15 Tons de Vermelho - Jason Todd - Tradução - Completa ✔️

Capítulo 3 - Marrom

Resumo:

Jason persegue Maddy (mas de um jeito fofo), é esfaqueado e assiste a um filme de Austen.

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"Bem?"
"Bem, o quê," Jason estalou em seu fone de ouvido.
Dick suspirou, longo e arrastado. "Bem, você vem para o jantar de família? Eu já perguntei três vezes."
"Não," Jason disse secamente, virando à esquerda onde normalmente teria virado à direita e esperava que Dick não notasse. O autor desta história ignorou suas esperanças.
"Aonde você está indo?" Dick correu para alcançá-lo, andando apenas alguns passos atrás para ficar de olho em qualquer coisa que Jason pudesse perder. "Esta não é sua rota de patrulha usual."
"Cale a boca ou vá se foder."

Eles pararam um assalto e deram uma mão a uma senhora idosa para levar suas malas até sua casa antes de finalmente chegarem ao novo prédio favorito de Jason: aquele bem em frente ao de Maddy. Ele parou na saliência, observando-a caminhar até o prédio em seu uniforme. Ele esperou até ver a luz acender, soltando um suspiro de alívio e se abaixando para sentar na saliência.
"Vamos dar um tempo", ele disse, indo para unbothered e conseguindo dizer 'Estou escondendo algo de você'. Dick olhou para ele cautelosamente, mas se abaixando ao lado dele de qualquer maneira. Um momento depois, Maddy entrou em sua sala de estar, agora totalmente à vista através das janelas.
"Ei, isso é-?"

Jason o empurrou do telhado.

Quando Dick subiu de volta, ele estava segurando seu lado protetoramente, e certificou-se de sentar a pelo menos um pé de distância de seu irmão maníaco. "Entendi, sem conversa."
Ele imitou fechar a boca com zíper e balançou as pernas.

Maddy esquentou um pouco de macarrão e se aninhou para assistir algo em seu laptop, cochilando em dez minutos. Assim que teve certeza de que ela estava dormindo, ele saiu para a rua, subiu pela escada de incêndio e trancou as janelas dela. Ela nunca trancava as janelas; era algo que ele havia descoberto sobre ela na semana em que a observava. Não de uma forma assustadora, no entanto - ele só queria ter certeza de que ela estava bem.
Ele entrou furtivamente na sala de estar e a levantou, carregando-a para a cama. Ela dormia como uma morta, tornando fácil para ele movê-la para o quarto. Maddy provavelmente presumiria que ela andava para a cama em um estado de meio sono. Memória muscular e tudo mais.

"Hood, você está aí?" Suas comunicações ganharam vida no segundo em que ele estava de volta ao telhado, Dick acenando para ele de outro prédio.
"Aqui. O que está acontecendo?"
"Bats disse algo sobre os caras do Penguin fazendo uma entrega nas docas." Eles saíram juntos. "Houve um aumento nos negócios de armas circulando recentemente, e o Penguin está de alguma forma no centro de tudo."
"Típico," Jason murmurou. "Você quer que eu faça uma visita a ele?"
Dick assentiu uma vez. "Só faça com que ele revele o nome do fornecedor."

Jason atravessou a janela do escritório do Penguins, suas botas batendo no chão com um baque surdo. Penguin, é claro, tentou pegar uma arma, mas Hood foi mais rápido, batendo o pulso contra a mesa. "Vem aqui, filho da puta."
"Por favor, por favor! Hood, eu não tenho dinheiro, eu não-"
"Cale a boca." Jason o sacudiu rudemente. "Seu traficante de armas: quem é?"
"E-e-e-eu não-"
Jason levantou a cabeça. "Você não tem um?"
"Não!" Hood bateu no rosto de Penguin. Com força. Ele ouviu o estalo distinto de seu nariz quebrando e o criminoso gritou. Jason o levantou novamente e Penguin se debateu em seu aperto, tentando desesperadamente impedi-lo de quebrar o resto de seu rosto. "Não, espere, desculpe, espere - é- é o Coringa."
"O Coringa?"
"Sim", soluçou Penguin, "ele entrou com essas armas - tudo o que eu tinha que fazer era entregar algumas dívidas aqui e ali e ele me ofereceu novas mercadorias."
"Por que ele pegaria a dívida?" Ele olhou ao redor da sala, como se Penguin mantivesse seus livros de dívidas expostos. Se ele pudesse descobrir por que Joker estava pegando dívidas em troca de armas, ele poderia descobrir onde seria a próxima entrega.
"Eu não sei, ele pegou os livros."
"Ele pegou os- é ​​claro que ele pegou os livros."

Jason olhou em volta, afrouxando o aperto na nuca de Cobblepot para folhear alguns papéis na mesa. Enquanto ele estava distraído, Penguin puxou uma lâmina de baixo da mesa e a cravou na perna do vigilante. Jason xingou baixinho, empurrando o rosto de Penguin na mesa mais uma vez antes de empurrá-lo para longe e tirar os cacos de vidro de sua armadura. "Não aceite mais armas, diga aos seus caras para ficarem fora do meu território e eu não farei uma visita de acompanhamento."

~

Maddy estava aquecida. Maddy estava cansada. Maddy estava... ouvindo alguém se esgueirando pelo apartamento dela? Ela olhou para o relógio. 5:46. Ela geralmente acordava às 6 para fazer ioga antes da primeira aula. Talvez fosse apenas uma árvore batendo na janela. Um estrondo. Seus olhos se abriram de repente e ela lutou para se desvencilhar dos lençóis, conseguindo apenas cair no chão em uma pilha. O barulho do lado de fora da porta do quarto parou.
"Não chegue mais perto", ela gritou. "Eu tenho uma arma."
A porta se abriu. Ela jogou o abajur na figura, que o pegou e acendeu as luzes do teto.
"Não me faça rir, Red."
"Hood", ela exalou, "nossa, pensei que você fosse outra pessoa. O que você está fazendo aqui? Você está bem?"
"Peachy." Ele se virou para colocar o abajur de volta no chão, puxando Maddy para cima. Ela tropeçou um pouco, apoiando-se no peito dele. "Só uma pequena facada."
"Isso não parece muito bom para mim." Ela o levou para fora do quarto. "Deixe-me costurar você."

Eles estavam na sala de estar dela e se encararam, Maddy corando furiosamente e Hood pressionando sua perna ilesa. Se não fosse pela máscara, ela teria notado que suas bochechas estavam tão vermelhas quanto as dela.
"Então ."
"Sim."
"Isso é estranho."
"Eu sei."
"Você quer que eu..."
"Tire suas calças?"
"Sim."
"Sim." Maddy olhou para sua coxa sangrando. "Ou eu poderia cortá-las?"
"Eu posso apenas-" Ele empurrou suas calças para baixo, e - oh graças a Deus, ela pensou consigo mesma, ele está usando cueca. Ele gesticulou vagamente em direção ao short do pijama dela, que a deixou quase nua. "Agora combinamos." Maddy
bufou, então tapou a boca com a mão. "Tudo bem. Sente-se, Marrom."
"Marrom?" Ele inclinou a cabeça em confusão, mas fez o que ela disse.
"Bem, você disse que eu não poderia chamá-lo de Vermelho." Ela se inclinou sobre sua coxa para dar uma olhada melhor no corte.

Maddy limpou-o gentilmente, hiperconsciente do fato de que estava cara a cara com a coxa muito musculosa do Capuz Vermelho. Não era fundo o suficiente para justificar pontos, mas ela tinha certeza de que infeccionaria se ele não cuidasse bem de si mesmo.
"Como está o abdômen?" Ela perguntou. "Você tirou os pontos da semana passada?"
"Sim." Ele levantou a camisa para revelar aquele abdômen glorioso. "Cicatriz nova também."
"Então, Burgundy, com quem você estava lutando hoje à noite?"
Ele gemeu com o apelido, movendo a perna o suficiente para ganhar um olhar furioso. "Desculpe. Pinguim."
Maddy congelou. "O quê?"
"Sim, ele é um babaca," Hood riu, começando a explicar como sua noite tinha sido. Maddy assentiu, enfaixando sua perna e avisando-o para não colocar muita pressão nela na próxima semana.

Ela tinha corrido para Penguin algumas vezes - a maioria das pessoas que vivem no beco do crime com quase nenhum dinheiro, em algum momento ou outro, se voltaram para ele em um momento de desespero para fazer um acordo. O dela tinha um preço alto - um que ela ainda não estava pronta para revelar.

"Você quer assistir a um filme?" Ela perguntou depois que eles caíram em um breve silêncio.
"Um filme?"
Ela corou novamente "Quero dizer, você não pode voltar lá imediatamente, e- você sabe, está tudo bem. Nós não temos que-"
"Não!" Hood colocou uma mão sobre sua boca. "Não, eu adoraria. O que você estava pensando? Razão e Sensibilidade? Jogos Vorazes?"
"Eu assisti a um desses", Maddy admitiu. "Não pensei que você fosse um nerd da literatura."
"Diga-me que você viu Razão e Sensibilidade." Hood engasgou, horrorizado com seu silêncio revelador. "Isso... isso é inaceitável. Nós estamos assistindo."

Ele andou ao redor dela para pegar um cobertor, apagando as luzes no caminho de volta. Hood a manobrou para sentar na frente dele antes de desengatar o capacete e colocá-lo ao lado deles no sofá. Estava escuro demais para ver mais do que a curva de seu maxilar, o cacho bagunçado de seu cabelo e a máscara de dominó que escondia seus olhos dela.

"Este filme vai mudar sua vida", ele disse contra o lado da cabeça dela, movendo-os para que ela não pudesse esticar o pescoço confortavelmente para olhar para ele. Ele falou durante todo o filme, elaborando sobre como eles alteraram o enredo aqui ou mudaram a fala de um personagem ali. Ele despejou informações adicionais e apontou pequenos detalhes que, se ele não tivesse mencionado, ela provavelmente nunca teria percebido. A voz de Hood era rica, barítono terroso, um estrondo suave de trovão. Calmante. Perto do final do filme, enquanto seus olhos ficavam pesados, ela o sentiu deslizar para fora de baixo dela e a pressão suave de seus lábios contra sua testa.
"Durma bem, Red."