| Capítulo 34.1 |

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Respiro fundo

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Respiro fundo.

- Vamos dar uma volta. - digo entrando no carro. Dessa vez eu dispenso qualquer ato de gentileza dele.

A cena dele beijando Vanessa vêm a tona e eu sou tomada pela raiva.

- Sol, você quer me explicar o que está acontecendo? - da pra ver a preocupação em seu rosto.

- O que você fez ontem depois de me deixou em casa? - questiono vendo seu semblante mudar. Ele da um soco no volante e estaciona em uma rua qualquer.

- Eu fui pra casa. Onde você está querendo chegar? Onde você foi quando te deixei em casa? - ele acha que vou entrar nesse joguinho.

- Eu vi você Martin. Eu vi você beijando a Vanessa. - sua pele fica pálida.

- Como assim?

- Não precisa mentir. Vocês estão tendo um caso a quanto tempo? Eu acreditei que você de fato queria se casar comigo! - me altero e desço do carro.

- Eu amo você Manu, não é o que parece. - eu sinto vontade de esbofetá-lo, agora. - Eu estava chegando em casa quando me encontrei com ela. Ficamos conversando, você sabe que sempre fomos muito amigos.

- Isso daí já tinha virado mais do que amizade Martin, só eu não queria enxergar. - ele segura minhas mãos.

- Por favor Manu, é você que eu amo. Vanessa só aconteceu, foram poucas vezes.

Eu não me contenho.  Dou um tapa em seu rosto e me viro para ir embora.

Ele agarra meu braço.

- Já que você prefere jogar fora o que vivemos, me devolve o anel.- eu vou enfiar esse anel bem naquele lugar dele.

- Vai se ferrar Martins. Como você se atreve a dizer que eu joguei algo fora. O único canalha aqui é você!

- Olha se não é meu gatinho e a gorda. - Vanessa surge sei lá de onde e eu puxo seus cabelos.

- Sua piranha! - grito arrancando uma tocha do seu cabelo.

- Vadia! - ela me dá um tapa no rosto e eu a empurro.

- Ei, solta ela Vanessa. - Martins grita enquanto tenta conter a bruxa.

Eu me recomponho. Como pude me rebaixar a isso?

- Toma aqui essa merda de aliança! - digo jogando a aliança no chão.

- Sol, espera! - Martin grita, mas eu o ignoro. Eu não olho para trás, só continuo andando, sem rumo.

Meus olhos queimam e as lágrimas tomam conta do meu rosto. Eu me sinto horrível. Por que isso sempre acontece comigo? Por que eu sempre perco pra alguém?

- Será que eu não sou digna de amor? - grito aos quatro ventos.

- Você merece muito mais do que só amor. - olho pra trás e Nicolas está me olhando encostado no seu carro.

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