capítulo 18 final

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O xerife Henry Malone estava no elevador, segurando o celular com força enquanto a voz do delegado ecoava em sua cabeça

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O xerife Henry Malone estava no elevador, segurando o celular com força enquanto a voz do delegado ecoava em sua cabeça. O suor escorria pelas suas têmporas, misturando-se ao cansaço acumulado das últimas semanas. -Merda... a gente precisa descobrir quem é esse maldito assassino... está matando quase a cidade inteira!", ele rosnou no telefone, encerrando a chamada com um toque brusco. O som metálico das portas do elevador se abrindo revelou o estacionamento vazio e mal iluminado do prédio. As luzes piscavam intermitentemente, lançando sombras inquietas nas paredes de concreto. Ele respirou fundo.

A viatura estava à frente, solitária no meio daquele oceano de escuridão, uma ilha de metal que oferecia uma falsa sensação de segurança. Henry caminhou até ela, abrindo a porta com um movimento rápido, ansioso para sair dali. Foi então que ele sentiu - ou melhor, viu - algo se movendo na sua visão periférica. Um vulto correndo. Alerta, ele imediatamente saiu do carro com a arma em mãos, o coração disparado como se antecipasse o que estava por vir.

-Quem está aí?", gritou, tentando manter a calma, enquanto se distanciava da viatura. O silêncio do estacionamento era opressor, como se até o vento tivesse medo de soprar ali.

De repente, os faróis da viatura se acenderam, ofuscando Henry. Ele piscou rapidamente, o brilho violento da luz o deixando momentaneamente desnorteado. Seus dedos apertaram o cabo da arma com mais força, e ele se aproximou do carro novamente, devagar, com os olhos atentos. Porém, ao espiar pela janela, não havia ninguém dentro. O interior estava completamente vazio.

Então ele viu. A luz dos faróis projetava uma grande sombra na parede à frente. O sangue de Henry gelou. Ele se virou devagar, cada músculo do corpo em tensão máxima, e lá estava ele.

O assassino.

A figura mascarada, alta e imponente, se destacava no breu, sinistra. Nas mãos do assassino, um gancho reluzia - longo, curvado e afiado, como algo saído diretamente de um pesadelo. A lâmina metálica estava manchada com o sangue seco de outras vítimas, seus contornos gotejantes prometendo mais carnificina.

Antes que Henry pudesse reagir, o assassino avançou com uma rapidez sobrenatural. O xerife ergueu a arma, mas foi tarde demais. O gancho se enfiou na lateral de sua cabeça, penetrando sua têmpora com um estalo grotesco, partindo os ossos com um som úmido e nauseante. Henry mal teve tempo de soltar um gemido abafado antes de seus músculos se contraírem numa última e inútil resistência.

A dor foi lancinante, queimando seu crânio enquanto o gancho atravessava a carne e o cérebro. Sua visão escureceu quase instantaneamente, mas não antes de ver um último lampejo da máscara fria e impiedosa do assassino. Sua arma caiu no chão com um baque surdo, seguido pelo corpo que desabou logo em seguida.

O xerife Henry Malone estava morto, sua vida arrancada brutalmente em um piscar de olhos. E o assassino mascarado? Apenas se ergueu sobre o cadáver, o gancho ainda pingando sangue, e desapareceu na escuridão, tão silencioso quanto tinha chegado.

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