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Hugo

— Posso dançar com minha linda amante?

— Claro, gostoso, veja seus pais sorrindo feito bobos na direção dos netos. Pela sua mãe teria um time de futebol, ela ama cuidar dos pequenos.

Meus pais estão felizes por poderem conviver com os netos, sinto que o plano do meu pai foi muito bom já que conseguiu ter as noras e as crianças que tanto ama perto dele, não seria tão bem-sucedido como ele. Levei Gabrielli até a pista onde outros casais dançavam, estou recuperando minha família aos poucos, Davi está aceitando se aproximar de mim com a ajuda da minha pequena.

Amália conseguiu convencer o irmão que deveria ser meu amigo e me aceitar como seu pai. Meu filho ouviu o conselho da irmã e tem permitido minha aproximação, todas as tardes jogamos bola junto com Jorge. Gabrielli deita sua cabeça em meu peito como gosto enquanto a guio em uma dança leve e calma, sonhei com esses momentos por tanto tempo, é até difícil pensar no que vivi durante cinco anos.

— Senti falta do seu perfume, Hugo, ele é tão bom.

— Obrigado, amor! Podíamos aproveitar que meus pais estão com as crianças e dar uma fugidinha, o que acha?

Não esperei que respondesse, peguei na sua mão a puxando até o lado de fora do salão, a levei para o campo de girassóis iluminado pela lua cheia, Gabrielli sorriu admirada com a visão do campo.

— Por que me trouxe aqui?

— Não é só você que tem fantasias, amor, sempre quis trepar com você nesse campo com essa lua iluminando nossos corpos. Me daria a honra de ter sua boceta cavalgando no meu pau nessa noite, minha amante?

Levei-a para uma clareira no meio do campo organizado com um grande colchão e algumas almofadas, preciso agradecer a senhora Acácia pela ajuda, ela sempre gostou muito de Gabrielli. Tirei minhas roupas ficando totalmente nu observando Gabrielli se despir bem devagar, o vestido verde caiu do seu corpo revelando seus seios livres e novamente sua boceta sem calcinha.

— O que você tem contra calcinhas, putinha perturbada?

— Nada. Elas só atrapalham as vezes, por isso, não as uso, principalmente quando estou com você, digamos que é difícil resistir ao seu cacete gostoso, Hugo, me empresta sua gravata?

Não entendi seu pedido, mesmo assim entreguei a gravata verde que usava, me sentei observando os movimentos dela sorrindo para a minha mulher.

— Escolha uma palavra de segurança, gostoso, não quero machucá-lo.

— Girassol. O que está tramando, amor?

Meu pau já estava duro quando ela se sentou no meu colo encaixando sua boceta no meu membro, fechei os olhos pela sensação maravilhosa da sua entrada molhada, foi nesse momento que Gabrielli colocou a gravata no meu pescoço com a intenção de torná-la uma corda para enforcar.

— Você confia em mim, desgraçado?

— Confio minha vida a você, Gabrielli, nunca duvide disso

Ela começou a cavalgar no meu pau à medida que apertava a gravata no meu pescoço, usei minhas mãos para que não precisasse se preocupar em se equilibrar já que estava mantendo sua boceta no meu pau. Gabrielli usava sua força apertando a gravata no meu pescoço sem parar de rebolar em cima de mim.

A privação do ar, seu corpo se movimentando e sua boceta molhada me enlouqueceram, fechei meus olhos sentindo os jatos de porra saindo de mim enchendo a vagina da minha mulher, ela gritou um minuto depois caindo sobre mim enquanto deitava o seu corpo cansado pelo esforço e pelo orgasmo.

Ficamos em silêncio fazendo carinho um no outro, amo Gabrielli e não vejo minha vida sem ela, por isso, farei do jeito certo dessa vez. Minha mulher que merece saber que é e sempre foi importante para mim.

— O nosso casamento aconteceu para limpar sua reputação e honra, a amava desde aquela época, infelizmente as motivações que levaram ao nosso casamento não foram as certas para que nosso amor crescesse. No entanto, meu amor ainda não era maduro e não havia passado por uma prova forte que mostrasse o poder dele. Agora não há dúvidas para mim que você é o amor da minha como era antes, como é agora e como será sempre, por isso, Gabrielli, quero fazer o pedido da maneira certa agora.

Coloquei-a sentada pegando o anel que havia comprado para marcar uma nova fase em nossas vidas. Escolhi um anel com pedras de esmeralda, o verde é a cor da esperança e também de uma nova fase e chance para nós.

— Aceita ser minha esposa, Gabrielli?

— Hugo, aceito, eu te amo!

Gregório

Marcele merecia um momento nosso sem a visão do que houve no passado, ficar perto dela durante esse último mês foi uma tortura. Como parecia sentir algo, mas fingia não ser nada, de repente fiz o que pensei ser o certo. Comecei a implicar com ela tentando capturar alguma reação, foi quando descobri que ela ficava incomodada, uma mulher quando não se importa não ficaria como Marcele.

— Para onde estamos indo?

— Sem destino, vamos passear.

Levei Marcele por todas as terras de domínio da Organização em um passeio de carro, lugares que tenho certeza que não conhecia. Ela observava cada lugar com um sorriso, foi um passeio sem programação que Marcele visivelmente gostou. Parei o carro na frente da nossa antiga casa ao final do passeio.

— O que vamos fazer agora, Gregório?

— Primeiro, não quero ficar com você como Hugo e Gabrielli estão. Por isso gostaria de saber se está disposta a me dar uma chance de mostrar que aquele Gregório que conheceu não existe mais, quer namorar comigo? Segundo, não vá embora, fique aqui com nossa filha, seu lugar é conosco, não fuja mais. Terceiro, vou fazer o que venho sonhando a muito tempo.

Fiquei mais perto dela esperando que me rejeitasse como antes, quando percebi que não aconteceu, segurei seu rosto beijando sua boca com calma deixando que ela se sentisse à vontade para isso, depois intensifiquei o beijo a conduzindo da forma que gosto ao perceber que não me afastaria.

Minhas mãos foram descendo até as alças do seu vestido de repente senti Marcele mudar sua postura. Deveria saber que fui rápido demais, ela ainda não está pronta para ser minha totalmente. Parei de tentar avançar o sinal, Marcele tem medo e preciso respeitar seus limites. Terminei de beijá-la a abraçando, sei que ficou surpresa, talvez esperasse uma outra reação, porém não farei isso com ela.

— Pensei que continuaria, Gregório, o que mudou?

— Eu mudei. Marcele, sei muito bem como causei grandes traumas a você e tudo que não quero é continuar com esse ciclo ruim de abuso que nos rodeou no passado. Nada vai acontecer se você não quiser.

Ela me abraçou apertado como se fosse tudo que queria ouvir, esperei por tanto tempo esse contato físico sem medo que é difícil de acreditar que esteja acontecendo. A reabilitação me ajudou a entender que não devo forçá-la, vai acontecer no momento certo e será bom para nós dois.

— Não disse se aceita ser minha namorada.

— É claro que aceito, mas o segundo no comando da Organização vai namorar uma divorciada? Cuidado! Podem falar mal de você.

— Com certeza, fadinha, agora posso saber se minha linda namorada me daria a honra de me conceder mais um beijo?

Ela acenou feliz como sempre sonhei, não vou desperdiçar essa chance recebida, farei Marcele feliz de uma forma que ela não vai querer ir embora nunca mais. Vou provar que sou um novo homem e que poderei ter minha família de volta.

A Chance - A Organização Livro 2Onde histórias criam vida. Descubra agora