O Tão Esperado Encontro.

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Oiee, antes de começar gostaria apenas de dar alguns recados:

1 - Essa é provavelmente a minha última fic Freenbecky,

2- Essa fic é uma fic de estilo hot, onde após o segundo capitulo passa a ter muitos momentos hot, caso não goste por favor, não leia.

3 - A fic é na narrada na primeira pessoa, então sempre terão o ponto de vista da Freen e da Becky, e sempre que tiver o ponto de vista, aparecerá o nome de quem está narrando aquele ponto da historia.

Sem mais, espero que gostem e obrigada por ler.

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Freen Sarocha.


Meus olhos estavam presos no dela. Era impossível dizer em qual momento as coisas mudaram de simples interesse profissional para amor. Deitadas em minha cama, Becky permanecia me encarando, como que procurando alguma resposta em meus olhos.


— Amanhã teremos um longo dia, melhor descansarmos, não acha? — Sugeri deslizando meu olhar para os lábios dela.


Eu os amava. Eles eram tão perfeitos, se encaixavam de uma forma tão divina em meus lábios. Tudo em Rebecca Armstrong parecia ter sido feito para o meu agrado, ela era como uma bela encomenda feita apenas para mim.


— Acha mesmo que irá conseguir apenas dormir? — Provocou Becky arranhando minha nuca.


Precisava descansar, mas não conseguia resistir ao sorriso maroto dela. Logo estávamos nos perdendo no mais intenso prazer. Nossa vida havia mudado rapidamente, evoluído poderia dizer. Tudo havia acontecido de uma forma totalmente inimaginável em uma sexta feira de outono.


Seis meses antes.


O frio começava a se instalar em Bangkok, uma grata surpresa, já que tempos frios eram poucos vistos na Tailândia, mesmo que estivéssemos na estação adequada para isso. Andando pelas enormes ruas, de forma pretensiosa, olhava encantada para as crianças que brincavam nas praças, os casais de namorados que tinham seus momentos de carinho e os animais que pareciam mesmo em uma situação desfavorável para eles, brincarem entre si. Todos pareciam de sua forma feliz, mas talvez eu fosse a única a não me sentir daquela maneira. Parei de frente a um bar, onde pela placa de inauguração parecia ser a novidade por ali. Algumas pessoas entravam nele, o que indicava que ainda não tinha a clientela necessária. Era sexta feira, eu tinha terminado meu trabalho como atriz e sentia que precisava relaxar um pouco. Entrei no estabelecimento observando como o dono ou dona havia se dedicado a deixar o local o mais aconchegante possível. Escolhi um lugar próximo a bancada e rapidamente fui atendida por um gentil bartender. Non, nome que havia descoberto depois, era um jovem garoto que havia sido contratado a algum tempo pelo dono daquele lugar, ao qual havia ampliado a sua rede de bares para aquela parte de Bangkok. Non colocou em minha taça uma generosa quantidade de vinho tinto suave e me explicou como funcionava a dinâmica do local. Aos poucos o bar passou a aumentar de freguesia, alguns eram conhecidos meus, pois atuavam no mesmo ramo, outros eram pessoas com trabalhos normais, mas que vira e mexe alguém me reconhecia e pedia meu autógrafo. Era engraçado passar por aquilo de repente. Para a metade das pessoas, eu era apenas uma pessoa qualquer, já que eu era um tipo de atriz diferente. Aos poucos pude notar algumas agitações entre as pessoas ao me reconhecerem, e por alguns minutos senti todo o pânico me atingir.


Becky Armstrong.


Me olhei uma última vez contra o espelho. Um sorriso tímido se formava em meus lábios. Tomei minha última garrafa de água e após terminar os últimos reparos em minha maquiagem, saí do meu camarim. Cantar havia sido meu sonho por uma grande parte do tempo enquanto crescia, claro que eu tinha outras ambições, mas cantar havia sido uma das que mais se destacavam. Meus pais tinham ideias diferentes sobre o meu futuro enquanto eu crescia, minha mãe queria que eu fosse uma dona do lar, assim como ela, que encontrasse um bom homem e vivesse até o meu último dia na terra com ele, já meu pai queria que eu me formasse em marketing ou administração para poder cuidar dos negócios da família. Nenhum dos planos dos meus pais me enchiam os olhos, assim deixei o sonho de meu pai para meu irmão Richie que passou a cuidar dos negócios da família em Manchester, Inglaterra. Sai do país britânico e vim para a Tailândia, um país muito diferente economicamente de onde eu estava, porém não para realizar o sonho de minha mãe, de ser alguém do lar. Certo dia, após chegar em solo tailandês, me deparei com Saint Udomkaewkanjana, um homem cinco anos mais velho que eu, mas com uma sabedoria incrível, ao qual após me ouvir cantarolar uma música enquanto o aguardava, Saint me convidou para cantar em seu bar principal. Por quase seis meses trabalhei para ele em seu bar principal, ganhando pequenos fãs e aumentando ainda mais a renda de Saint. Estava mais do que feliz realizando meu sonho de cantar quando Saint me ofereceu mais uma oportunidade de aumentar meus fãs por cantar em seu novo bar, ao qual agora era no coração de Bangkok, uma oportunidade e tanto para alguém como eu que sonhava com voos mais altos em minha carreira. Naquela noite de sexta feira de outono, após me preparar para minha estreia, olhei pela cortina encarando a plateia cheia, eram poucos rostos conhecidos, o que fazia daquele momento algo ainda mais especial.


— Preparada? Acabei de passar pelo salão e a casa está cheia de pessoas influentes. — Sussurrou Irin me assustando.


Irin Urassaya era uma das instrumentistas que tocam enquanto eu cantava, mesmo ela sendo dois anos mais velha do que eu, tínhamos muito em comum, ela sempre estava ali me apoiando quando eu mais precisava.


— Acho que hoje será não apenas a minha como a sua grande oportunidade. — Sorri para Irin.


Ela apenas concordou com a cabeça, Saint de repente apareceu com seu sorriso doce dizendo palavras encorajadoras, como ele sempre fazia em toda a noite que ele julgava ser importante. Segui para o palco sentindo meu coração disparar, entretanto, meu coração iria sair por minha boca mais tarde. Enquanto cantava Because Of You, uma música ao qual tinha muito sentimento para quem estivesse apaixonado, meus olhos que percorriam o palco a procura de alguém que estivesse apreciando a música além da bebida, me deparei com ela. Minha voz falhou, fazendo com que Irin me encarasse surpresa, pois erros como aquele não aconteciam comigo. Mesmo com meu pequeno erro, fui aplaudida por todos assim que a música acabou, inclusive por ela. As luzes abaixaram e naquele momento, Irin me puxou para perto dela.


— Você está bem? O que aconteceu no palco?


— Ela está na plateia, Irin.


— Quem? — Questionou Irin sem entender o que estava acontecendo.


— Freen Sarocha. — Sorri ao dizer o nome dela.


— Freen Sarocha? O que é ela? Uma empresária de sucesso? Alguma amiga de seus pais? — Indagou Irin confusa.


Irin não a conhecia e eu não podia culpá-la, estava pronta para explicar a Irin sobre quem era Freen, quando Saint apareceu e junto com ele o motivo de todo o meu descontrole no palco: P'Freen

Girl Crush - Freenbecky.Onde histórias criam vida. Descubra agora