Um romance maluco pra te tirar do tédio.
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🚫 proibido adaptar
Aviso ⚠️
Não sou escritora, só escrevo pra mim mesma e resolvi postar aqui.
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Sentamos no sofá, e ele parece estar em uma briga interna.
Seguro suas mãos e lhe ofereço um olhar acolhedor, tentando o encorajar.
— Não existem muitas formas de dizer isso, então vou ser direto, ok ? - concordei apertando suas mãos. - Tenho uma filha de quatro anos. - franzi o cenho. - Eu sei que não devia esconder isso de você, mas ninguém sabe, a não ser eu e a babá.
— A mãe dela morreu no dia do parto e eu cuido dela desde então, espero que me entenda, esse era o meu compromisso do final de semana. - coloco a mão na boca tentando absorver tudo
— Eu te entendo, mas por que esse tempo todo pra me contar? Por que ninguém pode saber dela? - questiono e ele aperta os olhos
— Eu faço coisas ruins, Any. Não posso ficar andando por aí mostrando minha filha para os quatro cantos do mundo. - faz com que me lembre de ontem
— Sei que matou o diretor, mesmo eu falando não faça você foi lá e fez, eu sabia que você trabalhava com esse tipo de coisa, mas não esperava que você matasse alguém por minha causa. - ele esfrega o rosto
— Pois é, eu sabia e Krys também. - revira os olhos. - Quero conhecê-la, traga ela pra brincar com Hina, pode ir agora, espero vocês pra almoçar. - mando mas ele não se mexe
— Não vai se distanciar de mim, não é. - neguei. - Não liga que eu seja um assassino de aluguel? - nego
— Contanto que isso não seja vinculado a minha imagem, você pode ser o que quiser. - beijo seus lábios. - Vai lá buscar ela. - ele concordou e me beijou de novo logo saindo de casa
Solto a respiração que nem percebi estar prendendo, me levanto e volto pra cozinha, olho Krys e faço um sinal positivo com a cabeça.
— Sabia! - afirma alto e todos olham pra ele. - Cadê o Bill any? - desconversa
— Foi em casa, mas já está voltando. - falo e ele me olha confuso, eu dou de ombros pegando Hina do colo dele. - Vamos trocar essa fralda? - rodo com ela e subo para meu quarto.
Deito ela na cama e tiro toda sua roupa, troco a fralda, peguei um vestidinho quadriculado preto e branco, com amarração no pescoço e meias brancas, vesti nela e fiz Marias chiquinhas no cabelinho.
— Prontinha. - passei um pouquinho de perfume e voltei pra cozinha. - Voltamos! - falo balançando ela que riu
— Own. Eu tenho a afilhada mais fofa desse mundo. - Krystian se levanta pegando ela que foi sem exitar, com o sorriso enorme. - Fala dindo? - ela entorta a cabeça para o lado. - Din-do - repete devagar
— Nido - grita batendo as mãozinhas no costo dele. - Nidu, Nidu. - faz uma dancinha
— Aí como eu sou fofa mamãe. - dou um gritinho
— Quanta babação. - meu pai implica
— Tá com ciúmes velho? Da mole eu levo as duas comigo. - encaro minha mãe risonha
