capítulo 13

4 5 0
                                    

Stefan entrou na delegacia com passos firmes, mas o coração disparado

Ops! Esta imagem não segue nossas diretrizes de conteúdo. Para continuar a publicação, tente removê-la ou carregar outra.

Stefan entrou na delegacia com passos firmes, mas o coração disparado. Ele avistou o policial Henry Malone de longe e, sem perder tempo, pediu para ver sua mãe. Henry olhou para ele com uma expressão cansada.

- Não tem como, Stefan - disse Henry, mas o tom em sua voz era menos firme do que suas palavras.

- Por favor, você e eu sabemos que minha mãe não faria isso. Ela é inocente, você sabe disso.

Henry suspirou, olhando para os lados como se estivesse considerando o pedido.

- Tá bom, mas não demore muito. E não deixe ninguém te ver - disse, balançando a cabeça enquanto gesticulava para Stefan seguir em frente.

Stefan seguiu pelos corredores escuros e abafados das celas. O som de conversas murmuradas, gemidos e até risos desconfortáveis ecoava no ar. O cheiro era uma mistura de mofo e desespero, criando uma sensação sufocante. À medida que passava pelas primeiras celas, ele viu homens encardidos, de olhares vazios ou desafiadores. Um deles, com uma barba espessa e desordenada, apenas o encarava em silêncio, enquanto outro batia nas grades com um copo de plástico, tentando chamar a atenção.

Os corredores eram estreitos e as luzes fluorescentes piscavam levemente, dando ao local uma sensação opressiva, como se o próprio ambiente estivesse deteriorando junto com as almas que o habitavam.

Finalmente, Stefan chegou à última cela. Lá estava Sandy, sua mãe. Ela estava deitada em uma cama de ferro, o colchão fino oferecendo pouco conforto. Ao vê-lo, Sandy se levantou rapidamente e foi até as barras da cela, seu rosto marcado pela angústia e pelo medo.

- Você está bem? - perguntou Stefan, a voz um pouco trêmula.

Sandy olhou para ele, os olhos arregalados de pânico. Ela balançou a cabeça, tentando encontrar palavras.

- O que está acontecendo? Eu... eu não fiz aquilo! - disse ela, quase suplicando, como se ainda tentasse entender o que estava acontecendo.

Stefan tentou acalmá-la, mesmo sentindo a tempestade dentro de si.

- Calma, mãe. Vai ficar tudo bem. Eu vou te tirar daqui. Eu sei que você é inocente. Vai dar tudo certo.

Sandy passou as mãos pelo cabelo, tentando controlar o nervosismo. Ela assentiu lentamente, embora a expressão em seu rosto ainda fosse de total confusão.

- Tá bom, já calma. Eu vou esperar... - disse ela, tentando se convencer. - Eu já liguei para o meu advogado.

Por um momento, o silêncio tomou conta do pequeno espaço entre eles. Stefan não sabia como continuar, mas uma pergunta martelava em sua mente. Ele precisava saber se sua mãe confiava nele, mesmo sabendo de seu passado.

- Você não vai me perguntar se eu tenho algo a ver com as drogas que apareceram lá em casa? - perguntou ele, a voz mais baixa, quase receosa.

Sandy olhou para ele, os olhos carregados de uma mistura de tristeza e decepção, mas também de compreensão.

eu não sou um serial killer Onde histórias criam vida. Descubra agora