**Sinopse**
Lalisa Manoban, uma vampira centenária e poderosa CEO, esconde sua natureza sombria por trás de um charme sedutor e um estilo ousado. Ela é ferozmente protetora e ciumenta em relação à sua parceira, Jennie Ruby Jane Kim, uma advogada amb...
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Lalisa Manoban
Bangkok-TH 20:15h
Lalisa Manoban estava sentada em uma mesa reservada no canto mais discreto do restaurante, observando o movimento ao seu redor. Era uma noite comum, como tantas outras que ela passara em sua longa vida. O ambiente elegante, com iluminação suave e música de fundo, oferecia o cenário perfeito para quem preferia permanecer nas sombras, sem chamar atenção.
Ela havia acabado de acender um de seus cigarros caros, inalando a fumaça com um prazer sutil, quando algo chamou sua atenção. Um cheiro. Não era qualquer aroma, mas sim algo que ela jamais havia sentido em seus séculos de existência. Era doce, quase intoxicante, e parecia cortar o ar do restaurante, envolvendo-a de uma maneira inesperada.
Lalisa desviou os olhos para a entrada, onde uma jovem mulher acabava de entrar. Com movimentos graciosos, a recém-chegada caminhou até uma mesa próxima, seus passos ecoando suavemente pelo piso de mármore. Ela estava sozinha, e Lalisa a observou com uma curiosidade que beirava o fascínio.
O cheiro que exalava dela parecia preencher o ambiente, dominando os sentidos de Lalisa. Algo dentro dela se acendeu, uma atração primitiva, quase animalesca, que ela nunca havia experimentado antes. Era como se o sangue da mulher estivesse chamando o seu, provocando um desejo que a vampira não conseguia entender completamente.
A jovem se acomodou na cadeira, seus movimentos elegantes e precisos. Lalisa se pegou inclinando-se levemente para frente, seus olhos fixos na figura à sua frente. O perfume era inebriante, e pela primeira vez em muito tempo, Lalisa sentiu que algo estava fora de seu controle.
Ela inalou profundamente, tentando captar cada nuance daquele aroma único. Não era apenas o cheiro; era o que ele representava. Poder, pureza, uma tentação que Lalisa não conseguia ignorar. Sem tirar os olhos da mulher, ela decidiu que precisava saber mais sobre essa estranha que conseguira, em questão de segundos, despertar algo tão profundo dentro dela.
O jogo estava prestes a começar, e Lalisa, com um leve sorriso nos lábios, sabia que não descansaria até descobrir o que tornava aquela mulher tão irresistível.
Lalisa observou a mulher à distância por alguns minutos, intrigada pela atração inexplicável que sentia. Era raro que algo - ou alguém - despertasse tanto seu interesse. Mas havia algo nela, além do aroma inebriante, que chamava Lalisa para mais perto. Um magnetismo que ela não conseguia ignorar.
Decidida, Lalisa apagou o cigarro no cinzeiro com um gesto suave e se levantou, ajeitando o casaco de corte impecável. Seus passos eram silenciosos, calculados, como se a própria atmosfera do restaurante se curvasse para acomodar sua presença. Ela se moveu com a graça de uma predadora que já sabia que sua presa estava ao seu alcance.
