Sol mulher que carrega no coração o desejo de encontrar o amor verdadeiro, mas cujos caminhos parecem sempre levar a desencontros e desvios inesperados. Este é o cenário encantador e emocionante de "Girasol", uma história que nos apresenta, uma jove...
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Eu acordo simplesmente suando frio. Acabo de sonhar que Nicolas estava me beijando, mas Martin acabou aparecendo do nada e armou o maior escândalo.
Estou decidida a não me colocar mais nessa situação. Eu pretendo conversar hoje comigo e colocar um ponto final na nossa história. Se é que ela começou em algum momento.
Me levanto, escova os dentes, me troco e dou Bom dia para o meu querido namorado. Amarra o cabelo em um rabo de cavalo e sigo para cozinha.
- Bom dia mamãe. Estou sentindo um delicioso cheiro de bolo de laranja. - Noto que minha mãe está fazendo algo no forno.
- Bom dia filha, está quase pronto.
Espera o bolo terminar de assar e saboreio com delicioso copo de leite com achocolatado. Minha mãe é uma ótima cozinheira e eu tenho sorte por isso. Eu me arrisco uma vez ou outra, mas nem chego perto do que ela faz.
O dia passa devagar eu me sinto cada vez mais ansiosa para que a noite chega. Eu nem sempre fui tão vaidosa, mas depois de Nicolas eu simplesmente me arrumo todos os dias. É como se eu me sentisse bem me arrumando para ele. Eu também me arrumo para Martin, mas ele nem sempre nota.
Eu pego o ônibus para faculdade às 18:30, por isso costumo começar a me arrumar às 17 horas. às vezes o Martim passa em minha casa e me leva até o ponto.
Estou terminando de me arrumar quando Martin toca a companhia. Seu rosto está levemente coberto pela sujeira do trabalho ardo.
- Oi princesa. - me aproximo lentamente e beijo seus lábios macios.
- Oi meu amor. - passo a mão por seus cabelos e ele sorri.
- Como foi seu dia? - pergunta brincando com meu colar.
- Foi bem e o seu?
- Pesado. Espero que um dia aquilo seja meu. Tenho me empenhado parte da minha vida naquela empresa. - sorrio fraco.
Martim tem trabalhado nesta mesma empresa desde os 14 anos. Seu patrão que também é meio parente sempre fala que aquilo lá ainda será dele, mas eu não alimento tantas esperanças.
Confiro no relógio e são 18:15, preciso correr para pegar o ônibus.
- Preciso ir. - digo pegando minha bolsa na varanda.
- Eu te acompanho.- me despeço dos meus pais e vou na companhia do meu namorado.
Ele fica comigo até o ônibus apontar ao longe. Me despeço dá um beijo molhado. Eu gosto da forma como ele me beija, faz com que o arrepio percorra toda minha espinha.
Ele se vai e eu caminho rumo a porta do ônibus.
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