𝐂𝐚𝐩í𝐭𝐮𝐥𝐨 𝐗

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Cartas de amor

Ah! As cartas de amor!
Não existem poemas mais belos,
nem canções mais lindas do que as cartas de amor!

E elas podem ser simples,
podem ser descoladas,
podem não ter mais que quatro ou cinco linhas,
mas sempre serão lindas,
perfeitas,
maravilhosas,
e sublimes,
pelo simples fato
de serem Cartas de Amor!

                                          Augusto Branco

                                          Augusto Branco

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Sarah pov;

Havíamos voltado para Tokyo a alguns dias atrás, o casal Iguro nos convidou para o primeiro aniversário de Kye.

E como eu sou sua madrinha desaparecida, eu suplicava por ir.

Quebra De Tempo;

Depois do aniversário de Kye, Sanemi me levou até seu apartamento, resolvemos fazer uma noite de filmes.
Antes de chegarmos no local, passamos em um mercado para comprar algumas besteiras, chegamos no apartamento e eu fui direto para o banheiro, pois ele disse para eu tomar um banho.

Entro no banheiro do quarto de Sanemi e ligo a banheira, tiro a roupa e entro na água.
Fico ali por alguns minutos, até que lembro de um detalhe; não havia toalha, nem roupas limpas.

Como meu celular estava perto, resolvi ligar para Shinazugawa, que atende no mesmo segundo;

Ligação;

-Sanemi, pode me trazer uma toalha? e se puder, algumas roupas limpas também.

-Só um instante querida- ele diz e desliga.

Escuto alguns barulhos no quarto, e o ranger da porta abrindo.

Não o conseguia ver, pois a banheira ficava de costas para a porta.

-Meu bem? Trouxe oque eu te pedi?- pergunto e me viro em sua direção.

Vejo o mesmo paralisado na porta, estranho, pelo meu ponto de vista ele não conseguiria ver nada.

Até que olho para frente da banheira, e vejo um grande espelho. Sinto meu rosto esquentar, por mais que nós já transamos, ele nunca mais me tocou desde o sequestro.

Olho para o teto na tentativa de esconder o meu rosto, porém vejo mais um espelho no teto. Quando ele colocou aquilo ali?

-Desculpe querida, não era a minha intenção- ele diz colocando a toalha e a roupa em cima da cômoda que havia no banheiro.

-Me avise se precisar de algo- Ele diz fechando a porta.

Olho para frente, estava na hora de superar o meu medo e trauma, assim que ele fecha a porta, me levanto indo até ele.

Pego a toalha do cômodo e me enrolo nela, abro a porta e vejo que o mesmo ainda estava ali, o puxo pra dentro sem muita cerimônia.

-Amor, o que está fazendo?- ele diz de olhos fechados, virado de costas para mim.

𝐎𝐕𝐄𝐑𝐃𝐎𝐒𝐄 |𝐒𝐀𝐍𝐄𝐌𝐈 𝐒𝐇𝐈𝐍𝐀𝐙𝐔𝐆𝐀𝐖𝐀Onde histórias criam vida. Descubra agora