*Bilhetinho*

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Só pra avisar mesmo, é que eu to escrevendo esse cap na sala de aula enquanto o professor explica a matéria.
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Não oque sentir e nem oque falar, mas tenho a perguntar.

- Porque?! - Minha voz saiu alta.

- Eu não sei tá... Mas eu não quero. - Ele colocou a mão na masaneta.

- Não quer?.

- Vai pro quarto... - E ele saiu.

Porque caralhos ela não quer a gente se falando?

Parando pra pensar... Eu também não ia querer que eu amo perto de mim.

"Você é quebrada e vai quebrar todo oque encostar."

Cacete!

Não pensa nisso agora!

Peguei o livro e sai da biblioteca.

Olhei em volta pra verificar se não tinha ninguém, e não tinha.

(...)

Acordei com a porra do despertador fazendo mais barulho que trem de carga.

Não levantei, fiquei olhando pro teto pensando em ontem.

Ele tocou pra mim...

Me peguei sorrindo e desfiz quando lembrei do que aconteceu depois.

Eu vou dar um jeito de falar com ela; mas primeiro com Marco.

Levantei da cama e botei uma roupa; não o uniforme hoje é sábado e não tem aula.

Eu usava uma calça larga e um top da cor da calça preto, e meu cabelo tava solto.

Sai do quarto e fui pra quadra.

Tinha uns dois ou quatro alunos lá. Não vi rosto que eu conheça ali.

Me sentei no banco e fiquei lá desenhando.

- Caraca! Ficou foda! - Elogiei meu próprio desenho.

Valeu apena ficar sentar quase duas horas pra fazer uns rabiscos numa folha de papel.

Sorri com a conquista e me levantei.

Antes de sair percebi que Marco tava na porta da quadra.

Como eu não vi ele alí?

Fiquei olhando ele até ele olhar pra mim. Assim que seus olhos me encontraram parou por um segundo e depois voltou para o celular.

Ignorei e sai dali.

Pensei em ir direto na diretoria mas desisti; melhor ver porque ele não fala pra ela que quer ser meu amigo; depois eu vou na velha.

Entrei no quarto e deitei na cama.

Olhei pra minha escrivaninha e vi o livro que tinha pegado. Peguei o mesmo e li a capa.

"O mais lindo é o quadrado"

Até o livro tá contra mim.

Dei de ombros e comecei a ler.

(...)

Pra capa o livro tá até que bom... Mais nada que eu não deduziria em um darkromance.

E eu amei os hots desse livro.

Terminei de ler um capítulo e fechei o livro, desviei meus olhos pro relógio do celular e vi que já era umas 11:43, levantei da cama e saí direto pro refeitório.

Tava morrendo de fome; eu comeria qualquer coisa que esse presídio oferecer.

Assim que acabei de comer fui escovar os dentes no quarto e depois fui pro parquinho.

Fiquei lá pensando em como que eu vou fazer pra falar com ele. Se a mãe dele não quer a gente juntos.

Tive uma ideia e voltei pro quarto.

Entrei no mesmo pegando um pedaço de papel e uma caneta e comecei a escrever.

"Eu preciso falar com você, eu quero ser sua amiga. Nós temos que dar um jeito... Mas pra isso você tem que me contar.

Me encontra no terraço hoje as 20:00 horas.

Beijos, Fiona."

Dobrei o mesmo e fui pro andar dos dormitórios masculinos, procurei o quarto do Marco.

Quando achei tentei abrir a porta mas tava trancada. Então eu teria que ter a chave, e onde tem as chaves? Na diretoria.

Desci tudo de novo para ir até a diretória.

Assim que cheguei parei na frente da porta e reparei que eu não podia simplesmente só pedir a chave do quarto dele pra mãe dele.

Olhei em volta e coloquei a ervilha da minha cabeça que eu chamo de cérebro pra pensar.

Vi uma faxineira e sorri percebendo que a ervilha ainda funciona.

Me virei para a porta e bati na mesma.

- Pode entrar! - A voz da diretora soou e eu entrei.

Quando percebeu que era eu a sua cara mudou e colocou postura sentada na cadeira.

Ela não gosta de mim mesmo né? Porque no primeiro dia ela agiu normal comigo e depois também... Porque ela mudou de repente?

Coloquei um sorriso falso na cara e dei alguns passos até às cadeiras que fica na frente da mesa.

- Uma das faixineiras pediu para vim até aqui pegar a chave do quarto do Marco. - Disse num tom neutro.

- Ah sim... Mas elas podia vim aqui pegar? - Ela ergueu a sombrancelha.

Merda!

- Ela tá olhando os produtos na frente do quarto. - Sorri simpaticamente falsa.

- Ok então... Está aqui. - Ela estendeu a mão com a chave e eu peguei a mesma.

Me virei pra sair dali.

- Vênus... - Me virei para ele sorrindo. - Cuidado com oque você tá segurando. - assenti e sai.

Fechei a porta e me virei para frente e meus olhos encontraram Marco no início do corredor.

Íamos pro lado opostos um do outro, e quando passamos perto não consegui não olhar pra ele, mas ele não olhou pra mim.

A baixei a cabeça e dei passos mais rápidos até chegar nas escadas subindo a mesma.

Quando cheguei no andar masculino senti minha mão levemente começar a tremer e mordi o lábio inferior pra conter a ansiedade.

Abri a porta com um pouco de dificuldade mas eu consegui entrar.

Tirei o bilhete do bolso e coloquei no travesseiro dele.

Eu já tava ali dentro com a porta trancada e não pude evitar de me jogar na cama dele que tinha um cheiro dele e era tão bom.

Me levantei e sai do quarto. Encontrei a primeira faxineira e dei a chave pra ela dizendo que a achei no chão; voltei pro quarto me jogando na cama pra esperar até a hora no "encontro".

...

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Esse ficou maior porque eu fiz ele sem sono😉👍







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