capítulo 5

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Após horas exaustivas, Stefan, Gia, e Gwen finalmente concluíram seus depoimentos na delegacia

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Após horas exaustivas, Stefan, Gia, e Gwen finalmente concluíram seus depoimentos na delegacia. Sentados em cadeiras duras, sob a luz fria e impessoal do local, eles descreveram tudo o que aconteceu com o máximo de detalhes que conseguiram lembrar. Henry Malone, com seu olhar atento e sério, anotava cada palavra, fazendo perguntas precisas para esclarecer os eventos daquela noite.

Quando terminaram, Henry se recostou em sua cadeira, apertando os lábios enquanto processava as informações. Ele olhou para Stefan com uma expressão mista de empatia e preocupação. -Eu vou investigar isso a fundo, disse o detetive, sua voz firme, mas sem promessas exageradas.- Mas, para ser honesto, sem mais provas ou pistas, as coisas podem se complicar. Vamos fazer o possível para encontrar essa pessoa."

Stefan assentiu, mas por dentro, o ceticismo crescia. Ele tinha uma sensação incômoda de que, para os policiais, esse caso poderia ser apenas mais um entre tantos, algo que poderia acabar sendo deixado de lado se não houvesse novas evidências. Ele queria acreditar que Henry estava falando a verdade, mas a dúvida persistia em sua mente.

Poucos minutos depois, a porta da delegacia se abriu com um rangido, e uma figura familiar entrou. Era Sandy, a mãe de Stefan, ainda usando o uniforme de enfermeira. O rosto dela estava marcado pela preocupação, e os olhos, normalmente calorosos, agora estavam arregalados de medo. Ao avistar Stefan, ela não hesitou; correu até ele, os passos rápidos ecoando pelo chão de linóleo.

-Meu Deus, Stefan!" Sandy exclamou, a voz tremendo enquanto ela o envolvia em um abraço apertado. Ela segurou-o com força, como se quisesse proteger o filho de qualquer outro perigo que pudesse surgir. -Está tudo bem? Você está bem?" A preocupação em sua voz era palpável, e ela afastou-se apenas o suficiente para olhar seu rosto, os olhos escaneando-o de cima a baixo em busca de qualquer sinal de ferimento além da mão enfaixada.

Stefan, ainda abalado pelos eventos da noite, encontrou algum conforto no abraço de sua mãe. Ele retribuiu o gesto, embora com menos força, sentindo-se um pouco aliviado por estar com ela. -Eu... estou bem, mãe," ele respondeu, tentando soar convincente, mas a voz saiu mais fraca do que ele esperava. -Foi um susto, mas estou bem.

Sandy olhou para a mão ferida dele, o sangue seco ainda visível ao redor do lenço improvisado. Ela balançou a cabeça, preocupada. -Você precisa de atendimento médico de verdade, vamos ao hospital agora mesmo.

Henry, que observava a interação de longe, aproximou-se. -Eu já terminei aqui por enquanto, Sra. Sandy, disse ele, em um tom respeitoso. -Seu filho foi muito corajoso hoje. Mas é melhor ele ser examinado em um hospital, como a senhora sugeriu.

Sandy assentiu agradecida, mas sua atenção voltou-se imediatamente para Stefan. Ela sabia que seu filho estava tentando ser forte, mas a mãe dentro dela reconhecia o medo que ele tentava esconder. -Nós vamos ao hospital agora, disse ela com firmeza, envolvendo Stefan com um braço e guiando-o para fora da delegacia.

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