capítulo 16

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Stefan entrou em sua casa cambaleante, sentindo o corpo dolorido de todos os golpes e cortes que havia sofrido

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Stefan entrou em sua casa cambaleante, sentindo o corpo dolorido de todos os golpes e cortes que havia sofrido. A cada passo, ele sentia uma pontada de dor, mas a adrenalina ainda o mantinha de pé. A sala estava em silêncio, uma quietude quase opressiva após os eventos recentes. Ele mal conseguia acreditar que havia sobrevivido ao caos, mas sabia que precisava cuidar dos ferimentos antes que a exaustão o derrubasse.

Ao entrar na cozinha, Stefan foi direto até o armário onde guardava o kit de primeiros socorros. Suas mãos tremiam enquanto ele puxava a pequena caixa de plástico branco, já familiar com os itens que estavam dentro. Ele a abriu sobre a mesa e olhou para os materiais: gaze, bandagens, antisséptico e alguns analgésicos.

Stefan se sentou na cadeira e puxou a camisa manchada de sangue para fora do corpo, revelando os cortes e hematomas que cobriam seu torso. Um corte profundo no braço esquerdo pulsava, e ele sentia o sangue escorrer lentamente, manchando o chão. Ele pegou o antisséptico e derramou sobre a ferida, cerrando os dentes quando a dor aguda queimou através de seu corpo.

-Merda..." ele murmurou para si mesmo, sentindo a cabeça girar por um momento.

Ele pressionou a gaze contra o corte e começou a enrolar a bandagem em torno do braço, apertando com cuidado para estancar o sangramento. A cada movimento, seus músculos protestavam, mas ele continuava, focado em terminar o que precisava ser feito.

Quando terminou de enfaixar o braço, Stefan examinou os outros machucados. Um corte mais superficial na lateral do abdômen exigia mais limpeza, e ele repetiu o processo, cada segundo uma batalha para não desmaiar de cansaço e dor.

Após longos minutos, Stefan finalmente terminou. Ele se recostou na cadeira, respirando fundo, o corpo completamente exausto. Olhou em volta, observando a cozinha familiar, mas que agora parecia estranha, como se ele estivesse vivendo um pesadelo do qual não conseguia acordar.

Com a cabeça baixa, ele se perguntava quanto tempo mais conseguiria aguentar. A sombra do assassino ainda pairava sobre ele, e a cada movimento que ele fazia, sentia que estava sendo observado. Stefan sabia que essa luta estava longe de acabar.

Mas por enquanto, ele só precisava de um momento para respirar.

Stefan estava sentado à mesa da cozinha, o corpo dolorido e os ferimentos já enfaixados. Ele tentava controlar a respiração, ainda ofegante da adrenalina e da dor. O silêncio ao seu redor parecia ser o único som, até que, de repente, uma lembrança o atingiu como um golpe: a casa de Cristian.

Seu coração disparou. Ele havia estado lá , no meio de todo o caos, e agora tudo veio à tona. O sangue... suas digitais... estava tudo lá.

-Merda!", ele sussurrou, sentindo o pânico crescer dentro de si.

Ele sabia que, se a polícia encontrasse qualquer evidência ligando-o àquela casa, seria o fim. As impressões digitais nas superfícies, o sangue que ele havia deixado escorrer enquanto tentava se defender... A imagem da cena começou a se formar claramente em sua mente. As manchas vermelhas espalhadas pelo chão, a mobília, talvez até na maçaneta da porta. Tudo poderia incriminá-lo.

eu não sou um serial killer Onde histórias criam vida. Descubra agora