capítulo 3

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Entro em casa e vou direto para meu escritório, sento na cadeira confortável em frente a mesa e cruzo as mãos em cima dela

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Entro em casa e vou direto para meu escritório, sento na cadeira confortável em frente a mesa e cruzo as mãos em cima dela. Ri pensando em como essa merda de universo gosta de me fazer de palhaço.

Eu não vou passar por essa merda de novo, aquela fodida não passa de uma criança que não sabe o que faz.

Aquele bastardo do caralho, com as mãos nojentas. Ela vai ver quando eu colocar minhas mãos nela, vai aprender a me respeitar.

Dançando daquela maneira na frente de todos como uma vadia. Levanto jogando a mesa no chão tentando descontar minha raiva naquilo.

Não vou fuder minha cabeça mais, não quero saber de pirralha nenhuma, mas o muleque vai ter as consequências, viado do caralho.

- Dominic, leva ele para os cães, não quero que sobre nada daquele corpo imundo, quero que as fotos sejam minha primeira notícia pela manhã. - ordeno e ele afirma com a cabeça e sai.

Caio de joelhos no chão e levo minhas mãos à cabeça, sinto minha raiva crescer e minha respiração fugir dos meus pulmões, soco meu peitoral com os dois punhos procurando por alívio mas só sinto meus olhos queimarem e meu rosto molhar.

Me levantei com a fúria queimando em minhas veias, com minhas vistas tomadas por uma névoa fria e escura, desconto tudo no cômodo e quando dou conta já quebrei tudo.

Acendo um beck e me sento no chão encostado na porta da varanda.

Não estou preparado, não conseguiria passar por isso novamente, não posso fazer isso, não posso desapontar o meu amor, preciso me concentrar na Aisha e apenas isso.

Seco minhas lágrimas com o punho e sinto ele queimar quando a ponta do baseado encosta, aperto no meu rosto até que ele estivesse apagado e jogo a bituca fora.

Caminho até o quarto de hóspedes e me deito, aqueles olhos não saem da minha mente e eu quero matar aquela desgraçada por me fazer passar por isso.

« Manhã seguinte »

Estou sentado na mesa tomando café, Aisha ainda não acordou, vejo Dominic passar pela porta com um envelope nas mãos.

- Bom dia, aqui está senhor. - pego e retiro as fotos, sorrio com as imagens do corpo deformado todo ensanguentado.

- Bom dia, queime todas, bom trabalho Dominic. - meu dia acabou de melhorar, sem ninguém tocando no que é meu. Ele concordou e saiu

- Bom dia papai!! - vejo minha filha descer as escadas correndo em minha direção.

- Bom dia querida, sabe o que eu digo sobre correr não é? - ela abaixa a cabeça concordando e me entrega sua boneca favorita. - Sente-se pra tomar café.

Minha princesa é um pouco desatenta, então coloco consequências significativas para que não se esqueça, mas sempre acontece alguns deslizes.

- O que vamos fazer hoje? - questiono, aos sábados eu fico em casa e direciono toda a minha atenção a ela.

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