**Sinopse**
Lalisa Manoban, uma vampira centenária e poderosa CEO, esconde sua natureza sombria por trás de um charme sedutor e um estilo ousado. Ela é ferozmente protetora e ciumenta em relação à sua parceira, Jennie Ruby Jane Kim, uma advogada amb...
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Narrador
Enquanto o Mercado Flutuante continuava sua rotina vibrante, Lalisa e Jennie caminharam lado a lado, observando as barracas ao longo do rio. A conversa fluía de forma surpreendentemente natural, como se houvesse uma familiaridade crescente entre as duas. Lalisa, apesar de sua usual frieza e controle, parecia mais relaxada na presença de Jennie. Seu tom, no entanto, permanecia calculado, mas com um toque de interesse genuíno.
"Então, Srta. Kim," começou Lalisa, enquanto fingia interesse em uma peça de artesanato que passavam, "como está aproveitando seus últimos momentos na Tailândia?"
Jennie sorriu, o som suave do rio ao fundo e o calor do sol criando um ambiente quase idílico. "Estou tentando absorver o máximo possível. Não tive muito tempo para turismo desde que cheguei, então hoje é um dia para aproveitar tudo que deixei passar."
Lalisa assentiu, seus olhos analisando cada expressão de Jennie. "Entendo. Este mercado é um dos lugares mais autênticos da Tailândia, não é? Você pode sentir a alma do país aqui."
Jennie olhou ao redor, observando as pessoas locais interagindo com turistas, as cores vibrantes das frutas e a alegria nas conversas. "Sim, é exatamente isso que eu estava procurando. Algo que capturasse a essência da Tailândia antes de voltar para casa."
Lalisa manteve seu olhar fixo em Jennie, como se estivesse tentando decifrar algo mais profundo por trás de suas palavras. "E o que mais espera encontrar aqui, além da 'essência' do país?"
Jennie parou por um momento, refletindo. "Talvez um pouco de paz. Algo para lembrar nos momentos de estresse no trabalho... E, quem sabe, um pouco de inspiração."
Lalisa esboçou um sorriso quase imperceptível. "Inspiração é algo que poucos reconhecem quando a encontram. Mas eu acredito que a Tailândia tem uma forma única de deixar marcas em quem a visita."
Jennie riu suavemente. "Você fala como se fosse uma guia turística, Srta. Manoban. Mas devo admitir, você não está errada."
A caminhada continuou, e as duas continuaram trocando impressões sobre a cultura, a comida, e as pessoas. Lalisa, no entanto, não deixou de notar como Jennie era constantemente alvo de olhares, inclusive os seus próprios. Havia uma aura em torno dela que parecia atrair a atenção de todos, mas nenhum olhar era tão intenso quanto o de Lalisa, que analisava cada detalhe, cada expressão, e até mesmo o ritmo da respiração de Jennie.
"Você já pensou em voltar à Tailândia depois dessa viagem, Jennie?" perguntou Lalisa, utilizando o nome de Jennie sem o formalismo habitual, o que não passou despercebido.
