capítulo 4

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Stefan estava sentado na beirada da cama em seu quarto, o olhar fixo na parede oposta, mas sem realmente enxergar nada

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Stefan estava sentado na beirada da cama em seu quarto, o olhar fixo na parede oposta, mas sem realmente enxergar nada. A ligação misteriosa ainda ecoava em sua mente, cada palavra repassada repetidamente, como se ele pudesse encontrar algum significado oculto se pensasse o suficiente. Quem sabia sobre ele? Como essa pessoa tinha descoberto? E, o mais importante, era uma ameaça real ou apenas uma brincadeira cruel de alguém com nada melhor para fazer?

Ele passou a mão pelo rosto, sentindo o suor frio na testa. Se alguém vazasse que ele vendia drogas, isso seria o fim de tudo. Seu nome estaria arruinado, sua vida escolar destruída, e a possibilidade de ser preso o assustava mais do que ele gostaria de admitir. Mas, ao mesmo tempo, havia uma pequena parte dele que queria acreditar que tudo não passava de uma pegadinha. Talvez algum colega idiota tivesse decidido pregar uma peça para ver se conseguia amedrontá-lo. Talvez fosse só isso.

Mas... e se não fosse?

Stefan balançou a cabeça, tentando afastar esses pensamentos. Não podia deixar que isso o paralisasse. Ainda havia tempo para decidir o que fazer, para descobrir quem estava por trás daquela ligação. Mas agora, ele tinha outros planos. Ele precisava se concentrar em algo mais simples, mais concreto, que não envolvesse ameaças de morte e segredos prestes a serem revelados.

Levantando-se da cama, ele atravessou o quarto até o guarda-roupa, abrindo a porta com um movimento rápido. Seus olhos percorreram as prateleiras até encontrarem o que procurava: uma jaqueta de couro preta, que ele vestiu com movimentos automáticos, o zíper subindo até o peito com um som suave. A textura familiar do couro contra sua pele trouxe um pouco de conforto, algo que ele precisava desesperadamente naquele momento.

Stefan chegou ao cinema, sentindo o ar fresco da noite passar por ele enquanto entrava no saguão iluminado. Lá, entre as luzes de néon e os cartazes de filmes, ele avistou Gwen. Ela estava atrás do balcão de ingressos, com uma expressão despreocupada, vestindo o uniforme do cinema: uma camisa azul-escura com o logotipo do estabelecimento bordado em vermelho no peito, acompanhada de uma gravata preta fina e calças pretas que completavam o conjunto. O uniforme parecia sério, mas havia algo na forma como Gwen o usava que tirava toda a formalidade, tornando-o quase casual.

Stefan se aproximou com um sorriso no rosto.- "Então, você vai largar o posto para assistir filme comigo?

Gwen ergueu os olhos, e um sorriso travesso apareceu em seus lábios. -É claro que sim. Essa é uma das vantagens de trabalhar no cinema." Ela piscou, divertida.

Antes que Stefan pudesse responder, uma figura surgiu ao lado de Gwen. Gia, com seus cabelos curtos pintados de roxo e verde, se inclinou para dar um beijo rápido em Gwen. Ela estava vestida com seu estilo característico: uma jaqueta de couro preta sobre uma camiseta da banda dela, "Os Closeres", e calças jeans rasgadas. As tatuagens que cobriam seu braço estavam em destaque, contrastando com a suavidade do beijo.

Gwen se virou para Stefan, ainda com um sorriso. -Bom, Stefan, essa é a Gia. Gia, esse é Stefan, meu melhor amigo."

Gia deu um sorriso simpático e estendeu a mão. -Prazer, Stefan. A Gwen falou muito de você.

eu não sou um serial killer Onde histórias criam vida. Descubra agora