Tarja preta - MOAMETAL

10 - Yui Mizuno

𝟬𝟵 𝗱𝗲 𝗼𝘂𝘁𝘂𝗯𝗿𝗼 𝗱𝗲 𝟮𝟬𝟭𝟴 — 𝟭𝟵:𝟰𝟬.

𝗬𝘂𝗶 𝗻𝗮𝗿𝗿𝗮𝗻𝗱𝗼.

Moa está preocupada com minha saúde, mas de que adianta? Mesmo que eu tenha me afastado dos palcos, ainda estou saudável para dançar. MAS ELA, SIMPLESMENTE, NÃO ENTENDE!!

De qualquer forma, não quero voltar para a banda. Me afastei após uma queda feia que tive em casa e decidi que precisava focar em meus estudos. Estou fazendo curso de enfermagem e não tenho pretenção de voltar a dançar.
Vou conversar com Koba na próxima semana e comunicar minha saída da banda. Sei que Moa e Su não vão gostar, mas eu não quero mais isso.
Não suporto ver o quão criticada sou e, mesmo dando o meu melhor, alguém sempre aponta meus erros. Mas que inferno!

Hoje decidi que passarei a noite com minha namorada, quero me sentir viva mais uma vez, e só ela é capaz de fazer isso. Ela me traz a felicidade e vontade de viver, claro que, ela não faz isso somente em momentos normais, mas também em momentos de maior intimidade...Se é que me entendem.
Ouço a porta da casa de Moa abrir após alguns minutos de espera - sim, acabei de chegar na casa dela - assim que ela me vê, abre um sorriso lindo.

— Oi, minha pequena. — digo à ela que apenas me abraça com cuidado e enche meu rosto de beijos. — Sentiu saudades, é? — pergunto rindo baixo com as poucas cócegas que seus beijos me causam.

— Claro que senti, idiota. Vem, entra. — ela me puxa para dentro fechando a porta. Suas mãos rapidamente se aventuram por minhas coxas, me puxando para cima, me levantando do chão. — Você é tão linda, sabia? Tão cheirosa, tão minha... — diz entre selinhos, me arrancando um sorriso sincero. Só ela sabe como me deixar feliz.

— Tão sua, meu amor... — beijo a pontinha de seu nariz. Se eu pudesse, continuaria assim com ela por toda a eternidade.

Bom, comemos muitas besteiras antes de dormir. Não me senti incomodada com a comida, Moa passou horas e horas dizendo o quão feliz estava por eu estar comendo bem, então resolvi ignorar todas as minhas inseguranças...Mas só por hoje.
Após escovarmos os dentes e colocar nossos pijamas, deitamos em sua cama e passamos um tempo assistindo filmes. Como agora Moa mora sozinha, podemos passar a noite toda acordadas se quisermos, e eu acho isso maravilhoso!
Podemos fazer o que quisermos em qualquer cômodo da casa sem que alguém reclame, e eu adoro isso.
Desde que ela passou a morar sozinha, experimentamos foder em todos os cômodos e, com certeza, o meu favorito é a sala...Mas ela não precisa saber disso.

— Vida, estava pensando em uma coisa... — Moa diz enquanto acaricia minha barriga, me causando cócegas e um leve arrepio, a olho e pergunto em um tom baixo "o que, gatinha?". — E se nós viajássemos esse ano? Koba me disse que teremos 2 meses de descanso após o fim da agenda de shows privados pelo japão. Então pensei em te levar para viajar, o que acha? — me olha com aqueles olhões brilhantes como o céu estrelado.

— Acho ótimo, meu amor...Se já tiver algum lugar em mente, é só comprarmos as passagens, reservar o hotel e esperar. — passo minha perna por cima de Moa que dá um tapa leve em minha coxa, seguido de uma carícia leve até chegar na polpa de minha bunda. — Ta me alisando muito, o que quer? — tiro um fio de cabelo de seu olho a olhando com curiosidade.

— Não sei, talvez eu queira te sentir um pouquinho... — enfia o rosto em meu pescoço dando mordidas leves, me fazendo arrepiar. — Deixa, amor? — pergunta em tom baixo, quase num sussurro. Mesmo que eu goste dos toques dela, acho que hoje não estou no clima, e pelo meu silêncio, ela percebeu. — Ou, podemos ficar agarradinhas. — me olha e faz um carinho leve em minha bochecha. — Está bem? Está tão quietinha...