| Capítulo 36 |

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As lágrimas de Sol faz meu coração se dilacerar em mil pedaços

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As lágrimas de Sol faz meu coração se dilacerar em mil pedaços. Meu corpo tenso enquanto eu dirigia até sua casa não saem da minha cabeça.

A minha vontade era abraçar e dizer que eu quero ser alguém melhor, pra ela, por ela.

Já faz um mês...

Um mês que eu me mantenho longe de Sol. Meu dias tem sido escuros e vazio. Uma dor pela sua ausência dilacera meu peito. Eu jamais imaginei que me sentiria assim por uma garota. 

Eu ainda estou ficando na mesma casa que a gente dormiu juntos. O jeito dela já não está mais nos lençóis lavados. Agora apenas as lembranças do calor do seu corpo ficaram aqui.

Eu não posto nada desde que me afastei, apenas acesso seu perfil vez ou outra para ver o que ela está fazendo da vida. Vi que ela cortou o cabelo, ela fica linda de qualquer jeito. 

Depois de tudo, eu vi a necessidade de trancar a faculdade, não só por mim, pela minha dificuldade em me manter longe, mas por ela. Sol precisa de um tempo pra processar tudo. Ela havia acabado um relacionamento, não queria ser apenas a sua válvula de escape.

Eu queria que a estivesse comigo por me amar e não apenas para esquecer alguém.

No momento eu também não sou digno de ser amado por ela. As coisas que eu fiz com Sônia, foram cruéis e eu não me orgulho.

Faz tempo que não a vejo e prefiro assim. Acho que ela até mesmo se mudou de cidade. Eu precisei usar uma carta que eu não queria para que ela me deixasse em paz.

- E ai mano, bora naquela balada hoje? - Marcos, meu primo que está passando uma temporada em casa me convida para uma pub que abriu recentemente. Eu não estou nem um pouco afim de ir, mas eu preciso distrair minha mente.

- Bora, podemos sair as 22h? - ele acena e vai para o quarto.

São 18h e eu estou faminto. Pego o carro e saio para procurar algo para comermos.

Paro no bar do João e resolvo levar alguns espetinhos para casa. Uma cerveja também vai cair bem, ainda mais com esse calor que tem feito nos últimos dias. 

Assim que chego em casa eu chamo Marcos para que possamos comer enquanto jogamos conversa fora.

- Ou e você conseguiu se livrar daquela chave de cadeia? - pergunta se referindo à Sônia.

- Foi difícil, mas estou livre. - embora o preço tenha sido alto.

Eu não sei ao certo tudo que Sônia disse à Sol, mas sei que foi o suficiente pra revelar parte do meu lado obscuro. Eu não queria que ela soubesse dos meus momentos de fúria e explosão. Eu nunca quis ser assim, só aconteceu com o tempo.

Pouco depois das 21h eu vou para o quarto, escolho uma roupa e tomo o meu banho. Me olho no espelho e vejo como eu "cresci" no último vez. A prática da musculação tem sido um dos meus passatempos preferidos.

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