capítulo 7

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Na sala do diretor, Stefan estava sentado com os olhos fixos no teto, como se pudesse encontrar algum tipo de resposta ou consolo nas placas brancas acima de sua cabeça

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Na sala do diretor, Stefan estava sentado com os olhos fixos no teto, como se pudesse encontrar algum tipo de resposta ou consolo nas placas brancas acima de sua cabeça. Sua mente estava vazia, um reflexo do desespero e da confusão que o dominavam. O som da porta se abrindo o tirou de seu transe, e ele sentiu o estômago se revirar quando sua mãe, Sandy, entrou.

Ela vestia o uniforme de enfermeira, o crachá ainda pendurado no peito, mas o que mais chamava a atenção era o olhar em seu rosto - uma mistura de raiva e decepção que ele nunca tinha visto antes. Sem dizer uma palavra, ela se sentou à frente do diretor, suas mãos tremendo levemente ao colocá-las sobre a mesa. Ela não olhou para Stefan nem por um segundo, ignorando sua presença como se ele fosse invisível.

O diretor, um homem de meia-idade com cabelos grisalhos, ajeitou os óculos no rosto e limpou a garganta antes de começar a falar. -Senhora Gallagher, sinto muito ter que te chamar aqui, mas há uma situação extremamente grave envolvendo seu filho. Recebemos uma denúncia de que Stefan estava vendendo drogas na escola.

Sandy piscou, como se tentando processar o que acabara de ouvir. Sua voz saiu baixa e tensa. -Isso é alguma espécie de piada?

O diretor balançou a cabeça. -Infelizmente, não é. Fizemos uma busca no armário de Stefan, e encontramos vários pacotes de substâncias ilegais. Isso é algo que não podemos ignorar.

Stefan sentiu o olhar de sua mãe finalmente pousar sobre ele, mas não havia consolo em seus olhos, apenas uma raiva fria que fez com que ele se encolhesse na cadeira. -Stefan, ela começou, a voz cortante, -isso é verdade? Você está envolvido com tráfico de drogas?

Ele abriu a boca para responder, mas as palavras pareciam presas em sua garganta. Como poderia explicar que ele fazia , Mas o medo e a culpa o sufocavam. -Mãe, eu... Eu não fiz isso, eu juro...

Sandy não parecia convencida. Ela apertou os lábios, tentando controlar a fúria que crescia dentro dela. -Então como essas drogas foram parar no seu armário? Vai me dizer que foi obra do espírito santo?

-Eu... alguém colocou lá! Eu fui incriminado!" Ele tentou explicar, mas sua voz soava fraca, pouco convincente até para si mesmo.

O diretor suspirou, como se já estivesse cansado dessa situação. -Stefan, a gravidade dessa situação é imensa. Independentemente de quem colocou as drogas no seu armário, você estava envolvido de alguma forma. Essa escola tem uma política de tolerância zero para esse tipo de comportamento. Portanto, estou oficialmente comunicando que você está expulso da escola, a partir de agora.

O chão parecia desaparecer sob os pés de Stefan. Ele queria gritar, implorar para que acreditassem nele, mas a expressão nos rostos do diretor e de sua mãe o silenciou. Eles já haviam decidido. Ele estava sozinho nessa.

Sandy se levantou lentamente, sua postura rígida. -Vamos embora, Stefan. Foi tudo o que ela disse, a voz sem emoção, antes de sair da sala, deixando Stefan para trás, sentindo como se o peso do mundo tivesse acabado de cair sobre seus ombros.

eu não sou um serial killer Onde histórias criam vida. Descubra agora