A três passos de você

Sua mulher?

S/n:

Mais tarde, de madrugada, Mattheo entrou no dormitório, sem nenhum cigarro... que estranho.

- Eae, S/n. -

- Oi. - Me sentei na cama. - Ué, não está fumando? Que milagre. -
Abri um sorriso.

- Você sempre reclama, achei que ficaria feliz. - Ele suspirou. - Ou quase isso.

- Certamente fiquei feliz. -
Voltei a me deitar.

Mattheo se aproximou de mim sério, como se tivesse algo para me contar ou me avisar.

- S/n... não podemos continuar com isso. -
Se sentou ao meu lado.

- O que? Por que? -
Me aproximei.

- Foi errado, imagine se Snape abrisse aquela porta? Foi muito arriscado. -
O garoto gesticulou.

- Mas seria ruim pra mim, eu teria problemas, você nem se importa se tiver problemas.

- Você se importa.

- Importava. Se for pra ter você eu não me importo! -
Sorri fraco.

Ele se levantou.

E então me veio a cabeça que mais cedo ele apenas observou Draco me humilhar sem fazer nada para impedir.

- Por que não me ajudou quando Draco começou a falar aquelas coisas para mim? -
Me levantei e fiquei a sua frente.

- Por que? - Ele repetiu como se fosse uma pergunta idiota. - Não pareceria óbvio que eu te fiz isso se eu te defendesse?

- Qual é o problema?

- Para mim nenhum, ir pra diretoria denovo não me fode mais.

- Você não vê problema em nada.

- Eles só estavam brincado, S/n...

- Ah, sério?! Óbvio que não se importa de ir pra secretaria... você não tem pra onde ir. - Dei um passo para perto de minha cama. - Seus pais morreram.

Senti uma de suas mãos se entrelaçar em meu braço, me puxando para perto.

- Você só falou isto porque está com raiva. Se o seu dia não foi bom, não desconte em mim, por favor. -
Ele me soltou.

- Desconte em mim.

- Você não sabe o que diz.

Mattheo entrou no banheiro, escutei o chuveiro ligando, então ele foi tomar seu banho, fervendo.

[...]

No outro dia, acordei com Luna batendo em meu rosto com uma almofada.

- Meu Merlin!! S/n, acorda, você tem que impedir! -
Luna gritava.

- Ai!! O que aconteceu?? - Olhei para a cama ao lado, Matth não estava ali. - É o Mattheo, né?

- Sim, mas ele não está brigando, quer dizer, ainda não...

- Explica melhor! -
Fui até o banheiro e comecei a lavar o rosto.

- Ele está procurando por Draco, porém o Malfoy simplesmente sumiu, ninguém o viu. - Ela começou a andar de um lado ao outro. - Mattheo está muito zangado!

Saí procurando por Mattheo, e logo o encontrei andando rapidamente.

Segurei seu braço e o garoto se virou para mim.

- Por que está procurando por Malfoy?

- Você me disse que ele te machucou, ninguém machuca minha mulher. -
Ele disse ofegante.

- Sua mulher?

- Minha. - Ele suspirou. - Draco pode se esconder por algum tempo, mas não pra sempre, quando ele aparece-

- Não, você não vai fazer nada. - Segurei sua mão. - Tive uma ideia pra te acalmar.

Saí puxando ele até a floresta proibida, naquele mesmo lugar em que ficamos juntos no fim de semana da família.

Me sentei nas lindas folhas alaranjadas caídas no chão, Matth se sentou ao meu lado esquerdo.

- Por que estamos aqui? -
Ele me olhou.

- Porque é bonito, e podemos ficar sozinhos. -
Olhei para ele conectando nossos olhares.

Ele riu baixo e pegou algo de seu bolso.

Um cigarro.

- É sério isso?

- O que?

- Tudo tão fofo e você vai fumar? -
Olhei para ele o advertindo.

Ele ignorou e continuou com o objeto na boca.

Eu peguei minha perna direita e a joguei para cima de Mattheo, me fazendo ficar sentada em seu colo de frente para ele.

O garoto pegou o cigarro com seus dedos anelar e médio e afastou de seu rosto, me encarando com uma certa confusão.

Movimentei lentamente minha cintura e em um movimento rápido peguei seu cigarro de sua mão e o coloquei entre meus dedos indicador e médio.

Dei uma tragada e logo soltei a fumaça sorrindo de forma atirada.

Uma de suas mãos encontrou a curva de minha cintura, a apertando.

Sua outra mão segurou meu pulso e seus dedos longos pegaram o objeto de minha mão.

Matth puxou a fumaça e a mão que estava em minha cintura puxou minha nuca para perto, para um beijo.

Ele soltou a fumaça durante o beijo, me fazendo suspirar.

O sonserino puxou meu cabelo para trás, e eu sorri, o vendo colocar o cigarro em sua boca novamente.

- Não acha que está muito atirada para uma garota como você? -
Sua mão apertou minha bunda.

- Não acha que está dando muita corda?

- Corda? Se eu estiver, quero ser enforcado por ela.

Me aprofundei em seu pescoço deixando beijos molhados.

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Parei na parte boaKKK

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Bjosssss