Entregues.

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Becky Armstrong.


A cama balançava com maldade, eu amava quando ela estava daquela forma, inspirada. Podia ouvir o barulho da cabeceira agredir a parede por conta da força empregada por Freen em me transformar em sua mais uma vez. Eu não era fã de strap on, mas estava me transformando com Freen. Ela usava aquilo muito melhor do que os homens usavam seus pênis de verdade, talvez em outra vida ela fosse um homem, por isso sabia trabalhar tão bem, ou o seu diferente trabalho a transformava em uma profissional tão boa no sexo. Meus gritos ecoavam pelo quarto e se misturavam ao barulho de nossas peles se encontrando, assim como os gemidos mais contidos dela. Eu estava perdida. Agarrei meu corpo ao dela, deixando arranhões em suas costas enquanto, Freen, inspirada mais uma vez me dizia palavras extremamente sujas, ao qual ela jamais falaria em situações fora da cama. Tudo era tão perfeito com ela, eu jamais poderia sentir tamanho prazer com outra pessoa. Freen foi até o fim do strap on, me fazendo urrar de prazer, seus dedos estavam massageando meu pequeno botão entre as pernas, enquanto ela entrava e saía com força de dentro de mim. Era tão prazerosos, eu não conseguia imaginar estar em um lugar melhor do que aquele, nem em um milhão de anos. Me sentia nos filmes em que ela atuava e só aquilo já me deixava extremamente excitada. Alguns minutos foram necessários até que eu cheguei ao ápice, derramando meu prazer pelo strap on dela. Freen, chegou alguns minutos depois, algo que sempre acharia prazeroso demais de assistir.


— Você é perfeita, Becky. — Sussurrou ela mordendo levemente o lóbulo da minha orelha.


— Poderia dizer o mesmo a você. — Devolvi o elogio.


Apenas sorrimos enquanto nossas respirações se regularizavam mais uma vez. Não existia melhor lugar do que estar nos braços dela, Freen se deitou ao meu lado ainda com o strap on em seu corpo, porém não estávamos uma olhando para a outra, o teto pareceu mais reflexivo e após aquele momento de puro prazer, muito precisava ser dito.


— Aquele cara ...


— Não quero falar sobre o Ken. Porque não esquecemos ele e aquela mulher que estava praticamente caindo nos seus braços e temos um momento apenas você e eu novamente, Freen?


Estava impaciente em pensar naquela mulher. Eu amava enlouquecidamente Freen, de uma forma que nunca havia acontecido e agora lá estávamos nós sendo flertadas por pessoas que claramente não nos interessava. Eu não era ciumenta, pelo menos me considerava assim.


Freen Sarocha.


Becky era engraçada quando estava com ciúmes. Eu podia sentir aquilo, mas no fundo eu estava igual em relação àquele homem. Voltamos a fazer amor, não tirei o strap on, queria continuar a penetrando daquela forma, Becky gemia gostoso quando eu a chupava ou mesmo a penetrava com meus dedos, mas nada se comparava a quanto eu utilizava o strap on nela. Talvez fosse pelo fato dela ser mais nova e gostar de uma adrenalina adicional, ou talvez porque ela havia me confidenciado que os filmes que ela adorava ao qual eu era a protagonista, eu utilizava aquele material para intensificar uma transa. Era tão gostoso fazer aquilo com ela. Eu quase gozava com seus gemidos, sem precisar ser tocada por ela. Becky arranhava minhas costas enquanto falava palavras safadas. Eu ia até o fim e quase o retirava por completo de dentro dela. Eram vinte e poucos centímetros que conseguiam fazer um gostoso estrago nela. Me sentia superpoderosa fazendo aquilo, adorava quando ela implorava ou até pedia para parar um pouco, eu não era alguém religiosa, mas ouvi-la falar "Oh Deus!" De forma tão sofrida era prazeroso demais. Estávamos perdidas uma no corpo da outra. A cama balançava mais uma vez, a cabeceira batia na parede pela forca empregada por mim, o barulho de nossas peles se encontrando ecoavam por todo o ambiente, fazendo com que tudo fosse ainda mais provocativo. Não demorou para que ela chegasse ao ápice, continuei mais um pouco dando a Becky múltiplos orgasmos. Ela se contorcia em meus braços e aquilo me animava ainda mais. De repente senti meu corpo pegar fogo e acabei gozando sem que ela me tocasse, apenas com seus gemidos e gritinhos. Era assim que um homem se sentia? Claro que ele deveria sentir mais pelo prazer que o seu membro lhe proporcionava, mas uma parte deveria ser assim. Eu me sentia muito mais sortuda por ser uma mulher, mas sempre havia tido aquela curiosidade sobre isso e Becky tinha me saciado. Eu a amava. Não precisava fingir como acontecia todas as vezes em minhas cenas, tudo era real, cada toque, cada gemido, cada arranhão, nada era fabricado.


— Você irá me matar desse jeito. — Arfou ela ofegante.


— Só se for de prazer. — Sussurrei finalmente saindo de dentro dela.


Becky gemeu a cada segundo que o strap on saía de dentro dela me deixando molhada novamente, assim que tirei todo o objeto, saí de cima dela, deslizando minha boca por todo o seu corpo. Encaixei minha boca em sua intimidade e antes que ela pudesse falar qualquer outra coisa ou perguntasse o que estava ocorrendo, comecei a chupá-la com muito desejo. Becky gemia descontroladamente, enquanto empurrava minha cabeça ainda mais contra sua intimidade com suas mãos. Eu queria devorá-la por inteiro, e o melhor era que ela sentia aquilo. Ela gritava para que eu não parasse e logo estávamos novamente no mesmo cenário de minutos atrás. Becky gozou pela sexta vez, ficando com o corpo completamente mole. Quando deslizei meus dedos até a intimidade dela, Becky me barrou indicando que não aguentava mais. Eu a entendia, existia uma quantidade de vezes em que o corpo conseguia gozar sem causar dor a pessoa e por mais que já tivéssemos feito por mais vezes em outros momentos, agora, naquele instante, Becky só aquentava até seis vezes. Deitei-me ao lado dela na cama e deixei um beijo em sua testa suada. A envolvi em meus braços a abraçando por trás e dormimos tranquilas. Tudo parecia perfeito, Rebecca Armstrong era a melhor coisa que havia me acontecido e eu não estava disposta a renunciar a ela.


Becky Armstrong.


Meu corpo estava extremamente doloroso. Acordar naquela manhã havia sido mais do que diferente dessa vez. Claro, eu não me arrependia do prazer causado por Freen, mas era doloroso andar, Freen havia dado o melhor dela para mim. Quando os primeiros raios de sol adentraram em minha janela, olhei para o lado, observando o quão linda Freen era. Eu era uma mulher extremamente sortuda.


— Que horas são? — Indagou Freen ainda sem abrir os próprios olhos.


Ela estava tão cansada como eu, mas existia uma diferença, ela ficava ainda mais linda daquela forma.


—Sete ou oito da manhã.


— Sete ou outo horas, Becky? Eu estou mega atrasada! — Gritou Freen praticamente pulando da cama.


A observei com um sorriso bobo, era engraçado vê-la naquela posição. Freen entrou no banheiro e enquanto o chuveiro era ligado, um simples toque da campainha me chamou a atenção. Eu sabia que não poderia me envolver na vida dela, mas a insistência no toque me fez colocar um roupão e caminhar até a porta, onde ao abri-la, meus olhos se depararam com alguém que eu não esperava ver fora das telas. 

Girl Crush - Freenbecky.Onde histórias criam vida. Descubra agora