capítulo 22

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Ele estava encostado na porta do meu carro de braços cruzados fumando a maldita maconha

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Ele estava encostado na porta do meu carro de braços cruzados fumando a maldita maconha.

— Pensei que tinha ido embora. - falei tentando dar a volta no carro, mas ele me impediu agarrando meu braço. - Solta meu braço Bill, eu tenho que ir. - peço

— Você não pode me jogar fora sempre que quiser Gabrielly, eu não sou um brinquedo, você sempre vai escolher o seu trabalho, não é? - bufei revirando os olhos

— Você precisa do médico, isso é uma coisa que você está criando aqui. - coloco o dedo na cabeça dele e ela me encara furioso. - Se você não começar a se conter, é melhor pararmos por aqui, você não consegue entender que esse é o meu trabalho e eu estou ficando cansada. - solto meu braço e entro no carro

— Adoro uma novela mexicana. - encosto minha cabeça no banco fechando os olhos. - O que aconteceu dessa vez? - pergunta

— Eu estava com ele quando lembrei do convite, então eu levantei e fui me arrumar, ele ficou perguntando o que ele iria fazer e se eu iria deixar ele aqui, mas eu não estava com tempo de responder, quando chegamos no quarto ele disse que ia pegar a Aisha e ir embora. - ele arregalou os olhos. - Eu disse que não tinha tempo e que se ele queria ir embora eu concordava com ele. - explico sentindo minha cabeça latejar

— Eita amiga. - encaro ele sem entender. - Ué, pareceu que você não liga pra ele. - peguei um comprimido no porta luvas e tomei sem água mesmo

— Eu só quero que ele procure logo esse médico, ele só está piorando, eu não posso fazer ou falar nada que ele distorce tudo a favor dele. - Krys me encara confuso

— Por que ele procuraria um médico? Ele tem o quê? - pensei que tinha contado pra ele

— Ele tem bipolaridade e TEI. - Krys arregala os olhos parando no sinal. - Pensei que tinha te contado. - falei fechando os olhos de novo

— E eu achando que ele só era surtado, o cara tem uma doença psicológica, por isso toda essa briga e confusão. - concluiu

Meu celular vibrou e era a Cam chamando a gente pra casa dela, eu aceitei, faz tempo que não ficamos juntas, vai ser bom.

— Cam chamou a gente pra casa dela mais tarde, eu disse que nós vamos. - ele assente

— A Hina melhorou depois que eu saí? - neguei lembrando do show que ela deu. - Que cara é essa? O que ela fez? - encarei ele

— Ela só gritou comigo porque eu tirei o peito pra ela ir brincar... - conto e ele fica desacreditado

— Ela nunca fez isso, ninguém mandou dar o leite dela para a Aisha. - mostrei o dedo pra ele. - Chegamos. - avisa parando em frente a um  hotel enorme. - Núria disse que eles estão espalhados aí por dentro. - assinto saindo do carro. - Vou estacionar e já volto. - fecho a porta e entro no lugar

O lugar é bem bonito, amei os detalhes dourados nas paredes, não sabia quem eram eles, então só fui andando como se estivesse jogando Pokémon Go, vi na área externa duas meninas dançando para o celular, cheguei nelas e já me juntei na dança, era álibi e eu sabia de có.

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