capítulo 29

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— Nunca vi essa casa tão movimentada, o que está fazendo por eles é lindo, vejo o amor do cuidado nos seus olhos

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— Nunca vi essa casa tão movimentada, o que está fazendo por eles é lindo, vejo o amor do cuidado nos seus olhos. - sorri pra ela

— Ah Maria, me dá um abraço aqui. - vou até ela que nega tentando me empurrar. - shii, vou cuidar de você também. - ela me bateu com a colher de pau e eu ri

— Niña tonta, estoy diciendo algo serio y tú estás bromeando. - esbraveja e eu dou uma gargalhada verdadeira, muito bom ver alguém que fala em espanhol bravo. - Díos mío, vete ahora. - aponta pra porta

— Ok, ok! Já parei, vou amassar as batatas agora. - achei uma distração, não sabia que ela era tão legal assim. - Que estoy enamorado
Y tu amor me hace grande. - cantarolo e sinto Maria me olhar. - Que estoy enamorado. - a encaro e vejo seu sorriso

—Y que bien, que bien me hace amarte
Que estoy enamorado
Y tu amor me hace grande
Que estoy enamorado
Y que bien, que bien me hace amarte - ela canta comigo e rimos no final

— Como você sabe essa música, mija? - dou de ombros

— No Brasil tem um canal que só passa novela mexicana, assisti Miriã del el bairro, usurpadora e várias outras muito famosas lá. - coloco manteiga e leite na batata mechendo

— Sinto falta da minha terra, minha família, aqui não é ruim, mas só nós sabemos o que é morar em nossos países latinos com energia correndo nas veias e ser obrigada a ficar fora em um lugar tão distinto como esse. - assinto colocando o purê no fogo

— A solução é trazer as coisas boas de lá. - falei animada. - Alexa tocar as mais famosas da América latina. - ela me olhou surpresa e eu dei um empurrãozinho em seu ombro.

— huuuum. Que cheirinho bom, o que vocês estão aprontando. - Krys entra na cozinha com a cara amassada e Hina em seu colo. - Que música boa, pena que não entendo nada. - beija o pescoço da Pandinha

— Acordou princesa? Pensei que teria que te dar um beijo pra acordar. - ele finge ânsia e Maria ri.

— Um sono mais que merecido né, acordar cedo nos únicos dias que posso dormir tarde. - dá batidinhas na boca da Hina com a mãozinha dela fazendo um som engraçado

— Você é muito chato, isso sim, nem conheceu a menina. - desligo o fogo e coloco a panela no balcão pra dona Maria montar o escondidinho.

— mamã. - abriu e fechou a mãozinha pra mim e fui até ela, sentei no banco pegando ela a colocando pra mamar e Moly sentou ao meu lado deitando no meu ombro.

— Onde você deixou a Aisha? - perguntei pra ele limpando um pelinho da testa da menorzinha.

— Na sala, Hina quis vir comigo e ela ficou brincando sozinha. - deu de ombros e eu assenti.

— Me dá um pouquinho? - peço colocando o dedo na carne e Maria bate na minha mão com a colher

— Tira essa mãozinha suja da minha comida, díos mío, eu mereço. - me entrega uma colher e pego uma pouco da carne colocando direto na boca e sinto queimar. - Toma, bem feito, olho de tandera. - abano minha boca aberta

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