∆ Capítulo| 04

175 30 1
                                    

Yve Gordon

Estava exposta, seios livres e o vento lambendo a minha pele enquanto um dos braços fortes que me segurava, engancha em volta da minha cintura, me estendendo no ar. Um grito escapa da minha garganta, logo pensando o pior. No entanto, meus pensamentos são cortados quando algo gelado circula a minha pele. Eram correntes.

- Por favor! - Suplicava. A sensação era desgastante, humilhante. Mas eu estava molhada. Ele era um louco sádico, e eu me sentia pior por estar gostando da sensação daquelas correntes grossas circulando os meus braços.

Ele me ignorou completamente, parecendo mais focado em sua missão. Com apenas uma mão, ele segurou ambos pulsos juntos, apertando a corrente em volta deles, mas não parou por aí. Me contorcia desconfortável quando ele deslizava o material gelado pelos meus braços, seguindo pelos biceps até às costas. Arfei quando os meus seios foram esmagados pela corrente, assim como o meu abdômen, pelve e coxas.

- O-o que está fazendo? - Um soluço escapou dos meus lábios, quando me vi totalmente presa, minha carne esmagada.

O carrasco não era muito de conversar, não dizendo uma palavra desde quando o encontrei na praça, até o momento presente. Ele me jogou por cima do ombro, virou às costas e saiu daquela sala apertada. Estava nua e me debatendo em seu ombro, percebendo a cada instante que, quem quer que fosse aquele homem, seria literalmente o meu terror. Ele atravessou o grande salão, chutando qualquer entulho que estivesse em sua frente, e com apenas uma mão, me mantendo firme em cima de si. Humilhação, constrangimento, medo e excitação, era tudo o que sentia se misturando em meu estômago enquanto era levada. Poderia pensar que é apenas um pesadelo e que logo irá acabar, mas a sensação do seu toque, suas mãos grandes e dedos longos me tocando com brutalidade me faziam acordar para a realidade.

- Me solte! Filho da puta, desgraçado. - Xingava até mesmo a última geração de sua família, se é que ele tivesse uma. Ao mesmo tempo, desferindo murros e arranhando as suas costas nua. - Vá se foder!

Isso foi o suficiente para morder a própria língua quando o grandalhão parou quase instantaneamente. Ele me tirou de cima de seu ombro, me fazendo cair em sua frente com um baque. Não conseguia me mexer direito, ficando de joelhos quando ele se inclinou e me segurou pelo maxilar. Meus olhos lacrimejavam, meu corpo se apertava com as correntes, e contragosto, minha bocetou pulsou quando os meus olhos encontraram caminho pelo seu abdômen - que escorria sangue - até aquele "v" em sua pelve. Havia um volume mais do que generoso. Ele era um filho da puta abençoado com ignorância, e eu percebi isso da pior forma possível. Sem pudor algum, o grandalhão da pirâmide puxou aquele pano surrado para o lado, deixando seu membro pular quase em meu rosto. Um rastro de pelos escuros seguia até um pau grande, onde me fazia salivar só de olhar. Sua glande era rosada, e da ponta escorria pré-gozo. Ele estava excitado me vendo naquela situação, ou talvez, porque ele fosse o responsável por isso. Esfregue as coxas, quase me esquecendo o porque realmente estava aqui. Eu faria de tudo para me vingar do meu marido, é claro, mas não seria louca o suficiente para foder com um assassino que degola as suas vítimas. Aquilo ainda embrulhava o meu estômago e a comida que nem estava lá, rodava ao me lembrar.

Ele agarrou a ponta da corrente, enrolando em volta do meu pescoço enquanto puxava para frente, esfregando aquele líquido transparente e pegajoso pelo meu rosto, bochechas e lábios. Estava suja dele, marcada pela sua falta de sanidade, pelo lado profano que gritava para esquecer todo o resto. Aquilo não era normal, me sentir assim, desejar aquilo. Balançava negativamente a cabeça, lágrimas escorrendo pelos olhos quando finalmente entendi o que ele queria, mesmo sem dizer nada - dado ao fato de não ser preciso - sentia a sua extensão pulsar contra a minha boca, onde ele levou o polegar até entre os meus lábios e forçou para abri-los. Quando finalmente conseguiu o que queria, penetrou lentamente a ponta de seu pau dentro da minha boca. O gosto salgado de seu pré-gozo misturado com a minha saliva dançavam a minha boca, criando uma explosão de intensidade dentro de meu âmago que ao menos conseguia descrever como me sentia. Pontos vermelhos brilhavam pelos meus olhos, e a minha mente se enchia com imagens perversas, imagens profanas ao meu corpo, minha alma. Eu queria aquilo, sentia que era a única coisa certa que faria em toda a minha fodida vida.

Quando abri os olhos, ele já socava seu pau dentro da minha boca. Minha língua criava fricção pela extensão do seu pau, e ele ao menos se importava se eu me engasgava ou não. Parecia gostar. Ao mesmo tempo que o ar deixava meu corpo nas horas que o grandão puxava as correntes em meu pescoço, meu couro cabeludo ardia quando seus dedos se perdiam entre os fios. Eu queria mais. Porra, o que estava havendo comigo? Imagens da minha vida inteira passavam pela minha cabeça, imagens de momentos em que eu era feliz, uma criança feliz, uma adolescente normal. Até conhecer ele... Aquilo estava errado, e tentei puxar novamente minha cabeça. Não era certo, eu estava traindo o meu marido... Estava me traindo por gostar disso.

O pirâmide empurrou ainda mais o seu pênis dentro da minha boca, socando até as bolas fartas se chocarem com o meu queixo. O som era gutural, minha garganta com a falta de ar produzindo sons que arranhavam a minha carne e só sentia falta de água. Ele rosnava em resposta, parecendo adorar foder a minha boca daquele jeito, com violência, bruto. Foi quando, sem pensar muito, fechei os dentes com força, mordendo a extensão do seu pau ao ponto de sair sangue em minha boca. Ele não parou, me fodeu ainda mais. Seu sangue servia para umedecer os meus lábios secos, entrando e saindo como louco, como se a sua vida precisasse disso. Ele murmurava coisas que eu não entendia, ou talvez fossem grunhidos que me deixavam ainda mais molhada. Porra. Sua mão espalmou em meu rosto, onde senti o impacto com força em minha bochecha à medida que as minhas lágrimas se juntavam com a saliva e sangue do homem à minha frente. Aquilo era... Estranhamente bom. Me sentia morta, fodida pelo próprio demônio.

Minha garganta se fechou quando ele empurrou até não conseguiu mais, seu pau pulsando tão forte em minha boca que parecia que iria explodir em qualquer momento. Ele era sujo, depravado e gozou na minha garganta como se eu fosse o seu fundo de poço. Jatos quentes e fortes me enchendo enquanto eu engolia até a última gota. Gostaria de cuspir nele e perguntar se é bom, mas em minha posição, sairia morta dessa biblioteca, e não, acorrentada.

My f*cking Pyramid Head Onde histórias criam vida. Descubra agora