| Capítulo 31 |

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'Ela será única.

Você conhecerá outras pessoas, terá um flashback com a sua ex namorada e terá atéuma nova namorada, mas ela, ela continuará sendo a sua preferida...Você chorará toda noite, baixinhosentindo a maior saudade que você já sentiu na sua vida toda...Você entenderá que a amava, você entenderá que ainda à ama...Você irá ler palavra por palavra de tudo que ela escreveu um diae se surpreenderá ao ver que ela suplicava por você..Você vai se sentir um idiota, mas ela...Ela continuará sendo única'

Ela continuará sendo única'

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- Ei, não fique preocupado. Se eu estiver grávida nós iremos cuidar bem desse bebê. - sinto minha cabeça girar.

- Isso vai muito além de criar um filho Sônia. Eu sempre quis ser pai, mas não nestas circunstâncias . - eu me sinto devastado com a ideia, posso até dizer que meu estômago está girando tanto conta minha cabeça.

- Eu te amo Nicolas e sei que você também me ama. - ela me olha e eu permaneça em silêncio.

Olho inquieto para o relógio acima da porta, são 2h da manhã. Faz uma hora que colheram o sangue de Sônia, mas pra mim é uma eternidade.

Que merda eu fiz? Eu não consigo me imaginar sendo pai de um filho dela.

- Com licença. - o médico pede batendo na porta. - O resultado dos exames ficaram prontos.

Meu coração acelera e eu sinto minhas mãos começaram a suar. Sônia me olha com sorriso no rosto, mas eu não consigo retribuir.

- E então?.

- Você está com anemia e e ao que tudo indica pedra na vesícula. Nós precisamos fazer um ultrassom para confirmar e dependendo da quantidade será necessário marcar uma cirurgia. - sinto meu coração desacelerando aos poucos e o pequeno sorriso nos lábios de Sônia se desfaz.

- Pode ser que eu preciso fazer uma cirurgia? - apesar da situação eu fico feliz que ela não esteja grávida.

- Isso vai depender de como estará o seu ultrassom. Nós faremos na próxima semana e então voltamos a nos encontrar. Te passarei a receita das medicações que precisa tomar e pedirei que você agende uma nova consulta. - ele sai e o silêncio toma conta do quarto.

- Você está bem? - pergunto vendo seus olhos cheios de lágrimas. Droga, eu odeio ver garotas chorando porque não sei muito lidar com isso. - Ei, vai ficar tudo bem.

- Você pode só me abraçar? - eu me sento ao seu lado e a envolvo em meus braços.

O médico entra no consultório poucos minutos depois e me entrega a receita. Eu sigo com Sônia ainda tristonha até em casa. 

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