| Capítulo 39 |

12 2 1
                                    

Faz dois dias desde a partida de Miguel

Ops! Esta imagem não segue nossas diretrizes de conteúdo. Para continuar a publicação, tente removê-la ou carregar outra.

Faz dois dias desde a partida de Miguel. Confesso que tem sido solitária não ter a presença dele aqui.

Ana e Erick estão vivendo uma quase lua de mel, então são só eu e meus pensamentos na maioria do tempo.

Hoje eu decidi ir a uma boate indicada por um dos restaurantes que comemos essa semana.

Já são 21h e eu estou me arrumando. Escolho um vestido justo, mas não gosto de como ele realça minhas gorduras. O processo de aceitação do meu corpo tem sido um longo caminho a ser percorrido.

Troco por um preto soltinho e gosto do que vejo. Ele realça minhas cintura. Coloco um par de brincos, faço uma maquiagem simples e tcharam, estou pronta.

Ana e Erick vão curtir a casa enquanto eu não estou. Inveja deles transando toda hora. Isso me faz rir.

Chamo um Uber e fico encantada com o charme do motorista.

Seus cabelos pretos comportados em um topete, seus olhos verdes e o sorriso de nocautear qualquer uma, destaca ainda mais sua beleza.

- Boa noite senhorita. - sua voz grossa me dá um frio na barriga.

- Boa noite. - sorrio. Depois me lembro que não estou no interior e o medo de ser sequestrada me invade.

Eu e minhas noias, qual a possibilidade? Por via das dúvidas, compartilho minha localização com Ana.

- Você vai para a boate Spampa? - pergunta iniciando a corrida.

- Sim.

- Você está a passeio? Seu sotaque é diferente. - pergunta.

- Sim, sou de Minas. - ele sorri.

- Por isso é tão bela. As mineiras são lindas. - sinto minhas bochechas corarem. - Desculpe, não quero parecer grosseiro.

- Tudo bem. De fato em minhas tem muita mulher bonita. Você é daqui mesmo?

- Sim. Eu nasci e cresci a beira mar. A maioria enjoa das praias, mas isso aqui é minha paixão. - da pra sentir o amor em suas palavras.

- Te entendo, eu mesma, se pudesse moraria aqui. - ele sorri.

- Quem sabe você não se apaixona aqui e vem morar. - dou uma gargalhada.

- Acho que meu coração está fechado para balanço.

- Será? - seu sorriso quase me convence de abrir uma exceção.

Não demora muito para que ele chegue ao destino.

- Esse é meu telefone, se precisar de uma corrida particular me liga. - ele me entrega um cartão com seu nome e telefone.

- Hum Alan. Gostei do nome. - digo guardando na bolsa.

- Só do nome? - olha que ousado. Decido entrar na brincadeira.

GiraSolOnde histórias criam vida. Descubra agora