Macau via que todos aos seu redor em um relacionamento e se sentia meio perdido, até que Kamol entrou na sua vida em um planejamento para descobrir quem estava armando contra a "família". Inicialmente era um amigo de farra, já que ele não tinha mais...
Ops! Esta imagem não segue nossas diretrizes de conteúdo. Para continuar a publicação, tente removê-la ou carregar outra.
PODEM RESPONDER UMAS COISAS NO FIM DO CAPÍTULO?
--- MACAU ---
Eu olho fixamente para a tela e fecho meus olhos com força. – Eu vou matá-lo. – Digo entredentes.
- Macau. – Kamol toca em meu ombro e me viro para trás, Mitt tinha caminhado para a parede e tocava compulsivamente em sua cabeça. – Mitt. – Ele tenta se aproximar.
- Não, não. – Ele ergue as mãos. – Eu não quero você perto de mim, não quero que me toque. – Suas palavras têm um tom de suplica, e a voz embarga.
- Mitt... – Eu tento.
- Eu não consigo saber o que é verdade e o que é mentira. – Sua mão bate em sua testa. – Está tudo muito confuso. – Fecha os olhos e respira fundo, troco um olhar com Kamol que tenta se aproximar de novo. – NÃO! Eu não quero você, vai me medicar, vai me apagar, e eu quero a verdade, eu quero saber o que houve. Eu...
- Eu não vou fazer nada do que você não queira. – Kamol fala baixo, mostrando as mãos.
- Mentiroso, todo mundo é mentiroso. - Ele agarra o cabelo e respira fundo. – Por que todo mundo acha que pode me manipular? Que eu sou um brinquedo que pode usar e mexer? – Sua respiração acelera e eu entro em pânico porque não sei o que fazer.
- Mitt, não é...
- Ele me marcou, me marcou só pro Charlie ver, como se eu fosse uma massinha de modelar, como se eu fosse um nada. – As lágrimas descem do seu rosto e ele soluça. – Com o Way pelo menos era só psicológico, mas ele? Ele mexeu com a minha cabeça, com as minhas memórias. – Ele soca a parede com força. – Meu irmão, salvar o Charlie, avisar sobre o Jeff, tudo foi manipulação dele, ele mexeu com minha cabeça. – Sua mão batia compulsivamente na parede e fecho os olhos levemente porque não consigo lidar com o sangue descendo. – Mexeu com a minha cabeça.
- Tudo bem, Mitt, tudo bem. Nós vamos lidar com isso e você vai descobrir a verdade. – Kamol se aproxima e Mitt paralisa.
- A verdade? Como vai fazer isso ? Eu estou quebrado Kamol! QUEBRADO. – Eu olho de um pro outro sem saber o que fazer.
- Não, você não está. – Ele dá mais um passo para frente.
- Pelo amor de Deus, deixa de ser hipócrita, ao menos eu assumo a verdade, eu não posso tomar um banho de banheira mais demorado e pensa que estou tentando suicídio. – Kamol vacila para trás. – Pensei que seria mais sincero, mas é difícil cobrar isso quando os dois estão mentindo, não é?
- No que estamos mentindo? – Eu pergunto confuso.
- Você disse que nunca tinha usado remédios psiquiátricos. – Ele aponta para mim. – E você, escondeu seu passado, acha que eu não sei sua história? Acha que não sei que matou seu pai? – Minha boca cai aberta e Kamol arregala os olhos encarando Mitt.
