capítulo 9

13 6 0
                                    

Stefan desceu as escadas apressadamente, ajeitando a jaqueta enquanto via sua mãe, Sandy, sentada no sofá da sala, com os olhos fixos na TV

Ops! Esta imagem não segue nossas diretrizes de conteúdo. Para continuar a publicação, tente removê-la ou carregar outra.

Stefan desceu as escadas apressadamente, ajeitando a jaqueta enquanto via sua mãe, Sandy, sentada no sofá da sala, com os olhos fixos na TV. Ela o ouviu se aproximar e, sem desviar o olhar da tela, perguntou casualmente:

-Aonde você vai?

-Vou para um show com a Gwen,Stefan respondeu, parando por um momento ao lado da porta.

Sandy finalmente olhou para ele, com uma expressão cansada mas séria. -Quero você em casa às 9, entendeu?

Stefan assentiu rapidamente. -Fechou.Ele sabia que era improvável voltar tão cedo, mas naquele momento, não queria discutir.

Ele saiu de casa e, no instante em que fechou a porta, as luzes do carro de Gwen iluminaram a calçada. Ela havia acabado de estacionar em frente à casa. Stefan caminhou até o carro, abriu a porta do passageiro e entrou, jogando a mochila para o banco de trás.

-Pronto para a noite?, Gwen perguntou com um sorriso enquanto ele se acomodava.

-Pronto,Stefan respondeu, com um tom mais leve do que se sentia. Ele ainda estava com a cabeça cheia de preocupações, mas a ideia de assistir ao show de Gia e passar um tempo com os amigos o ajudava a relaxar.

-Minha mãe acha que eu vou voltar às 9,ele comentou, meio rindo.

Gwen revirou os olhos. -Ela sabe que a gente só vai chegar lá perto desse horário, né?"

-É," ele suspirou. -Mas eu disse que sim, só pra evitar o drama.

Gwen riu enquanto acelerava o carro e começava a dirigir em direção ao local do show. O som suave da música no rádio enchia o carro, e Stefan olhava pela janela, deixando os pensamentos se acalmarem enquanto o cenário da cidade passava devagar.

Tessa estava em seu quarto, decorado em tons suaves de rosa, onde o toque infantil ainda predominava. As paredes eram cobertas por delicados papéis de parede florais e uma prateleira repleta de ursinhos de pelúcia adornava um dos cantos, cada um com sua personalidade, cuidadosamente dispostos como se fossem guardiões silenciosos de seu espaço. A cama de grade branca, típica de um quarto adolescente, estava coberta por um edredom rosa-claro, macio, e almofadas que completavam o ambiente acolhedor.

Sentada na cama, com as pernas cruzadas e os olhos fixos na TV, Tessa assistia ao filme *Pânico*. A cena em que a protagonista finalmente descobria o assassino se desenrolava, e Tessa, com um sorriso ligeiramente presunçoso, murmurou para si mesma: -Eu já sabia... nunca confie em namorados.

O momento foi abruptamente interrompido pelo toque alto e inesperado de seu celular, fazendo Tessa saltar de leve, o coração disparado por um breve instante. "
-Droga, sussurrou, rindo de si mesma por ter se assustado tão fácil. Ela pegou o celular no criado-mudo ao lado, rapidamente recuperando o fôlego, e atendeu.

-Oi, pai, disse ela, com uma voz normal, mas ainda com uma leve batida acelerada no peito.

-Oi, filha," a voz familiar de seu pai respondeu. -Só queria avisar que vou demorar um pouco mais pra voltar pra casa. Tô preso em uma reunião, mas não deve passar muito das onze, tá?

eu não sou um serial killer Onde histórias criam vida. Descubra agora