Capítulo 16 - Perigo a espreita

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POINT OF VIEW LYRA

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POINT OF VIEW LYRA

Acordei naquela manhã com o cheiro familiar de chuva misturado com o ar puro da reserva, uma combinação que trazia uma sensação de paz que eu não sabia que precisava até que a encontrei.

Paul ainda dormia ao meu lado, seu braço forte descansando sobre minha cintura. Inclinei-me suavemente para beijar seu rosto, sentindo a aspereza da barba por fazer contra meus lábios. Ele murmurou algo ininteligível, mexendo-se um pouco, mas não acordou. Eu sorri, deslizando para fora da cama, tentando não fazer barulho enquanto me dirigia à cozinha para preparar o café.

A casa estava silenciosa, exceto pelo som suave da chuva batendo contra o telhado. Preparei o café com a mente vagando pelos eventos dos últimos dias. Minha vida havia mudado tanto desde que me mudei para a reserva. Agora, eu morava com Paul, compartilhando uma rotina que, embora diferente, era surpreendentemente agradável

Depois de um banho rápido, fui para a cozinha preparar o café da manhã. O cheiro de café fresco se espalhou pela casa, misturando-se ao aroma de torradas quentes. Coloquei as xícaras e os pratos sobre a mesa com cuidado, como se estivesse preparando um pequeno ritual que nós dois compartilhávamos todos os dias.

Depois de preparar as xícaras, voltei ao quarto a tempo de ver Paul se levantando, ainda meio sonolento, mas com aquele brilho nos olhos que sempre me aquecia o coração. Ele pegou uma camiseta e começou a vesti-la, seus músculos se contraindo com o movimento. Encostei-me à porta, observando-o com um sorriso que eu sabia que ele adorava.

“Você vai ficar aí me admirando ou vai se juntar a mim?” ele brincou, notando meu olhar.

Um sorriso suave iluminou seu rosto enquanto ele se aproximava de mim, me puxando para um beijo carinhoso. “Bom dia, minha estrela,” ele murmurou contra meus lábios, o apelido que ele me deu ainda me fazendo corar levemente.

“Bom dia,” respondi, entregando-lhe a xícara de café que tinha trazido. Ele aceitou com um sorriso, e, após um gole, me envolveu em seus braços novamente, como se o mundo pudesse esperar só mais um pouco.

Depois de tomarmos café juntos, saímos de casa, o ar fresco da manhã nos envolvendo enquanto Paul me acompanhava até a caminhonete. Ele sempre insistia em me levar para a escola, mesmo que fosse um pequeno desvio no caminho dele de volta para a reserva. E eu nunca reclamava. Havia algo reconfortante na presença dele ao meu lado, mesmo nas coisas mais simples.

A chuva continuava a cair de forma leve, e as gotas se transformavam em pequenos riachos no para-brisa enquanto dirigíamos. O caminho até a escola foi tranquilo, como de costume. Quando chegamos, Paul estacionou e me olhou com um sorriso tranquilo, mas seus olhos revelavam um cansaço que ele tentava esconder.

“Nos vemos mais tarde.” ele diz, acariciando meu rosto.

“Claro,” respondi, inclinando-me para um último beijo antes de sair do carro. “Se cuide, tá?”

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