Poemas e Dúvidas

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IMPORTANTE

Pessoal, no meu tempo livre ou eu escrevo ou eu leio fanfics. Como eu venho atualizado com frequencia eu não tive tempo de ler nenhuma outra fic da rosa nas últimas tres semanas. Mas ontem eu resolvi dar uma olhada, e não gostei do que eu vi.

Uma outra escritora vem pegando detalhes super característicos da minha história e postando como se fosse dele, desde o plot até a algumas falas que estão até presentes na sinopse. Confirmei que isso não era apenas coincidencia porque a minha história está em uma lista de leituras dessa pesssoa.

Isso me deixou tão mal que eu apaguei completamente esse cap e reescrevi ele até que fizesse questão que não fosse algo cliché demais. Eu escrevo com muito cuidado e tento fazer plots diferentes, fugindo de tropes, para que as minhas histórias sejam apenas minhas - mas essa já é a segunda vez que isso acontece comigo no wattpad, e da última vez eu migrei completamente pro AO3, escrevendo apenas em inglês.

Essa é a minha primeira fic em portugês em quase três anos.

Então, estou deixando claro mais uma vez, que eu tenho todos os direitos autorais dessa história. Se alguem quiser escrever algo baseado/inspirado que entre em contato diretamente comigo antes para deixar claro e a gente conversar educadamente.

Eu continuo postando essa fic apenas pelo amor que eu tenho a vocês, meus queridos leitores, que nessas últimas semanas me fizeram extremamente feliz com as suas reações e comentários. Obrigada por isso!





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Alice tamborila os dedos na mesa de madeira em um ritmo já bem familiar. Ela conta mentalmente, um, dois, três - um, dois, três, quatro; um, dois, três - um, dois, três, quatro. O barulho de fundo do restaurante, com seus murmúrios e tilintar de talheres, lentamente a faz concentrar mais, e Alice sente seus ombros relaxarem. O ambiente é bonito, rústico, com peças e decorações em tons neutros escuros que dão descanso aos seus olhos, tão acostumados com a gritaria visual que o Rio de Janeiro oferece. Uma cidade grande e caótica, como tantas outras espalhadas por esse planeta chamado Terra.

Alice encontra um canto confortável na parede atrás de Anne para onde seus olhos vagueiam, e se deixa levar, pacientemente esperando a holandesa escolher algo do cardápio. Um, dois, três - um, dois, três, quatro; um, dois, três - um, dois, três, quatro, ela continua tamborilando os dedos, o ritmo cada vez mais automático.

Tinha um novo filme que Alice queria ver no cinema. Ainda faltam alguns meses para a estreia, mas os trailers e as campanhas misteriosas já capturaram sua atenção. Longlegs era o nome do filme de terror, e o trailer era intrigante: uma foto de família, seguida por uma ligação do pai para a polícia, contando em uma voz transtornada que algo estava errado com a filha, que aquela não era sua filha, e que o melhor momento para ligar era enquanto ela dormia à noite.

Alice gosta mais de filmes de terror do que de romances. O terror, para ela, é um dos gêneros que mais se esforça para inovar, e Alice aprecia isso profundamente. Será que Rosamaria gosta de filmes de terror? Alice se pergunta. Talvez sim, talvez não... Rosamaria tinha um jeito durão, mas Alice suspeitava que ela poderia ser do tipo que sentia cócegas com facilidade. Quem sabe, não seria a mesma coisa com filmes de terror?

A ideia de ver Rosamaria tentando esconder o medo, talvez cobrindo os olhos com a mão, faz Alice quase sorrir. Seria divertido.

"Ai, Carol, escolhe para mim? Tem tanta coisa e você sabe o que eu gosto mais." A voz de Anne interrompe seus pensamentos. Alice pisca, saindo do devaneio, e vê Anne passando o cardápio para Carol. A ruiva se ajeita na cadeira, seu corpo antes relaxado e a coluna ligeiramente inclinada enquanto pensava em nada importante.

risk | rosamaria montibellerOnde histórias criam vida. Descubra agora