capítulo 15

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Stefan estava em seu quarto, o celular na mão, os olhos fixos na tela

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Stefan estava em seu quarto, o celular na mão, os olhos fixos na tela. Ele rolarava a conversa com Tessa, notando que todas as mensagens que enviou ainda estavam sem resposta, e ela nem sequer as visualizou. Um incômodo se instalava em seu peito. Algo estava errado, e ele precisava ver Tessa imediatamente.

Com o coração acelerado, Stefan se levantou da cama e começou a pensar em um plano. Ele não podia simplesmente ir até a casa dela e bater na porta - o pai de Tessa o odiariam por aparecer sem avisar. Ele precisava ser mais discreto. Foi então que teve uma ideia: se ele fosse até lá de bicicleta, poderia chegar pelos fundos da casa sem ser visto.

Em poucos minutos, Stefan estava pedalando em direção à casa de Tessa. A noite já começava a cair, e a luz do pôr do sol lançava sombras longas sobre as ruas. Quando chegou à casa dela, Stefan parou a bicicleta ao lado da cerca nos fundos do quintal e olhou ao redor para garantir que ninguém estava observando.

Sem hesitar, ele escalou o muro com uma agilidade silenciosa, e, ao cair no quintal, caminhou furtivamente em direção à janela do quarto de Tessa, que estava parcialmente aberta. Stefan sentiu uma onda de alívio, mas logo percebeu o problema: a janela ficava no segundo andar, e não havia escada por perto. Ele olhou ao redor, tentando pensar em uma maneira de subir até lá.

Seus olhos percorreram o quintal, e ele notou algumas ferramentas de jardinagem perto de um barracão. Entre elas, uma pá e uma corda, além de uma antiga caixa de madeira. Ele pegou a caixa primeiro e a arrastou até debaixo da janela. Subiu nela, mas ainda assim não era suficiente - ele precisava de algo mais para alcançar o peitoril.

Foi então que Stefan teve uma ideia. Ele correu até a lateral da casa e viu que havia um grande carvalho plantado bem próximo da parede. As raízes da árvore haviam empurrado parte da cerca, o que significava que os galhos mais baixos estavam quase ao alcance. Com esforço, Stefan se pendurou em um dos galhos, usando a força dos braços para subir até a parte mais alta. Os galhos do carvalho se estendiam até perto da janela de Tessa.

Equilibrando-se com cuidado, Stefan se moveu pelos galhos, segurando-se firmemente enquanto cada passo fazia as folhas balançarem. Quando chegou ao galho mais próximo da janela, ele esticou o corpo o máximo que pôde, até conseguir agarrar o peitoril da janela.

Com um último impulso, Stefan conseguiu puxar-se para dentro do quarto de Tessa, ofegante. Seus pés tocaram o chão do quarto

Tessa estava deitada na cama, os olhos fixos no teto, ainda processando o caos que sua vida havia se tornado. Quando Stefan apareceu na janela, ela deu um pulo de susto, o coração disparando. Mas, ao reconhecer o rosto dele, sua expressão mudou de alívio para preocupação.

_O que você está fazendo aqui?,ela sussurrou com urgência, levantando-se rapidamente. _Se o meu pai te pegar, ele vai te matar!

Stefan, ainda recuperando o fôlego da escalada improvisada, olhou para ela com uma mistura de determinação e preocupação. _Eu vim ver se você está bem. Você não responde as minhas mensagens.

eu não sou um serial killer Onde histórias criam vida. Descubra agora