♠️CAPÍTULO CINCO ♥️

918 141 320
                                    

— Para onde pensa que está indo? — Bangchan vinha ao meu encalço.

— Ei, você não tem permissão para sair do castelo — Changbin entrou na minha frente.

Eu estava tremendo, respirar era difícil e tinha um nó na minha garganta que era como se estivesse bloqueando as cordas vocais.

— Eu não posso ficar nem mais um segundo nesse lugar — soei desesperado.

Se ao menos eu tivesse uma poção que me faz encolher poderia sair daqui sem ser visto.

Espera... de onde eu tirei isso?

Tenho um sensação de deja vu.

— Você não parece bem, o que aconteceu? — Bangchan me observou atentamente. Me assusto quando o gato listrado flutua na minha frente.

— O Volkan morreu, a cabeça dele... a cabeça dele tava... — as palavras empacam na minha garganta. — E os olhos dele... ele estava sem os olhos.

Eles me olham como se eu fosse louco.

— O Volkan não tá morto — Changbin franziu o cenho. — Eu literalmente vi ele a uns cinco minutos atrás na cozinha.

O que?

Você tá bem, Jisung? — Cookie girou no ar, flutuando.

— Vocês precisam acreditar em mim, eu sei o que eu vi!

— Esse rei folgado ainda não pagou o meu salário — a voz de Volkan me fez virar de frente imediatamente.

Ele percorre o grande salão em nossa direção. Não acreditei no que estava vendo.

Corri até ele e o abracei. Volkan retribuiu mecanicamente, parecendo confuso.

— Você tá vivo? — nunca me senti tão confuso em toda a minha vida.

— É claro que eu tô vivo — Volkan se afasta de mim e coloca suas mãos em meus ombros, fazendo uma análise de mim como se quisesse ter certeza de que estou bem. — Por que eu não estaria? Agora tô ficando assustado — riu nasalado.

O grito forte do rei ecoou por todo o espaço, tão forte que poderia ter desmoronado as paredes do palácio.

Alguém soltou o meu bebê Jaguadarte!

Felix e Volkan trocaram olhares de choque. Quem era Jaguadarte?

— Bebê? O Jaguadarte? — Changbin levantou as sobrancelhas. — Já viram o tamanho daquela coisa?

— O Jaguadarte fugiu? — Bangchan estreitou os olhos.

Minho chega com Keiron e a mulher do bico de pássaro, pisando com suas botas enfurecidamente.

— Raiva é a única emoção que ele sente? — questionei para Bangchan.

— Raiva, ódio, rancor... só coisas boas — ele dá um sorriso torto.

— Quem tirou o dragão da torre? — Minho cerrou os olhos para cada um de nós. — Foi você? — apontou para mim.

— Eu não — balancei a cabeça, fazendo careta. Até parece que eu ia fazer isso, nunca nem vi esse dragão.

— Você? — interrogou a Bangchan.

— Não, vossa majestade — negou o guarda.

A mesma pergunta foi repetida aos outros, menos para o Felix porque ele nem sonha que o seu gato fala. A resposta era sempre a mesma: Não.

— Há um traidor entre nós — Minho concluiu. — Não tem outra explicação.

— Eu também acho — Keiron direcionou o olhar para mim. — Bem na nossa frente.

A MALDIÇÃO DE COPAS ♠️ minsung Onde histórias criam vida. Descubra agora