Não Resistindo.

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Freen Sarocha.


Eu deveria? Minha mente me colocava em xeque quase todo o segundo após aquele momento. Becky, como ela gostava de ser chamada era uma mulher muito atraente, não podia negar que apesar de ela ser extremamente fofa, eu tinha a achado muito sexy. Não sabia definir o que ela tinha para que eu a categorizasse daquela maneira, contudo, achava que aquilo na verdade não importava. Parada em meu carro, com o motor ainda esquentando, enquanto Becky falava algo com Saint, comecei a pensar se deveria ou não levá-la para minha casa e transar com ela até perdermos as forças. Becky era quatro anos mais jovem que eu, estava na casa dos vinte anos e parecia ser uma garota com belas qualidades. Ela combinava com garotas mais meigas ou que não tivessem uma vida tão irregular quanto a minha. Todos aqueles pensamentos estavam rondando a minha cabeça quando Becky entrou em meu carro, ela estava com um sorriso tão grande que chegava a ser assustador.


— Podemos ir.


— Ah... Becky, você tem certeza disso? Não somos namoradas e apenas transar com alguém ao qual...


— Sei o que quero fazer, Freen. Quero apenas ter uma experiência com você. — Respondeu ela me cortando a palavra.


Algo que gostava nela era a sua sinceridade. Becky era direta no que queria, não gostava de muitos rodeios. Coloquei em minha mente que ambas queriam a mesma coisa, apenas uma pequena maratona de prazer, assim, afastei qualquer pensamento que me condenasse e segui para minha casa.


Becky Armstrong.


Ansiosa seria uma das diversas palavras que me resumiam naquele momento. Eu tinha uma vida sexual ativa, mas nada se compararia com o que estava por vir. Freen Sarocha havia sido por mais de três anos o meu sonho de consumo e agora eu estava no carro dela indo para a casa dela para receber o que eu considerava ser o melhor sexo. Tinha ganhado na loteria! No meio do percurso, ao qual eu já nem mesmo sabia para onde estávamos indo Freen estacionou o carro em um sexy shop. Uma nova surpresa para mim, pois não fazia ideia do que ela queria naquele lugar.


— Você sabe dirigir? — Questionou Freen desligando o motor.


— Não, pretendo aprender esse ano. — Respondi de forma tímida.


Eu já tinha vinte anos, uma idade boa para aprender a dirigir, meus poucos amigos, mas que eram muito especiais para mim, sabiam dirigir com extrema mestria, eu havia sido a única do grupo a ter certo medo em dirigir e sofrer algum acidente.


— Certo. Então fique aqui, não irei demorar. — Avisou Freen saindo.


O que ela pretendia comprar? Eu não fazia a menor ideia, mas a conhecendo sabia que ela não iria decepcionar. Quase vinte minutos de uma longa espera, ao qual um dos joguinhos do meu celular foi o meu resgatador do tédio, Freen apareceu, colocando algumas sacolas no banco de trás, instigando minha curiosidade.


— Quer parar em algum outro lugar? Só tem mais um mercado próximo. — Explicou Freen me encarando.


Pensei por alguns minutos, não sentia a necessidade de nada, assim apenas neguei com a cabeça. Freen deu partida e seguimos o nosso caminho. Eu já não conhecia nenhuma das ruas e nem a avenida ao qual Freen entrou, mas por algum motivo eu confiava fielmente nela. Demorou um pouco mais de dez minutos até finalmente Freen estacionar o carro, em frente à uma casa que ficava afastada das demais, mas que tinha um charme único.


— Bem-vinda a minha casa. — Comentou Freen desligando o motor do carro.


Saí de dentro dele observando o lugar, a rua era extremamente silenciosa, talvez fosse por conta do horário ou porque existia uma distância considerável entre as casas. Freen retirou as sacolas do banco de trás e seguimos para dentro da casa dela. Como uma boa fã deveria ter tirado diversas fotos, explorado cada canto da casa e guardado o máximo de lembranças, mas assim que a porta foi fechada, meu lado pervertido, ao qual só saía quando assistia aos vídeos de Freen me atacou, trancando o meu lado mais educado e romântico. As mãos dela acatavam meu corpo, procurando por não sei o que. Arranhei levemente as costas dela por dentro da camisa que ela usava, enquanto beijos ardentes eram trocados. Uma batalha sem fim quanto a quem deveria ter o controle do beijo começou, ela estava decidida a ganhar e eu não queria ser a perdedora daquilo.


— Última chance. Quer desistir? Porque eu não costumo parar até seu corpo não aguentar mais. — Sussurrou Freen dizendo a mesma frase que costumava dizer em seus filmes.


— Sempre quis isso. — Arfei mordendo o lóbulo da orelha dela.


Um sorriso maldoso saiu dos lábios dela, talvez Freen estivesse no mesmo desejo que eu, pois havia mudado um pouco seu jeito. Seguimos as cegas até o quarto dela, onde nossas roupas encontraram o chão, Freen me levou até o banheiro que ficava no quarto e depois de preparar tudo referente a banheira, Freen foi a primeira a entrar, sendo seguida por mim.


— Se prepare, senhorita Armstrong, pois hoje você irá ser inteiramente minha. — Afirmou Freen me deixando ainda mais empolgada.


Entrei na banheira sendo seguida pelos olhares intensos dela. Quando me encaixei entre suas pernas, Freen passou a distribuir beijos em minhas costas, enquanto suas mãos já bem rápidas, encontravam minha intimidade. Não havia preliminar, talvez ela não quisesse e sinceramente eu não via necessidade naquilo também, já estava tão excitada com ela e com tudo que estava acontecendo que não me importava se ela quisesse me preparar para o grande momento. Deitei minha cabeça no ombro dela enquanto com uma mão ela abria gentilmente minha intimidade e com a outra selecionava os dedos que iriam massagear meu pequeno botão e qual iria me penetrar. Arranhei todo o braço dela sentindo o prazer me consumir. Freen era perfeita! Ela era extremamente habilidosa com os dedos, meus ouvidos estavam sendo inundados de palavras sujas vindas dela, mordia meus lábios em cada minuto, tentando me manter o máximo de tempo sem chegar ao ápice. Logo meu corpo passou a indicar que não teria mais forças para segurar o prazer e com um gemido bem mais alto que o normal, cheguei nas mãos dela, sentindo que aquele seria o primeiro de vários.


Freen Sarocha.


Ela era viciante. Seus gemidos eram apaixonantes. Durante meu trabalho tinha ouvido os mais diversos gemidos, já que sempre estava com uma atriz diferente, mas nenhuma se comparava a ela. Os gemidos de Becky eram tão viciantes que era impossível ouvir apenas uma vez. Eu queria mais, era difícil aquilo acontecer, mesmo com garotas ao qual eu me relacionava fora dos set. Assim que senti que ela havia se recuperado, novamente a possui, ouvindo aquele gemido perfeito novamente em meu ouvido.


— Terceiro round? — Questionei quando ela gozou pela segunda vez para mim.


— Me dê apenas cinco minutos. — Arfou ela.


Uma garota ao qual não negava "fogo", Rebecca Armstrong era de fato o meu pedido de presente de natal fora de data. Aquela noite ela seria totalmente minha. 

Girl Crush - Freenbecky.Onde histórias criam vida. Descubra agora