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- Então... Como é ser filho da diretora? - Questionei sentindo um arrepio pelo meu corpo depois de uma brisa bater.
- Eu não sei... Eu e minha mãe não nôs falamos muito. - Respondeu com a voz calma.
- Como assim? - Olhei pra ele.
- Você perguntou "desde quando temos um helicóptero" não é?
Meus olhos encontraram o dele.
Seu olhar é indecifrável. Mas continua calmo, e sua expressão é neutra.
- Uhum... - Assenti.
- Tinhamos um antes de meu pai morrer... - Seus olhar ficou triste.
Conseguia ver sua mandíbula marcada em seu rosto.
Eu nunca vi ele assim até hoje. Ele queria desabafar, ele queria soltar oque tava preso em sua garganta, na cabeça e no coração.
E como eu sei?
Eu também queria... Mas não consigo.
E ele também não consegue.
- Eu sinto muito. - Lamentei quebrando a troca de Olhar.
Desviei meus olhos pra floreta que tinha no final da cidade.
Escutei um riso baixo e olhei pra ele de novo.
- Todos falam isso. - Ele sorria, e eu não sabia se era forçado ou real.
- Então oque quer que eu fale? - Perguntei pouco indignada.
- Não sei, oque vem de aleatório na sua cabeça.
- Agora ele tá só o pó. - Soltei.
E sim, foi a primeira coisa que me veio a mente.
Agora se ele não rir, ele não tem humor.
Ele deu uma gargalhada leve, mas pude ver que foi verdadeira.
Escutar ele rindo arrancou um sorriso de meu lábios.
Quando ele parou olhou pra frente e disse.
- Você consegue fazer as coisas parecem menos pior.
Pena que pra mim não.
A única pessoa que me faria me sentir feliz de verdade não pode nem tocar em mim.
E a única coisa que eu tenho que chegar perto dele, é a porra de um blusa.
Eu aí falar alguma coisa, mas uma voz que vinha lá de baixo chamou nossa atenção.
Era um garoto correndo dos guardas.
Um deles olhou pra cima e logo meu viu.
Marco levantou e me puxou pela mão descendo as escadas. Ele pulou a janela primeiro depois eu.
A adrenalina já corria em minhas veias e eu amava isso. Me fazia me sentir viva de novo; me fazia querer viver de novo.
Quando saímos da biblioteca demos de cara um guarda.
Eu puxei Marco pra um dois corredores que não fazia a mínima ideia de onde ia dar.
Os passos aumentaram, e agora sim tenho certeza que eu vou ser expulsa amanhã, e Marco levar um sermão.
Eu não tava nenhum pouco preocupada em ser expulsa, mas Marco me preocupava.
Ele ia levar um bronca por minha causa.
E isso, me deixa triste.
- Por aqui! - Marco disse me levando pra escada e descendo a mesma.
Descemos as escadas pulando alguns degraus, e por conta do pulos soltamos a mãos.
Quando chegamos no que parecia ser o andar dos dormitórios masculinos ele parou e andamos mais de vagar; sem fazer muito barulho.
Ele parou em frente uma porta e entrou na mesma e mandou eu entrar também.
Ele fechou a porta atrás de mim.
Sentir meu corpo se acalmar e meus músculos relaxarem.
Sentei na cama e observei Marco indo pro banheiro.
- Esse é seu quarto? - Perguntei reparando ao redor.
Ele era organizado, tirando a escreveninha; porém de resto...
Ele saiu do banheiro se a blusa, deixando seu abdômen a amostra.
Que menino gostoso!
Ele não tá me provocando não?
- Eu vou só tomar banho e vou te levar pro seu dormitório. - Disse ele pegando uma toalha e entrando de novo no banheiro.
- Se não quiser fechar a porta... Por mim não tem problema. - Tentei dar o meu lance.
E foi direto na trave.
- Você não tá preparada pra ver o paraíso, Vênus. - E ele fechou a porta.
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Que saber de uma coisa?
Tô com sono 🥱😒
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Escola interna
عاطفيةVênus Milly, é uma adolescente difícil de lidar, mas é assim pra manter a imagem de seu irmão, Júpiter Miller, Quadro escola a expulsaram por ter feito brincadeira a parte de mal gosto... até o dia em que é obrigada a ir para uma escola interna. Ela...