**Sinopse**
Lalisa Manoban, uma vampira centenária e poderosa CEO, esconde sua natureza sombria por trás de um charme sedutor e um estilo ousado. Ela é ferozmente protetora e ciumenta em relação à sua parceira, Jennie Ruby Jane Kim, uma advogada amb...
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Lalisa manoban
Seul-KR: 21:20
O carro nos levou diretamente para minha cobertura. Era a primeira vez que eu levaria Jennie até lá, e embora houvesse uma calma aparente entre nós, por dentro eu estava tensa. Desde o momento em que começamos a nos aproximar, minha audição estava focada nos batimentos cardíacos de Jennie. Eles estavam constantes, mas eu sabia que qualquer alteração na atmosfera poderia causar uma mudança. Eu estava sempre alerta, esperando qualquer sinal de desconforto da parte dela.
Mesmo sabendo que Jennie já conhecia minha verdadeira natureza, a verdade é que o medo de perdê-la por isso nunca desaparecia. Eu sempre me preparava mentalmente para o momento em que ela se afastaria, com receio, talvez, de quem eu realmente sou. Eu sabia que essa possibilidade sempre estaria presente, mesmo que Jennie jamais tivesse demonstrado medo até agora.
Quando chegamos à cobertura, saí do carro primeiro e segurei a porta para Jennie. O toque dela em minha mão enquanto saía do carro parecia normal, casual, mas eu sentia algo muito mais profundo. Cada pequeno gesto dela me acalmava e me inquietava ao mesmo tempo.
Entramos no elevador, e enquanto subíamos, eu continuei ouvindo os batimentos dela. Aquele som constante, rítmico, que me lembrava como ela era humana e eu não. Jennie estava tranquila, ou pelo menos parecia estar. Eu me perguntei, pela milésima vez, o que ela pensaria ao ver meu espaço pessoal, o lugar onde eu finalmente poderia ser eu mesma, sem as máscaras.
Quando a porta do elevador abriu diretamente para minha cobertura, dei um pequeno passo à frente, observando-a cuidadosamente enquanto ela entrava. Jennie olhou ao redor, seus olhos percorrendo cada detalhe, e eu não pude evitar de sentir uma leve ansiedade. Não queria causar desconforto. A última coisa que eu queria era que ela se sentisse de alguma forma intimidada, embora, na minha cabeça, a dúvida persistisse: e se ela perceber o quão diferente somos e decidir que não pode lidar com isso?
Acho que o maior medo não era ela me enfrentar ou me rejeitar. Era o medo de vê-la correr de mim, por medo. Mesmo depois de tudo, essa ideia nunca me deixou.
Embora eu soubesse que ela não era do tipo que demonstrava desconforto facilmente, ainda assim, essa era a primeira vez que ela estava em minha casa.
"O que achou?" perguntei, tentando manter minha voz casual, mas sem esconder completamente o interesse genuíno pela opinião dela.
Jennie me olhou e deu um sorriso tranquilo, seus olhos brilhando com uma leve curiosidade. "Parece muito com a minha casa," disse ela, me pegando de surpresa. "Elegante, simples, mas com um toque pessoal."
Eu sorri, me sentindo um pouco mais aliviada. Se ela estava se comparando a mim, então, talvez eu não estivesse tão distante quanto sempre temi.
Caminhei até o bar, tentando manter o clima leve e descontraído. "Que tal um vinho?" perguntei, pegando uma garrafa de vinho tinto que sabia que Jennie gostava.
