005 | Resposta - PI

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De quarta para sábado até que correu tudo bem, tirando a parte de que eu não conseguia tirar o Roberto da cabeça. Já tinha marcado de ir a praia com a Keila sábado pela manhã e a convidei pra tomar café da manhã na minha casa.

— Ela gosta de cereja sim, o pai dela chama ela de cherry.

— Mãe. — digo a repreendendo.

— O que amor? É um apelido carinhoso. — mãe responde me passando as frutas cortadas.

Atena está com a mão na boca disfarçando que quer rir, mas eu a conheço.

— Nem vem. E outra, é apelido de pai.

Ela da de ombros e bebe do suco. — Mas eu não disse nada. — responde Ana. — Meu pai também me apelidou, sem discussões.

— Mas Ana é só abreviação. — digo.

— Bear. — ela diz baixo. — Tá bom pra você? — ela evita me olhar.

Arqueio as sobrancelhas sorrindo, olho para minha mãe e em seguida para Atena.

— Seu é apelido é ursa? — me aproximo do seu rosto — Ursinha? Own. — digo carinhosa.

Ela me empurra leve com a mão e eu começo a rir.

— Meninas vão logo, se não o sol vai esquentar demais. — mãe diz levantando e recolhendo nossos pratos.

— É verdade. — digo e termino de beber meu suco.

Atena e eu ajeitamos as cadeiras e vou até o sofá pegar minha blusa.

— Foi um prazer conhecer você, Atena. — ouço minha mãe dizer.

Quando olho ela está abraçando a mesma.

— Digo mesmo, dona Wiana. — responde ela ainda abraçada a minha mãe.

— Sempre que quiser aparecer é bem vinda, sinto falta de receber as amizades da Kei aqui em casa. Ela parece não gosta muito de pessoas.

Reviro os olhos rapidamente quando ouço ela dizer, chego perto delas dando um beijo em minha mãe.

— Ótimo, agora que nos escarramos por completo podemos ir. — digo puxando Ana.

— Cuidado, voltem logo.

— Love you. — digo e abro a porta deixando Ana passar.

— Love you to. — diz mãe soltando um beijo.

Descendo a rua para praia, Atena agarra meus ombros de repente e quando olho para o seu rosto ela está com aquele olhar pidão.

— O que foi agora? — digo e balanço a cabeça.

— Kei, minha linda, minha amiga perfeita.

— Hum. — digo indicando que estou preparada para seu pedido, seja lá o que for.

— Vai fazer alguma coisa hoje? Além de estudar?

— Dependendo do que você me sugerir, eu vou sim. — brinco.

— Ah — ela me solta — Para de graça, eu sei que você não vai recusar. Você me ama.

— E isso significa que eu tenho que fazer tooodos os seus queres? — cruzos os braços e a olho.

— E não é obvio? — ela questiona.

FORBIDDEN TO ME | Capitão NascimentoOnde histórias criam vida. Descubra agora