Capítulo 5 ( part 1 )

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- É Hilário pensar que tudo que você sabe sobre isso foi encinado por mim. Você é um cara tão focado em seus trabalhos ou pensamentos avançados, que os prazeres humanos nem passam por um fio de sua mente, mas com poucos esforços você vacilou de repente, você já estava esperado por isso Fordz? -

Sua mão deslizava desleixadamente por meu tronco, seu toque era uma mistura de gentileza e impulso, como espinhos roçando nos poucos pelos que eu possui no peitoral, seus olhos fixados em meu rosto esperando cada mínima reação era no mínimo estranho.

- Isso é insuportavelmente errado, não sei se realmente vale a pena lidar com as consequências de minhas decisões imaturas e mal pensadas - eu retiro meus óculos colocando ao lado do sofá e logo volto meus olhos para aquele espetáculo que parecia ter travado em olhares e palavras sem sentido.

- Eu sei que você quer arriscar ford. Sua cabeça é como uma mesa de Ping pong, por mais confiante que você possa tentar parecer, ela vive em uma constante luta, seguir sua lógica que foi trabalhada por toda sua vida, ou seus instintos que facilmente conseguiria tomar conta de todo seu corpo.

- Bem, você sabe, quanto mais velha a fruta é, mas fácil é de penetra-la

Sua mão para em cima do meu peito e ele sorri, não era seu sorriso convencional, mas sim um sorriso desconcertado.
Um arrepio repentino passa por minha espinha, senti como se meu coração em si tivesse sido tocado.

- Você tá pateticamente sedento por isso, nem parece a mesma pessoa de 30 anos atrás. Mas sabe, eu não culpo você por tentar se sentir como um ser-humano "normal" uma vez na vida... -

Falando assim parecia que o jogo tinha virado. Ele queria que eu implorasse por sua atenção? Okay, aquilo definitivamente não iria acontecer.

- Como sempre, você continua com seus mesmos ideais , você continua fazendo as mesmas coisa de antes, me empurrando pra beira de um precipício e me seduzindo para que eu pule por vontade própria. - eu coloco meus pés pra fora do sofá e novamente pego meu óculos e o ajeito em meu rosto, logo solto um suspiro pesado.

Eu sentia uma energia pesada emitindo dele, um misto de confusão e desconforto se acentava pelo ar, o sorriso dele parecia mais baixo, não tão brincalhão ao extremo como antes.
Sentia seus olhos de cor amarela extridente me observando.
Um silêncio desconcertador estava sobre o ar

Bill não parecia estar tão confiante, mas ele obviamente não queria deixar isso transparecer.
Seu corpo humano era bem diferente de sua forma triangular, seus poderes não pareciam possuir a mesma intensidade e sua forma humana parecia possuir sentimentos, sentimentos tão fortes e avassaladores que se tornava impossível de se controlar.

O silêncio é quebrado por sua risada exagerada.
- Você é tão complexo seis dedos~ - Ele se espreguiça se jogando em cima de meu ombro. - Uma bebida cairia bem agora, você não acha?... - Ah espere! - ele se alevanta sorridente, recuperando seu verdadeiro ânimo torto.

- Eu sou um ótimo selecionador de bebidas! - seu terno amarelo se transforma em uma roupa arrumada de garçom em um passe de mágica- Eu tenho novos drinks no cardápio, e não irei aceitar um " não " como desculpa.
Esse silêncio chato é de estourar os meus tímpanos triangulares. Ele ri de suas próprias palavras e logo joga um cardápio estranho para mim, minhas costas se apoiaram na parte de trás do pequeno sofá,
Seu cardápio descrevia perfeitamente sua verdadeiras personalidade, possuia nomes de drinks de extrema estranheza.

- Dracamaula? Do que esse é feito? - uma figura de um copo com um líquido vermelho me chamou atenção.

- Sangue bem selecionado de órgãos de vampiros bem espremidos antes de serem forçados a evaporarem para a luz do sol -
Eles não eram chatos nem nada, mas seus castelos me davam dor de cabeça. Além disso, eu nunca gostei de morcegos, eles nunca aceitavam minha vitória quando o assunto era conseguir transmitir mais raiva. - Ele falava num tom orgulhoso.

Um Amor Não Tão Tóxico - BILLFORDOnde histórias criam vida. Descubra agora