♠️ CAPÍTULO OITO ♥️

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Estou sendo agarrado por irmãos gêmeos e enquanto um maltrava o meu pescoço o outro devorava a minha boca.

— Vocês podem focar em outras partes se quiserem — abaixei a cabeça de um deles bem para baixo.

Changbin dormia no trono de Minho e Bangchan não parava de comer bolos e doces. Era a festa mais louca que já vi, uma verdeira bagunça. Vi um cara com cara de pato derrubar a grande estátua de Minho, quebrando-a em milhares de pedacinhos.

Ops.

O rei de Copas chega no castelo e aparentemente furioso com o que vê, mas ninguém dá a mínima.

— O que é isso?! — ele vem em minha direção e juro que quase posso ver fumaça saindo de suas orelhas.

Minho socou o rosto do irmão gêmeo que antes me beijava e o jogou para longe com uma força humanamente impossível e deu um chute no meio das pernas do outro irmão gêmeo e cotovelou seu nariz. Quando parou o analisei de cima a baixo, contemplando cada pedacinho dele.

Ele é um vilão, malvado, um monstro ou o diabo desse mundo, mas era tão gostoso que suas crueldades não me importaram nesse momento.

— Tenho que te lembrar que sou o único que pode ter você, hein, porra?! — rosnou, zangado. Ele pega meu pescoço, como se ameaçasse me enforcar e eu sorrio, gostando muito disso.

— Isso me enche de tesão — digo manhoso, me aproximando dele traiçoeiramente. — Preciso de você.

— P-precisa? — Minho piscou os olhos, amolecido com meu pedido.

— Você não faz ideia do quanto — desabotoei um botão da sua camisa. — Por favor, Minho.

Ele parece hipnotizado enquanto o caos permanece em seu castelo.

— Tem alguma coisa errada... — ele diz, como se tivesse caído em si. — Esse não é você.

— Você tinha razão — falo, sensual e mordisco a ponta de sua orelha. — Vamos continuar de onde paramos.

— Príncipe... — ele tenta resistir. — Por mais que eu quisesse muito isso não acho que...

O interrompi ao esticar o braço, usando meu poder para fazê-lo sentar no sofá e ir para cima dele.

Minho se levantou rapidamente, o olhar perplexo.

— Que porra é essa? Você tem poderes?!

— E isso importa? — o trouxe para mim. — Tô te achando meio estressado — mordo o lábio inferior. — O que acha de irmos pro quarto e resolver isso, uh? — digo perto da sua boca, alisando seu peito. Fitei seus olhos ficando vermelhos e com a pupila dilatada.

— É a aquela coisa dos arcontes, né? — gesticulou, entendendo tudo. — Por isso você tá assim... safadinho.

— Você ainda não viu nada — estalo a língua e sorrio ladino.

Ele me afasta e faz uma análise ao seu redor.

— Céus, isso aqui tá uma bagunça — apertou a ponte do nariz, estressado.

Revirei os olhos para ele.

— Vou atrás de outro já que não me quer — fiz menção de sair perto dele.

— Ok, acabou a graça — o rei disse rapidamente.

Ele chacoalha as mãos e faz movimentos como se conduzisse uma orquestra.

Franzi a testa quando de repente o que parecia ser uma fumaça escura ia saindo dos corpos das pessoas. Senti cócegas até ver o arconte em mim saindo através do meu tronco e fui tomado por uma sensação de alívio absurdo. A fumaça com forma de bicho medonho foi expulsa do corpo de Changbin que acordou repentinamente. Bangchan também teve o arconte expulso de seu corpo, fazendo com que ele caísse no chão e o bolo que comia caísse em cima dele.

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⏰ Última atualização: 6 days ago ⏰

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A MALDIÇÃO DE COPAS ♠️ minsung Onde histórias criam vida. Descubra agora