seja com você. Isso deve ter soado muito clichê...

Sunny: -Mas eu amei. Também te amo, amor. -Sem enrolar mais, coloco Kel de quatro e pressiono a cabeça do meu membro contra a entrada dele. Faço questão de provocar um pouco antes de ir para a etapa final, nunca que me canso de ouvir ele suspirando. Atendendo o pedido, começo a introduzir o meu membro dentro de Kel. Eu ofereço minha mão para ele apertar caso sinta dor e ele a segura imediatamente enquanto morte o travesseiro. 

Sunny: -Tá doendo? -Ele faz um barulho de negação. -Posso continuar? -Ele afirma com a cabeça, não conseguindo parar de morder o travesseiro. Eu apenas sigo o que ele pediu e meto um pouco mais fundo. Vou penetrando num ritmo lento para que ele se acostume com o meu tamanho. Quando meu pau já está totalmente dentro dele, paro de me mover e admiro o seu corpo que tremia um pouco. Ah, como ele é lindo.

Sunny: -Cacete. Sua bunda parece que ficou ainda maior com você de quatro. -Dou um tapa em uma de suas nádegas. O que o fez soltar um gemido agudo e surpreso. 

Kel: -Porra Sunny...Já tá difícil de aguentar isso aí. Não complica as coisas não. 

Sunny: -Como quiser, amor. 

  Interrompendo qualquer pensamento na cabeça de Kel, começo a me mover rapidamente aumentando aos poucos o ritmo. O barulho de nossos corpos batendo um contra o outro engolia o silêncio da sala acompanhado dos gemidos de nós dois. Aproveitando que o pescoço de Kel estava a amostra, me inclino para morde-lo, deixando mais uma marca minha nele. Ele não conseguia formar uma frase que não fosse interrompida por um gemido sufocado. Vendo que nós dois estávamos quase no ápice, seguro no seu cabelo e o fodo o mais rápido que consigo. Depois de poucos segundos, gememos e gozamos juntos. Incrível. 
  Eu e Kel perdemos as forças e colapsamos um em cima do outro, ofegantes, não falamos nada e tentamos recuperar o folego. 

Kel: -Caralho.

Sunny: -Caralho. 

Kel: -Meu irmão, isso foi incrível. Tem certeza que você é virgem?

Sunny: -Culpa das coisas que eu leio.

Kel: -Que tipo de coisa que você lê?

Sunny: -Então...

Kel: -Deixa pra lá. Acho que é melhor. -Ele solta um riso fraco, ainda cansado do que acabou de acontecer. 

  Nos ajeitamos na cama e eu descanso a minha cabeça no peito dele. Consigo ouvir o seu coração que com seus batimentos intensos aquecia a pele de Kel. Eu não acredito que eu fiz tudo certo e não errei. Eu estava com tanto medo dele não gostar, mas que bom que deu tudo certo.

Kel: -Você gostou? 

Sunny: -Você não sabe como. -Eu me aproximo dele e o beijo. Já havia feito isso tantas vezes hoje, mas não consigo me cansar de disso. 

Kel: -Que bom. Você que tomou o controle de tudo, muito obrigado. Valeu a pena ter me guardado pra você. -Ele começa a fazer cafuné na minha cabeça. Como eu já estava sem energias, como a ficar sonolento. 

Sunny: -Eu te amo.

Kel: -Eu também te amo, muito. 

[...]

  Quando acordo vejo que Kel não está mais do meu lado. Será que foi tudo um sonho? Me levanto e vejo que a cama estava uma bagunça, tudo aquilo realmente aconteceu. Então cadê ele? 
  Vou no espelho limpar o meu rosto e me visto. Saio do meu quarto e desço as escadas. Não demora muito para que eu encontre Kel na cozinha com Mari. Ele parecia extremamente envergonhado. Ele se vira e percebe a minha presença, ele me olhar com um olhar de como quem estivesse pedindo socorro enquanto Mari me olha com um olhar de como quem soubesse de algo. Puta merda, eu esqueci de fechar a porta, só pode. 

Mari: -Sun-

Sunny: -Você não ouviu nada, você não viu nada e você não sabe de nada. Fechou?

Mari: -Calma. Eu só ia perguntar uma coisinha só.

Sunny: -...Diga. 

Mari: -Usaram proteção. 

Sunny: -Sim. 

Mari; -Ótimo! Só isso mesmo, não vou me meter mais na intimidade de vocês. Só tomem mais cuidado pra mãe não pegar vocês nessa fornicação.

Kel: -P-Pode deixar, Mari. 


  Eu me sento ao lado de Kel na mesa, enquanto Mari prepara algo que aparentava ser o jantar. Ficamos olhando para o chão, sem coragem de iniciarmos uma conversa. O silêncio do cômodo era palpável e ensurdecedor. Eu não sabia que a minha primeira vez ia ser assim depois, mas pelo menos valeu a pena. Enquanto eu estava perdidos em meus pensamentos, Kel começa a acariciar os meus cabelos. Quando me viro, vejo o seu olhar reconfortante. Como eu amava os seus olhos. Sem pensar muito, pela décima vez só hoje, Kel me puxa para outro beijo, oque iria encerrar o dia. 

???: -...O que...É isso? 

Mari: -Mãe?! O que diabos a senhora tá fazendo aqui?! 

Eu só não imaginei que encerraria dessa forma. 



Continua...



Nota da autora: Gente, a escola está me matando e roubando todo o meu tempo. Beijos. Amo vocês e obrigada pela espera. 

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⏰ Última atualização: Sep 21 ⏰

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