Capítulo 2

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— Sinceramente, Pans — Draco diz. — Você deveria fazer algo sobre essas criaturas malignas. — Ele entra na ampla passagem coberta entre o pub e o prédio ao lado. — Elas são bagunceiras e ousadas ​​ao ponto da audácia -

— Assim como você, querido. — Pansy dá um tapinha na bochecha de Draco.

Draco inala, ofendido.

— Eu não sou bagunceiro. — Ele levanta o queixo. — E minha ousadia é audácia total. Muito obrigado.

— Eu lhe dou audácia máxima — Blaise ronrona.

Uma corrente de magia de sua varinha separa a multidão, e ele anda pela pista, com o andar da passarela a todo vapor.

— Venham, venham todos — ele diz, alto e orgulhoso. — Passem pela entrada mágica à frente e participem da decadência que é o clube O Gato Neon. Me encontrem lá dentro, e eu compro uma Mística para vocês. — Ele gira e se curva para uma salva de palmas.

— Se exiba — Draco murmura.

Na entrada em arco de tijolos, um grupo de jovens bruxos perambula.

Blaise se dirige a um jovem bruxo sentado na calçada. Uma longa barba branca se acumula nos joelhos do rapaz.

— Feitiços de envelhecimento não funcionam, amor.

— Awe, vamos lá. Faça um favor a um mago.

— Volte em alguns anos. — Pansy manda um beijo para ele, e eles atravessam a barreira mágica.

Uma rua de paralelepípedos se estende à frente, ladeada por casas geminadas de dois andares, cada uma delas uma boate única. Trilhas de hera se estendem das grades de ferro forjado das sacadas do primeiro andar. Postes de lampiões a óleo lançam um brilho sensual sobre tijolos escuros, e constelações piscam no céu noturno encantado acima.

O Gato Neon ocupa o primeiro prédio do quarteirão. Um gato neon malva na parede ao lado de uma porta de metal preta se levanta e se espreguiça enquanto eles se aproximam. Blaise coça o gato sob seu queixo, e ele pula em cima do batente da porta, com o rabo ondulando. A porta se abre. Lá dentro, um grande lustre pingando cristais de ametista ilumina um vestíbulo escuro. O papel de parede flocado se move na luz baixa, exibindo cenas bucólicas que, após uma inspeção mais detalhada, se transformam em bruxas, bruxos e criaturas mágicas envolvidas em todos os tipos de atividades obscenas.

Pansy entrelaça os braços com Draco e descansa a cabeça em seu ombro.

— Seus braços não estão cansados, meu amor?

— O que você quer dizer?

Eles passam por cortinas de veludo e entram no barulhento andar principal. Bruxas e bruxos lotam o bar iluminado à direita e a pista de dança à esquerda. Um conjunto de escadas estreitas na parede dos fundos os leva a um loft superior com vista para a cena animada abaixo.

— Ah, você sabe — Pansy continua. Ela desliza para uma grande cabine e se acomoda em uma pilha de almofadas de pelúcia. — De carregar aquela tocha pelo Garoto de Ouro todos esses anos.

Draco suspira e senta-se ao lado dela. Não importa que ele já tenha visto pelo menos três caras com feições douradas aceitáveis ​​no bar. Dois até usam óculos estilo Potter.

Ele tem uma inclinação. Não é contra a lei nem nada.

— Você está numa rotina, velho. — Blaise estala os dedos. Bebidas cor de lavanda levitam até a mesa junto com uma caixa de laca violeta com fecho de cobra dourada. Ele oferece a caixa para Draco. — Mística?

Birds Behaving Badly | DrarryOnde histórias criam vida. Descubra agora