CAPÍTULO ONZE

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                                          RILEY

Isso não é real

Exceto, que era. Tudo sobre ele era real ,enquanto meus pais que estão lá acenando como eu precisava de incentivo. Príncipe Franklin. O padre. Tudo isso
bem ali na minha frente como uma espécie de pesadelo vivo.

O homem que eu amava, o homem que eu realmente amava, tão rápido quanto tinha acontecido e tão arduamente eu tinha me apaixonada, estava fora
ajudando minha amiga e seu amigo encontrar o verdadeiro amor. E aqui estava eu, prestes a ser algemada a um homem que eu não tinha interesse.

Eu senti como se estivesse sendo vendida, o
destino que aguardara Callie antes que o rei Hayden aparecesse para salvá-la. Meu cavaleiro de armadura brilhante nem sabia que eu estava sendo tirada dele e, quando ele descobrisse, eu tinha a sensação de que seria tarde demais. Até então eu poderia ser Sra. Smothers,Princesa de Purn.

—Você vai ver, meu amor.

Eu pisquei, lentamente me concentrando no príncipe Franklin, parado na minha frente com esse sorriso presunçoso, arrogante e desagradável em seu
rosto.

—Isso é besteira—, eu assobiei para ele.

—É assim que as coisas devem ser, — ele sorriu. — Como príncipes e princesas devem ser comparados. Você será minha e dará à luz meus herdeiros.Você vai aquecer minha cama ...

—O caralho que eu vou—, eu cuspi, minhas mãos balançando em punhos.

— Riley! — Minha mãe sibilou atrás de mim. —Modos!

—Você verá, — o príncipe Franklin disse com um suspiro de desprezo. —Você vai ser feliz, querida. Eu sei isso.

—Não, não vou, — eu disse calmamente.

Eu sabia o que era felicidade, e não era isso. Felicidade era seus braços. A felicidade era Sven, e seus lábios nos meus,e seu coração batendo contra os meus.

—Você irá, mais cedo ou mais tarde. Você vai ver
o quanto você vai gostar de ser minha rainha obediente.

Eu me encolhi.

—Bem, então! — O padre, um homem mais velhos com uma barba grisalha, deu um passo à frente, sorrindo para nós como se esta fosse uma ocasião feliz. —Vamos começar?

—Não, — eu cuspi.

— Sim, — o príncipe Franklin riu, como se eu tivesse feito uma piada.

O padre me deu um olhar de soslaio, franzindo a testa antes que o príncipe Franklin limpasse a garganta.

O padre limpou a garganta.

—Claro, sua Alteza.

Era isso. Eu estava tão perto de tocar a felicidade real. E o amor. Eu segurei em minhas mãos por um dia, e agora acabou. Agora, a realidade do que era esperado de mim na vida estava chegando para me arrastar para baixo, que era meu "dever" me casar. Eu queria fugir, mas sabia que no fundo não havia como fugir disso. Destino, não no mundo em que nasci. Eu também queria gritar, mas sabia que não faria nada além de desacelerar as coisas.

— Pronta para ser minha, querida? — Disse o príncipe Franklin, animado.

Nunca, pensei amargamente. Porque eu já sou de outra pessoa.

— Estamos reunidos aqui hoje, — começou o padre.

O príncipe Franklin estendeu a mão e pegou minhas mãos, fazendo meu estômago dar um nó enquanto meu coração afundava.

Pirralha real ( 2 livro da série Royally Screwed )Onde histórias criam vida. Descubra agora