Capítulo 25

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Kim Jisoo

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Kim Jisoo

Seul-KR 08:20

Já era segunda-feira, e eu estava imersa novamente nas minhas obrigações como co-CEO da Manobal Tech. Havia reuniões intermináveis para lidar, relatórios para revisar e uma lista interminável de assuntos que envolviam os nossos subordinados responsáveis por manter a segurança de Jennie e Rosé. Como de costume, todas as informações sobre os passos de Victor eram encaminhadas a mim primeiro, antes de chegar a Lalisa. Eu filtrava o que era relevante e descartava o que poderia ser distração, garantindo que ela estivesse sempre um passo à frente.

Apesar de toda a pressão, minha mente insistia em vagar para momentos mais leves. Eu me peguei, ocasionalmente, lembrando do passeio com Rosé na noite do jantar. Aquela caminhada havia sido inesperadamente divertida, algo que não acontecia com frequência em minha vida tão... controlada.

Lembro-me perfeitamente de como ela estava ao meu lado, cheia de energia e com aquele sorriso travesso no rosto. Era quase impossível não ser cativada por Rosé. Suas piadas descaradas e sua maneira de falar sem filtro me deixavam intrigada.

“Então, Jisoo,” a voz dela soava em minha memória, “você sempre foi assim... tão misteriosa? Ou isso é algo que você desenvolveu ao longo dos séculos?”

Naquela noite, eu havia rido, disfarçando o quanto a pergunta, mesmo em tom de brincadeira, havia me atingido de maneira inesperada. Rosé estava brincando, claro, mas a verdade, embora ela não soubesse, estava mais próxima do que imaginava.

“Acho que sou mais observadora do que misteriosa,” eu disse.

Rosé, com sua típica irreverência, havia simplesmente rido e retrucado: “Claro, claro. Uma observadora incrivelmente enigmática e bonita, você quer dizer.”

Aquele flerte, embora óbvio, fez com que eu me sentisse de um jeito que eu não costumava sentir. Era leve, despreocupado, e... genuíno. Eu não estava acostumada a isso.

“Você não perde uma, hein?” eu disse naquela noite, olhando-a de canto de olho, tentando não demonstrar tanto o quanto sua companhia me divertia.

“Ei, só estou sendo sincera. E você não parece se importar,” ela respondeu, com aquele brilho desafiador nos olhos que eu agora lembrava com um misto de fascinação e afeto.

Rosé tinha algo em si, uma vitalidade e coragem que me fazia querer provocá-la de volta. E, naquela noite, eu havia deixado escapar algo que não era tão típico de mim.

“Eu gosto de estar com você,” eu disse, sem pensar duas vezes, sem calcular as implicações. Eu estava sendo sincera. Com ela, eu não precisava de máscaras ou pretensões.

Under the Veil of Night - jenlisaOnde histórias criam vida. Descubra agora